O ladrão de diamantes Charlez Rodriguez, integrante de uma quadrilha sul-americana, foi preso após postar fotos de suas “férias” no Rio de Janeiro e em Londres. O rapaz, de 31 anos, foi detido pela polícia britânica no último dia 4 de dezembro, em Londres, quando foi parado por estar dirigindo de maneira suspeita pelas ruas da cidade.
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A perseguição a Rodriguez, de 31 anos, começou ainda em outubro de 2011, quando ele roubou aproximadamente £ 80 mil (R$ 240 mil) em joias de um vendedor da cidade de Manchester. Identificado pelo sistema de vigilância britânico, o rapaz, apesar de procurado, conseguiu fugir para a Colômbia cerca de um mês depois do crime. E, então, começou a postar no Facebook fotos de passeios pelo Rio de Janeiro – facilitando o rastreamento de si mesmo.
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Em 10 de novembro, ele comprou passagens para a Cidade Maravilhosa usando um passaporte falso e depois retornou para a Colômbia, sua terra natal. Tudo isso sob os olhares dos agentes britânicos. Em seu país, ele foi identificado por detetives – porém acabou não sendo preso por causa da política de não-extradição local.
O caso já parecia até encerrado quando, no último dia 4 de dezembro de 2012, Rodriguez foi pego passeando por Londres. O rapaz, novamente com passaporte falso, estava na cidade “curtindo” novas “férias” e publicando fotos no Facebook. No entanto, o criminoso acabou sendo parado pela polícia enquanto dirigia de forma considerada suspeita pelas autoridades. Quando suas digitais foram tiradas, ele foi identificado e, enfim, detido.
Nesta terça (15), Rodriguez foi levado à Corte de Manchester e conheceu sua sentença: cinco anos e quatro meses de prisão.
“A arrogância de Rodriguez foi impressionante. Depois de cometer um crime contra um vendedor de joias, ele voou para seu país, a Colômbia, onde sabia que não poderia ser extraditado. No entanto, sua falta de remorso foi evidente quanto ele viajou para o Brasil, enquanto ainda era foragido, e ficou postando fotos no seu Facebook. Mas a paciência é uma virtude e, enquanto ele achava que estava livre, nós estávamos buscando outras evidências para pegá-lo na hora certa. Gostaria de agradecer a todos que participaram da investigação e ajudaram a encerrar este caso”, destacou o detetive sargento Roger Smethurst, responsável pelas investigações.
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Via Daily Mail
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