segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Três motivos para detestar ideologias



voegelinNão sentir a putrefação do mundo moderno é sintoma de contágio.
Nicolás Gómez Dávila

A chamada guerra cultural é um fato latente de nosso tempo que nenhum cristão maduro pode deixar de levar em conta se almeja entender os atuas fenômenos culturais e políticos. O termo “disputa por corações e mentes” remete a Guerra Fria, mais ainda serve para evocar uma realidade que se tornou nas últimas duas décadas ainda mais complexa do que aquela em que apenas dois pólos se opunham. Intelectuais agindo em redes organizadas, próximos ao centros de poder e de divulgação de informações para as massas têm definido não só os temas a serem debatidos, mas principalmente os termos nos quais se deve-se debater questões políticos e culturais decisivas.
O boicote e as ameaças que cientistas que se recusaram endossar a tese do “aquecimento global” sofreram são provas claras que certos grupos não descartam recorrer à chantagem e a métodos escusos para modelar, mais do que a opinião pública por alguns meses, o imaginário coletivo por décadas.

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