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A juíza Adriana Zanetti, da 5ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo, negou pedido dos advogados dos irmãos Paulo e Rubens Vieira para suspender a prisão preventiva e determinou a transferência de ambos, que estavam presos no presídio da Papuda, em Brasília.
Os irmãos Vieira foram presos e indiciados após Operação Porto Seguro da Polícia Federal, que investiga tráfico de influência em ministérios e agencias reguladoras federais por funcionários públicos para favorecer empresas.
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A juíza negou o pedido de liberdade provisória dos ex-diretores por entender que ainda estão "presentes os pressupostos" que determinaram sua prisão.
Ex-diretor da ANA (Agência Nacional das Águas), Paulo Vieira é acusado de coordenar o grupo que atuava em órgãos do governo. Ele e o irmão, Rubens, foram nomeados graças à articulação da ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha, também investigada.
A juíza determinou a transferência de Paulo Vieira para a sala do Estado-Maior junto ao Batalhão de Choque de São Paulo, prerrogativa a que tem direto por ser advogado.
O irmão, Rubens, foi transferido para a custódia da PF em Brasília, em sala particular, até que as Forças Armadas providenciem uma sala de Estado-Maior, a que ele também tem direito.
Na mesma decisão, do fim da tarde de terça-feira, a juíza determinou a liberdade de Marco Antônio Negrão Martorelli e Lucas Batista, também indiciados na Operação Porto Seguro.
| Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress | ||
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