15 de Janeiro de 2013 • 15h09
• atualizado às 16h03
Amanhã, Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP) e
General Motors fazem nova reunião na montadora para discutir o que será
feito dos 1.500 trabalhadores da planta local, que podem ser demitidos.
Segundo informou o sindicato nesta terça-feira, a reunião será realizada
às 9h e, como as demissões podem ocorrer a partir do dia 26 deste mês,
haverá uma “corrida contra o tempo para tentar impedir os cortes”.
Em agosto de 2012, sindicato aprovou um acordo para congelar e, tentar evitar, ao todo, 1.840 cortes. Desde então, segundo a entidade, cerca de 300 funcionários aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV). Para evitar as demissões, os metalúrgicos propõem a continuidade da fabricação do Classic em São José dos Campos; a produção local de modelos que hoje são importados; a retomada da produção de caminhões; entre outros.
O sindicato informou também que a Câmara de Vereadores de São José dos Campos agendou, para o próximo dia 24, uma audiência pública para discutir sobre os empregos na GM. De acordo com a entidade dos trabalhadores, serão convocados representantes do sindicato e da montadora.
Procurada, a GM informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que desde agosto - quando o acordo foi aprovado com o sindicato - não comenta publicamente o andamento do processo. A montadora lembra que, além da reunião de amanhã, estão agendadas mais duas com a entidade dos trabalhadores, na sexta-feira e no dia 22.
Entenda
A GM deixou de produzir três dos quatros modelos que eram fabricados em São José dos Campos: Corsa Hatch, Meriva e Zafira, apenas foram mantidas as atividades em relação ao Classic. No entanto, a montadora anunciou a redução da produção do modelo para 80 unidades por dia, ante produção anterior de 350 veículos ao dia. A empresa, contudo, informou ter aumentado a produção da pick-up S10, no complexo industrial.
Em outubro, os metalúrgicos do complexo conseguiram prorrogar com a montadora, do final de novembro para o fim de janeiro, a suspensão de um plano de demissões na unidade. Com o acordo, o período de suspensão de contrato de trabalho de 824 trabalhadores da linha de montagem foi estendido de 30 de novembro para 26 de janeiro, mesmo prazo em que a montadora concordou em continuar produzindo o sedã compacto Classic na linha, onde cerca de 900 funcionários atuam. Segundo o sindicato, a GM planeja cortar, ao todo, 1.840 trabalhadores da linha, que fabricava modelos antigos que acabaram sendo substituídos por veículos mais novos que estão sendo produzidos em outras fábricas da empresa no País. O sindicato diz ainda que a GM mantém intenção de transferir a produção do Classic para fábrica na Argentina.
Com base em estudos feitos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o sindicato da categoria informou que a GM já cortou 1.189 vagas, entre julho de 2011 e junho de 2012 e que só na unidade de São José dos Campos foram eliminados 1.044 postos.
Em agosto de 2012, sindicato aprovou um acordo para congelar e, tentar evitar, ao todo, 1.840 cortes. Desde então, segundo a entidade, cerca de 300 funcionários aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV). Para evitar as demissões, os metalúrgicos propõem a continuidade da fabricação do Classic em São José dos Campos; a produção local de modelos que hoje são importados; a retomada da produção de caminhões; entre outros.
O sindicato informou também que a Câmara de Vereadores de São José dos Campos agendou, para o próximo dia 24, uma audiência pública para discutir sobre os empregos na GM. De acordo com a entidade dos trabalhadores, serão convocados representantes do sindicato e da montadora.
Procurada, a GM informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que desde agosto - quando o acordo foi aprovado com o sindicato - não comenta publicamente o andamento do processo. A montadora lembra que, além da reunião de amanhã, estão agendadas mais duas com a entidade dos trabalhadores, na sexta-feira e no dia 22.
Entenda
A GM deixou de produzir três dos quatros modelos que eram fabricados em São José dos Campos: Corsa Hatch, Meriva e Zafira, apenas foram mantidas as atividades em relação ao Classic. No entanto, a montadora anunciou a redução da produção do modelo para 80 unidades por dia, ante produção anterior de 350 veículos ao dia. A empresa, contudo, informou ter aumentado a produção da pick-up S10, no complexo industrial.
Em outubro, os metalúrgicos do complexo conseguiram prorrogar com a montadora, do final de novembro para o fim de janeiro, a suspensão de um plano de demissões na unidade. Com o acordo, o período de suspensão de contrato de trabalho de 824 trabalhadores da linha de montagem foi estendido de 30 de novembro para 26 de janeiro, mesmo prazo em que a montadora concordou em continuar produzindo o sedã compacto Classic na linha, onde cerca de 900 funcionários atuam. Segundo o sindicato, a GM planeja cortar, ao todo, 1.840 trabalhadores da linha, que fabricava modelos antigos que acabaram sendo substituídos por veículos mais novos que estão sendo produzidos em outras fábricas da empresa no País. O sindicato diz ainda que a GM mantém intenção de transferir a produção do Classic para fábrica na Argentina.
Com base em estudos feitos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o sindicato da categoria informou que a GM já cortou 1.189 vagas, entre julho de 2011 e junho de 2012 e que só na unidade de São José dos Campos foram eliminados 1.044 postos.
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