'Acendi sim', disse Caio de Souza à TV Globo, que calou-se sobre sua responsabilidade perante o delegado do caso
12 de fevereiro de 2014 | 12h 23
Sérgio Torres - O Estado de S. Paulo
RIO - Em entrevista rápida à TV Globo, ainda na delegacia de polícia em Feira de Santana (BA), Caio Silva de Souza disse, em voz baixa, que acendeu o rojão que atingiu e matou o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes."Acendi sim", balbuciou ele em resposta à pergunta da jornalista.
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Fábio Motta/Estadão
Delegado Maurício Luciano de Almeida, à esquerda, ao lado do chefe da polícia civil
Depois, o acusado afirmou que teve muito receio de ser assassinado. "Fiquei com medo de me matarem". Ao ser perguntando quem poderia matá-lo, limitou-se a dizer: "Pessoas".
Caio Silva de Souza disse na entrevista que, embora tivesse aceso o artefato explosivo, desconhecia seu poderio. "Nem sabia que era um rojão", disse, acrescentando que pensava trata-se de um "cabeção de nego".
O acusado não apresentou ao delegado Maurício Luciano, presidente do inquérito, a mesma confissão transmitida pela emissora. Segundo o policial, ele não quis prestar declarações a respeito do crime.
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