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DE BRASÍLIA
O ex-assessor do PP João Claudio Genú recebeu nesta quarta-feira do STF
(Supremo Tribunal Federal) penas que, somadas, chegam a 7 anos e 3 meses
de prisão pelos crimes cometidos no mensalão. As multas totalizam R$
520 mil.
Ele foi condenado por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
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Com essas penas, Genú terá que cumprir pena em regime semiaberto. Por formação de quadrilha, ele foi punido com 2 anos e 3 meses. Pela lavagem de dinheiro para o esquema, recebeu 5 anos de reclusão e R$ 520 mil em multa.
Pelo crime de corrupção passiva na compra de parlamentares no início do governo Lula (2003-2010), Genú recebeu como punição 1 ano e 6 meses de prisão. Porém, a pena para este crime prescreveu, e por isso ele não terá que cumprir.
A prescrição da pena de corrupção passiva permitiu a Genú que não cumprisse inicialmente em regime fechado --já que seria condenado a mais de 8 anos se todas as penas fossem somadas.
Segundo a acusação do Ministério Público, o ex-assessor sacou R$ 1,1 milhão do esquema para repassar ao PP. O relator do caso, Joaquim Barbosa, disse que ele recebeu R$ 3 milhões em espécie.
O ministro Celso de Mello disse que sem a participação de Genú, o PP "teria mais dificuldade para transformar o partido em legenda alugada ao PT".
Revisor do caso, o ministro Ricardo Lewandowski, disse que Genú era um "assessor que cumpria ordens".
Na fixação das penas, Barbosa demonstrou certo nervosismo, na dupla função de revisor e relator do processo. O ministro Celso de Mello chegou a organizar a posição dos ministros para a contagem dos votos dos ministros para corrupção passiva.
Com problemas no quadril, o ministro tem passado parte da sessão em pé.
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