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DE SÃO PAULO
O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, afirmou que a ordem que resultou na morte de seis policiais militares foi dada por chefes da facção criminosa PCC que atuariam na favela de Paraisópolis, na zona sul São Paulo.
PM prende 5 e apreende 130 kg de drogas em Paraisópolis
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Alckmin diz que criminalidade já diminuiu em São Paulo
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A favela foi ocupada ontem pela Polícia Militar. Cerca de 600 homens, divididos em turnos de 300, bloquearam todas as saídas do local. A operação inclui grupos especializados como Rota --a tropa de elite da PM--, choque, canil e cavalaria.
Ferreira Pinto atribui a ordem de matar policiais a Francisco Antonio Cesário da Silva, 32, o "Piauí", preso em Santa Catarina em agosto, que seria de Paraisópolis. Neste ano, 88 PMs foram mortos em SP, mas o governo não admite ligação entre esses crimes.
Apu Gomes/Folhapress | ||
PMs fazem policiamento em rua da favela Paraisópolis, na zona sul de SP |
A ação em Paraisópolis visa basicamente reduzir o poder de ação de criminosos, principalmente os ligados a tráfico de drogas e a roubos. O secretário afirmou que outras operações serão desencadeadas nos locais "onde há maior incidência de homicídios".
Para o presidente da União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis, Gilson Rodrigues, a comunidade fica preocupada em viver em uma situação de guerra, com toque de recolher. "Está todo mundo com medo e sem saber o que está acontecendo."
No primeiro dia da operação, a PM prendeu cinco pessoas e apreendeu 130 kg de drogas. Com 43 mil habitantes, Paraisópolis entrou na lista do IBGE como a maior favela da cidade de São Paulo no fim do ano passado. É a oitava maior favela do país.
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