quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Pela extinção dos índios no Brasil



Jader Christo
             Na qualidade de neto de índio, fico chocado quando vejo um turista sendo recebido por um bando de coitados, ornados ridiculamente com penas de plástico, falando com sotaque de “caboclo” incorporado de Umbanda e dançando uma dança estranha com se tivessem um espinho em um dos pés e circulando mancando e grunhindo por uma “aldeia” mais deprimente ainda.
             Lógico que eu não ficaria tão indignado, se após essa apresentação, cada índio vestisse uma roupa decente, entrasse no seu carro e fosse para um casa decente.
            Mas continuam lá, vestindo trapos e morando indignamente.
            É a discriminação cruel a qual são submetidos todos da etnia.
             E justamente esta sociedade que vive bradando insistentemente por direitos de “esses” e ”daqueles”, é que acha normal manter pessoas como se fossem animais exóticos.
             Quem achar que índio deve viver lá no mato, fazendo cocô na moita, morando numa oca fedida, sem calca, e se limpando com folha, deveria levar a própria família pra lá e sentir se é bom
 Voltará cheio de picadas de mosquito, vermes, malária.
 Não é justo, não é direito.
 O índio só é considerado um problema  porque a sociedade insiste em considerá-lo sub-raça exótica, um bichinho primitivo, numa atitude discriminativa, preconceituosa.
 Se existe um problema, este seria resolvido com uma atitude:
 Considerá-los seres humanos participantes da sociedade e...
 Trabalho.
 Colocar todo mundo pra trabalhar
A proposta é a seguinte:
Reunir todas as etnias, xavantes, tupis, ianomâmis.
Recolher as carteiras da FUNAI e distribuir carteira de trabalho.
E mandar todo o mundo procurar serviço. Participar da sociedade.
            O mundo girou, a sociedade moderna é mais confortável, e o índio (na condição de etnia), tem o direito a participar disso, embora muitos deles não saibam.
            E embora ainda exista uma legião de preconceituosos, cravejados de “boas intenções” (que o diabo os carregue) que os querem assim, primitivos.
            Claro que, se alguém ficar enchendo a cabeça deles com essa historia tradição, eles vão sempre acreditar que aquilo bom.
É um preconceito cruel achar que índio não pode evoluir.                   
É chamar a todos de sub raça e iludir dizendo que eles têm que morar na selva.
            Se fosse pensar desta forma, os descendentes de portugueses teriam que passar a vida plantando uva e pescando bacalhau e os descendentes de japoneses só poderiam plantar arroz.
Claro que não é assim.
            Todas as raças e povos que chegaram aqui no Brasil usam a tecnologia e o conforto disponíveis no mundo moderno.
             Todos têm esse direito.
            É lógico que tem uma meia dúzia lá na selva que não querem mais nada com o batente, pois já perderam o trem da história, mas então vamos então educar e preparar os filhos para viverem o mundo moderno.
            Até porque, de qualquer forma, os jovens indígenas acabam vindo pra cidade mesmo, e sem nenhum preparo, porque algum idiota decretou que eles deveriam receber cultura regional , própria para indígenas, ou seja...nada.
Diriam: Temos que preservar cultura!
Cultura? Que cultura?
            Se tomarmos como exemplo os descendentes de alemães em Santa Catarina, que, para preservar a cultura, todo mês de outubro vestem roupas típicas. Reúnem aquelas alemãezinhas lindas de cinema.
E  desfilam!
 E enchem a “fuça” de cerveja e festejam!
Mas, na segunda feira... Vai lá ver!                                          
Todo mundo “a” um serviço.
Não tem ninguém parado esperando verba de governo para serem mantidos.
E sabemos  que alemão tem muito mais cultura que índio.
Porque se “olhar” direitinho.
Índio não tem cultura nenhuma, índio na sabe de nada.
Você passa seis meses numa tribo e não aprende nada: os caras não sabem de p. nenhuma.
AH! Porque índio tem cerâmica milenar!
Cerâmica?
Que cerâmica?
Um vaso mal feito, “safado”. De barro mal cozido
Se colocar água, vaza.
E se colocar mantimento, quebra!
            Um vaso que ninguém tem coragem de colocar na sala de estar, perto de um vaso de porcelana chinesa.
Quebra a toa, vaza tudo que coloca dentro
Isso é técnica?
AH! Porque Índio tem pajelança!
Que pajelança?
Lembra do Augusto Ruschi?
Aquele que desenhava beija flores?
O Raoni (com aquele piercing  estúpido no beiço) fez pajelança pra curar ele.
Resultado?  Morreu!
Claro! Aquilo não vale nada.
Um “maluco”, cheio de “pinga”, grunhindo, que nem um macaco, vai curar alguém?
AH! Mas índio tem que honrar ancestrais!
Que ancestrais?
Índio não sabe nem quem é o pai!
Vai honrar que ancestral?
É uma bobageira, uma conversa fiada que não sei como as pessoas de bom senso aturam essa palhaçada.
É de doer.
            Tem gente que diz que índio conhece os segredos da floresta, conhece ervas...
Ervas!?
            Sejamos francos:
            Qualquer “Pai de Santo” sabe prescrever uma receita de ervas melhor que índio.
            Qualquer médiun pode baixar um caboclo, que é índio também, e fazer isso.
            A pessoa marca uma consulta no terreiro, a Entidade indígena (ou africana) faz o download, senta no toco e avia uma receita completa de ervas.
            E ainda acrescenta um banho de descarrego pra aliviar as tensões, mais um defumador pra espantar os maus espíritos e os mosquitos.    
                   E outra: após prescrever a receita, a Entidade volta pra Aruanda, o “aparelho” toma seu rumo, e vida que segue. E não custa nada para os cofres públicos.
Os cristãos dirão que tem que  evangelizar os índios.
Pra quê?
AH! Os filhos de Moisés...
Mas o quê um índio em a ver com Moises?
Com Isaías?
Os índios já têm uma legião de entidades pra cultuar;
È cabocla jurema, caboclo cobra coral, Cacique Ubirajara, Tupinambá...
Ainda vão “encher” a cabeça dos “caras” com Efrain, Elias, São Pedro, São Miguel...
Ah! Mas só Cristo salva!
Relativo ...
                     Quando o índio morrer, a própria Cabocla Jurema pega o cara, leva lá na porta do Céu , chama são Pedro e conversa...
- Foi Cristo que mandou?
- Não, São Pedro, mas o cara é gente boa, trabalhador, tomava umas cachaças de vez em quando, mas isso é de Lei.
E Deus é pai de todos, tudo se ajeita.
Não precisa de Pastor nem padre pra “encher o saco” dos índios.
Já basta o genocídio que os jesuítas promoveram.
Outra coisa: ONGs
Esses “caras” terão vai tomar um  rumo rapidamente.
Eles adoram que existam índios, porque assim podem conseguir recursos e verbas de tudo quanto é lugar do mundo .
Não sei pra quê, mas a “boca” deve ser boa , pois  ninguém quer largar o osso.
Chama-se o chefe da  ONG:
- Aí bonitão , tua ONG é da onde?
Da França?
Então volta pra lá e vê se acha um descendente do Asterix dá boa vida pra ele.
Preserva a cultura gaulesa.
E “vaza” batido daqui!
A proposta é dar ao índio o direito que todos têm.
                          Já viram uma escola numa aldeia indígena? Teto de palha, todo mundo sentado no chão, uma vergonha. Fazendo xixi na moita. E acham uma vantagem?
OH! índios sendo alfabetizado.
E alfabetização lá é meta de alguma coisa?
 A meta tem que ser o equilíbrio social
                        Dessa forma o cara quando crescer só pode fazer duas coisas: ou trafica as coisas da floresta (vende bicho, madeira) ou faz artesanato indígena.
Alias, um artesanatozinho “sem vergonha”, mal feito.
 Qualquer ex-hippie , “chapado” de maconha faz artesanato melhor nas calçadas.
- Ah! A floresta precisa do índio!
Floresta não precisa de índio
Floresta precisa do passarinho que come uma fruta aqui e “caga” a semente acolá e assim vai replantando tudo.
Mas índio?            
Índio come peixe e farinha.
Cocô de índio é uma fedentina danada.
Só semeia mosca varejeira.
Floresta não precisa de índio.
Aproveita e acaba com essa mamata de FUNAI.
Verba pra tudo quanto é lado       
Verba pra preservar a flecha Xavante..
Verba pra preservar a chocalho Bororó.
Quem acredita nessa farsa?
A verdade é que colocam um presidente na FUNAI, depois diretores.
O diretor coloca o filho.
O filho traz a neta.
Aí vem um cara e come neta e entra também.
            Se for igual a certa neta “galinha” de Brasília, teremos  que abrir um departamento só para os comedores de netas.
                        Uma “festa” que só serve pra sustentar mais vagabundos ainda.
A proposta é a seguinte.
                        O Índio trabalha normalmente de segunda a sexta (se não houver hora extra)
                        Sexta feira, final de expediente: marca seu cartão, guarda as ferramentas direitinho, pendura o fardamento (ou leva pra lavar).
                        E vai pra TABA.
                        Junta seus pares, aquelas indiazinhas com os peitos bem pluminhos.
                        E  Rop, Rop, Rop.( do inglês  Hop, Hop, Hop)
Vai socar chão o final de semana inteiro.
Enche  os “cornes” de cachaça.
E assim preserva a cultura.
Mas...
Segunda feira, 7 horas da manha.
Chega ao serviço. Marca cartão.
Veste seu fardamento... EPI completo
Passa a mão numa ferramenta
E ao invés de caçar quati, vai caçar serviço
Vai trabalhar.
Isso sim será a verdadeira cidadania para essa etnia que insistem em chamar de sub raça e decretam sua exclusão social eterna.
Ao fim dos índios.

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