Polícia israelense procura dois suspeitos que teriam escapado; incidente ocorre em meio a crise na Faixa de Gaza
21 de novembro de 2012 | 8h 11
estadão.com.br
Texto atualizado às 10h34
TEL-AVIV - Pelo menos 21 pessoas ficaram feridas nesta quarta-feira, 21, em consequência de um ataque que resultou na explosão em um ônibus em Tel-Aviv. Segundo o jornal israelense Haaretz, um dos feridos está em estado grave. Eles foram transferidos para o hospital Ichilov, um dos maiores de Tel-Aviv.
A publicitária brasileira Elke Aronson, que vive na cidade, relatou que há uma movimentação grande de ambulâncias no local. Ela disse que não ouviu a explosão mas que vê fumaça pela janela do escritório onde trabalha, a quatro quadras do local do incidente.
Segundo a rede de TV Al-Akhbar, as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, grupo ligado à Fatah, partido do presidente palestino Mahmoud Abbas, teria assumido a responsabilidade sobre o ataque. Outro grupo, Comitês de Resistência Popular, também assumiram a autoria.
Em Gaza, o porta-voz do Hamas Fawzi Barhoum disse à rede de TV Al-Arabiya, segundo o jornal Yedioth Aharonot, "devemos continuar a responder à agressão israelense em antecipação ao cessar-fogo". Ainda de acordo com o jornal israelense, Barhoum disse que o ataque "é um ato de heroísmo".
De acordo com informações iniciais da rádio Kol Israel, um homem deixou um objeto no ônibus e escapou. O Canal 10 da TV israelense confirmou que o atentado não foi suicida e disse ainda que pelo menos duas pessoas estão sendo procuradas pela polícia. Segundo o grupo que assumiu a autoria do ataque, o terrorista teria conseguido escapar.
A explosão ocorreu no centro de Tel-Aviv, pouco depois de 12h (horário local, 8h em Brasília). Ainda não está claro quem provocou a explosão, mas o Hamas disse se tratar de uma "reação natural" à operação na Faixa de Gaza.
O atentado ocorre em meio à escalada de violência no território palestino e a esforços da comunidade internacional para um cessar-fogo. A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, chegou em Israel na noite de terça-feira, esteve em Ramallah na manhã de hoje e já partiu para o Egito.
Aguarde mais informações
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Oded Balilty/AP
Ferido é levado de local da explosão em ônibus, ao fundo
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A publicitária brasileira Elke Aronson, que vive na cidade, relatou que há uma movimentação grande de ambulâncias no local. Ela disse que não ouviu a explosão mas que vê fumaça pela janela do escritório onde trabalha, a quatro quadras do local do incidente.
Segundo a rede de TV Al-Akhbar, as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, grupo ligado à Fatah, partido do presidente palestino Mahmoud Abbas, teria assumido a responsabilidade sobre o ataque. Outro grupo, Comitês de Resistência Popular, também assumiram a autoria.
Em Gaza, o porta-voz do Hamas Fawzi Barhoum disse à rede de TV Al-Arabiya, segundo o jornal Yedioth Aharonot, "devemos continuar a responder à agressão israelense em antecipação ao cessar-fogo". Ainda de acordo com o jornal israelense, Barhoum disse que o ataque "é um ato de heroísmo".
De acordo com informações iniciais da rádio Kol Israel, um homem deixou um objeto no ônibus e escapou. O Canal 10 da TV israelense confirmou que o atentado não foi suicida e disse ainda que pelo menos duas pessoas estão sendo procuradas pela polícia. Segundo o grupo que assumiu a autoria do ataque, o terrorista teria conseguido escapar.
A explosão ocorreu no centro de Tel-Aviv, pouco depois de 12h (horário local, 8h em Brasília). Ainda não está claro quem provocou a explosão, mas o Hamas disse se tratar de uma "reação natural" à operação na Faixa de Gaza.
O atentado ocorre em meio à escalada de violência no território palestino e a esforços da comunidade internacional para um cessar-fogo. A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, chegou em Israel na noite de terça-feira, esteve em Ramallah na manhã de hoje e já partiu para o Egito.
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