Comentário 157 - 20 de janeiro de 2013
Assuntos: Fatos velhos e novos, Ideais, dívida e interesses, Sem noção, Mentiras e Portos
Fatos novos e velhos
A intervenção militar francesa no Mali supostamente a pedido do Governo de Bamako visa suster o avanço radical islâmico e a ameaça inaceitável à integridade de alguns cidadãos franceses (vivem cerca de 5000 naquele país) traz velhas lembranças de uma epopéia ainda viva em nossa memória – as Cruzadas.
Não há como deixar de comparar. O que provocou as Cruzadas, pelo menos inicialmente, foram os maus tratos aos cristãos pelos radicais islâmicos, tal como agora ocorre em todo Oriente Médio –perseguições, incêndio de igrejas, assassinatos e estupros. Dificilmente haverá um cristão que não sinta uma ponta de revolta ao ver essas notícias – e somos mais de dois bilhões.
Tal como nas Cruzadas, novamente os franceses se mostram mais dispostos a tomar a frente dessa reação. Já mostraram isto na Líbia entretanto, há quem considere que por detrás desta ação militar francesa (e ocidental) se escondem outros interesses, que no caso do Mali estariam relacionados com a Areva (empresa de extração de urânio).
Isto ainda nos lembra o passado, nem todas as Cruzadas foram motivadas por um ideal, a IV Cruzada então, financiada pelos venezianos, foi onde a cupidez se revelou mais forte e quebrou a espinha de Bizâncio, tornando impossível os nobres objetivos que em parte impulsionavam aquelas epopéias.
As motivações de cada soldado podem ser variadas, mas a do Estado Francês é fácil de deduzir: relaciona-se com o urânio, do qual a França depende assim como de ouro e de outras jazidas.
Melhor para nós. Há muito suspeitávamos de descaminho de nosso minério radiativo via Guiana Francesa. Que vão buscá-lo em outro lugar.
Há «grave risco de uma nova recessão mundial» se não forem adotadas medidas de combate ao desemprego.
O diretor do relatório da ONU sobre a «Situação e Perspectivas da Economia Mundial 2013 afirmou que o «agravamento da crise na zona do euro, o abismo orçamental nos Estados Unidos e um abrandamento brusco da economia chinesa poderão causar uma nova recessão global. A ONU considera que as atuais políticas econômicas baseadas na austeridade fiscal e nos cortes orçamentais «não conseguem oferecer o que é necessário para incentivar a recuperação econômica e conter a crise do emprego».
Ideais anticapitalistas e / ou interesse estrangeiro
Sem a bandeira comunista para se opor ao capitalismo, aos anticapitalistas restou o ambientalismo e o indigenismo, que ao final do século XX, uniram-se formando um movimento contrário a qualquer projeto desenvolvimentista. No Brasil isto é tão forte a ponto de seguir freando por mais de três décadas o processo de desenvolvimento do país.
Foram poucos os projetos de desenvolvimento no Brasil que não esbarraram e estagnaram ante alguma resistência, seja de terra indígena, unidade de conservação, comunidade quilombola ou comunidade tradicional. Raramente, por reivindicações legitimas, mas são grupos se opondo de forma veemente e sistemática contra qualquer iniciativa ou obra de desenvolvimento. Sempre contrários à aberturas de estradas, ferrovias, hidrovias ou usina hidrelétrica, em grande parte obras que os beneficiariam pessoalmente, fizeram o jogo do grande capital internacional, regiamente recompensados por eles. A progressiva conscientização da nossa gente já gera animosidade da sociedade brasileira que quer e precisa do desenvolvimento e esses ambientalistas/ indianist as sempre nos prejudicam.
Dívida histórica e / ou interesse estrangeiro
Interessante esta nova maneira de perturbar o Brasil.
Quilombolas, que não são quilombolas nem mesmo seus descendentes sempre reivindicando terrenos estratégicos tais como o, centro de lançamento de foguetes de Alcantara e a base naval de Aratu, além de terra de outros e de uma cidade inteira (S. Mateus ES) .
Indígenas, que nem sempre são indígenas sempre fazendo manifestações e impedindo a construção de hidroelétricas, reivindicando terras alheias e outras sobre ocorrências de ricos minérios, fechando estradas, cobrando pedágios etc., Tudo a comando de ONGs ligadas ao estrangeiro. A política indigenista no Amazonas é ditada pela COIAB, uma ONG anglo-americana que oferece dinheiro para quem se declarar índio e paga aos pais que registrarem os seus filhos como indígena. Os municípios de Benjamin Constant, Atalaia do Norte, Tabatinga, Tapauá, Autazes, estão quase todos tomados por territórios indígenas, onde não tem índio, só existe índio na mente dos dirigentes da COIAB e da FUNAI.
Quilombolas, que não são quilombolas nem mesmo seus descendentes sempre reivindicando terrenos estratégicos tais como o, centro de lançamento de foguetes de Alcantara e a base naval de Aratu, além de terra de outros e de uma cidade inteira (S. Mateus ES) .
Indígenas, que nem sempre são indígenas sempre fazendo manifestações e impedindo a construção de hidroelétricas, reivindicando terras alheias e outras sobre ocorrências de ricos minérios, fechando estradas, cobrando pedágios etc., Tudo a comando de ONGs ligadas ao estrangeiro. A política indigenista no Amazonas é ditada pela COIAB, uma ONG anglo-americana que oferece dinheiro para quem se declarar índio e paga aos pais que registrarem os seus filhos como indígena. Os municípios de Benjamin Constant, Atalaia do Norte, Tabatinga, Tapauá, Autazes, estão quase todos tomados por territórios indígenas, onde não tem índio, só existe índio na mente dos dirigentes da COIAB e da FUNAI.
Na Marambaia (área de experimento de armamento do Exército) tem uma reivindicação quilombola patrocinada pela ONG Koinonia, apoiada por: “Christian AID Norwegian Church Aid, Church World Service, Canadian International Development Agency, United Church of Canada e Church Development Service” (pode ser conferido no site www.Koinonini.org.br).
Sem noção
No Poder legislativo - A Câmara decidiu ter atividade propriamente parlamentar em apenas um dia na semana, o que permite aos deputados chegar a Brasília na terça, para a sessão da tarde, e cair fora na quinta. Para passarem duas noites em Brasília a Câmara vai reformar os 463 apartamentos e modernizar-lhes os equipamentos. O País gastará na reforma de apartamentos. A reforma dos apartamentos usados por deputados federais, em Brasília, vai custar pelo menos R$ 280 milhões aos cofres públicos. Os amplos imóveis têm até banheira de hidromassagem. No Senado, tivemos senadores recebendo cerca de meio milhão para cobertura de pequ enos gastos no correr do ano. Está chegando as raias do insuportável.
No Poder Judiciário - O TSE gasta R$ 3,7 milhões em horas extras/ mês e paga a servidor até R$ 64 mil. Há noticia que 567 funcionários da Justiça Eleitoral em novembro receberam valores que superam ate os salários dos ministros. Uma averiguação preliminar teria sido pedida pela ministra Carmen Lucia. Em consequencia dois altos funcionários teriam deixado seus cargos.
Em Minas - O governo estadual lançou um cartão para auxiliar famílias de dependentes químicos:o ´bolsa-crack´, vai liberar R$ 900,00 para internações e transporte. Mais do que ganha um professor e muito mais do que ganha um soldado do Exército
Malandragem “indígena”A antiga sede do museu do índio no Maracanã será demolida para as obras da copa. Índios e falsos índios que se apoderaram do imóvel há poucos anos declaram que é sua terra sagrada e que não sairão, mas... parece que aceitariam uma indenização ou um “aluguel social...eternamente. Certamente a indigna Funai apoiará a causa e o covarde governo do Rio cederá em todos os pontos.
As nevascas cobrem metade da Europa. Ano a ano o frio aumenta no Hemisfério Norte, mas sem noção insistem no aquecimento global.
Mentiras
Diz-se que na guerra a primeira vítima é a verdade. Pior ainda na política partidária. Todos os lados mentem, mas as piores mentiras são as que, para prejudicar aos adversários, prejudicam o País.Felizmente as mentiras tem pernas curtas, algumas muito curtas. Vimos mentiras afirmando o fracasso do pré sal visando a entrega do petróleo às multinacionais, serem desmentidas pela ampliação da produção, mas a mentira de pernas mais curtas foi o anuncio do próximo apagão, por conta do baixo nível dos reservatórios. Exatamente quando chuvas torrenciais em todo País causam inundações.
Pode até haver apagões no futuro, por culpa dos radicais ambientalistas que impedem as barragens, mas não agora.
O Gargalo nos portos e a privatização
O lançamento do PAC em 2007 representou um esforço para alavancar o desenvolvimento econômico e social do Brasil, obliterado ao longo de 12 anos pela ideologia então dominante. Entre os gargalos a serem equacionados teríamos os portos, muito importantes para o escoamento da produção. Na última década a movimentação de contêiners cresceu à taxa de 14%, exigindo medidas que incluem o capital privado, além de desonerar a carga tributária sobre os investimentos de infra-estrutura. Naturalmente os principais interessados serão os armadores.
É importante manter a privatização sob controle regulatório, que impeça formação dos oligopólios estrangeiros, o que poderá ocorrer com a proposta dos terminais privativos de "uso misto". Para concessões haverá competição. É necessário que ela continue depois das concessões. Isso exige regulação antecipando o oligopólio que pode ocorrer em leilões de "preço mais conveniente" quando podem ser manipulados os "preços seguintes", que estarão fora do alcance da agência reguladora.
No caso das concessões portuárias, armadores estrangeiros podem oferecer preços "simbólicos", porque manipulariam na frente o custo do frete, o que escapa a qualquer controle a não ser ao da concorrência. No final teríamos a entrega dos portos a um oligopólio de armadores sobre os quais não haveria controle. Mas, por que então só falar em armador "estrangeiro"? Apenas porque os nossos ou foram à falência (Netumar), ou foram liquidados (Lloyd Brasileiro) ou foram vendidos a estrangeiros (Aliança) por problemas próprios ou criados pelos governos.
Se o Governo não prestar atenção teremos mais um setor da economia na mão de estrangeiros, sem vantagem no preço dos fretes.
Informo aos meus correspondentes que mandarei novos comentários somente a partir de fevereiro .
Que Deus guarde a todos nós
Gelio Fregapani
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