terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Chávez: novo golpe, com direito a cadáver, recebe retoques finais em Havana



Sem fim – A novela sobre o caudilho bolivariano Hugo Chávez continua recebendo capítulos extras, dependendo da necessidade do núcleo duro do Palácio Miraflores, sede do Executivo venezuelano. Enquanto informações dão conta que o quadro de saúde de Chávez é grave e teria piorado sobremaneira, o vice-presidente Nicolás Maduro surge a cada instante com uma notícia nova e positiva, que não coaduna com a realidade.
A mais nova informação oficial do governo de Caracas garante que Hugo Chávez está bem, lúcido e se recuperando da cirurgia. Maduro disse também que o presidente da Venezuela se prepara para a segunda fase do tratamento, em Havana. No contraponto, pessoas diretamente ligadas ao grupo que trata de Chávez deixaram vazar informações que a situação é extremamente delicada, a ponto de os médicos estarem sob intensa pressão para estabilizar o tiranete, uma vez que a estratégia governista é levá-lo a Caracas para tomar posse e imediatamente transferir o poder a Nicolás Maduro, evitando dessa maneira a convocação de nova eleição presidencial.
As notícias divulgadas por Nicolás Maduro sobre a evolução do quadro de saúde de Chávez faz parte do plano para impedir o avanço da oposição e evitar uma sangrenta guerra civil na Venezuela. Considerando que as informações de Maduro são verdadeiras, Chávez, que está lúcido e consciente, deveria dirigir-se ao povo venezuelano, acabando de uma vez com todas as especulações que têm dado voltas no planeta.
Como tem afirmado o ucho.info em diversas matérias, muitos países já trabalham oficialmente com a informação de Chávez está morto e que o núcleo do governo, orientado pelo ditador cubano Raúl Castro, aguarda o momento mais adequado para dar a notícia. Enquanto isso não acontece, o epílogo do golpe continua recebendo os últimos detalhes em havana. Estivesse bem e disposto, como afirma o vice-presidente da Venezuela, Ollanta Humala e Cristina Kirchner, presidentes do Peru e da Argentina, respectivamente, não teriam sido impedidos de visitar Chávez no hospital. Ambos, Humala e Kirchner, no máximo conseguiram conversar com familiares do venezuelano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário