Pâmela morreu durante um procedimento em São Paulo, na sexta (19).
Jovem de 27 anos participava de programas de TV e era modelo em SP.
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A família de Pâmela Baris do Nascimento, jovem que morreu na mesa de cirurgia durante um procedimento de lipoaspiração, pede justiça. "Ela estava bem, feliz, era uma pessoa maravilhosa. Como ela pode entrar bem, andando, e não sair mais? Queremos justiça e vamos até o fim", explica a prima Carla Bento da Silva.
A modelo fez o procedimento na sexta-feira (19), no hospital Green Hill no Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo. Durante a cirurgia, ela teve o fígado perfurado e sofreu uma hemorragia, seguida de parada cardiorrespiratória. A morte aconteceu em 19 de outubro, mas o caso só foi registrado no 17º Distrito Policial, no Ipiranga, nesta segunda-feira (29).
Segundo a família, Pâmela sempre foi vaidosa, principalmente depois que passou a ser modelo. Ela já tinha feito pelo menos duas cirurgias no nariz, colocado silicone e se submetido a uma lipoaspiração há um ano.
O tio, que criou a modelo como filha, e a prima, que a tinha como irmã, souberam da morte por um telefonema. "O médico ligou pedindo pela mãe da Pâmela, e contou sobre a morte, mas não disse a causa", explica Carla Bento da Silva.
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Em nota, o hospital afirmou que a instituição "jamais registrou caso que se assemelhasse" a este e que todos os seus profissionais são habilitados para os procedimentos que realizam. "Foi aberta uma sindicância interna para apuração dos fatos. Todas as informações colhidas serão documentadas e entregues às autoridades competentes conforme solicitação", diz a nota. O hospital afirma ainda que o prontuário da paciente e demais documentos já foram entregues aos órgãos responsáveis.
O corpo de Pâmela foi sepultado em São Francisco do Sul. Ela era estudante de Biomedicina e há três semanas esteve na cidade visitando a família. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil em São Paulo. A ficha clínica será encaminhada para análise especializada.
Segundo a polícia, Pâmela já tinha morado em Curitiba e há um ano estava em São Paulo. Ela fazia participações especiais em programas de televisão. A tia que registrou o boletim de ocorrência mora em Santa Catarina e assumiu a educação da sobrinha desde que ela perdera a mãe, aos 6 anos.
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