Dois sul-coreanos e motorista morreram na explosão de ônibus de turismo
16 de fevereiro de 2014 | 16h 29
Efe
CAIRO - O Egito fechou neste domingo a passagem de Taba, na fronteira com Israel, após o ataque contra um ônibus de turistas sul-coreanos no sul da Península do Sinai, que deixou três mortos. A passagem permanecerá fechada até novo aviso, segundo as autoridades, que investigam as circunstâncias do ataque e prometeram que perseguirão os responsáveis.
Veja também:
Egito marca julgamento de jornalistas da Al-Jazira
Egito acusa grupo islamita de ter ala armada
Egito marca julgamento de jornalistas da Al-Jazira
Egito acusa grupo islamita de ter ala armada
Reuters
Grupo Ansar Beit al Maqdis reivindicou a autoria do ataque
Em comunicado, um porta-voz da presidência qualificou o atentado terrorista como "um desprezível ato de covardia contra turistas inocentes". Após expressar sua solidariedade com as vítimas, afirmou que não descansarão "até levar à justiça os que planejaram, financiaram e realizaram esta atrocidade".
Já o ministro egípcio de Relações Exteriores, Nabil Fahmi, conversou pelo telefone com seu colega da Coreia do Sul, Yun Byung-se, e apresentou suas condolências pelas mortes no ataque. Dois turistas sul-coreanos e um motorista egípcio morreram depois da explosão no ônibus em que viajavam de Taba para Israel.
Outras 13 pessoas ficaram feridas no atentado, que foi reivindicado pelo grupo extremista Ansar Beit al Maqdis (seguidores da casa de Jerusalém), que afirmou que continuará atacando setores estratégicos da economia egípcia como gás e turismo.
É o primeiro ataque destas características contra estrangeiros na turística Península do Sinai desde a cassação militar do governo do islamita Mohammed Mursi em julho. Desde então, o Sinai se transformou em um foco de instabilidade onde operam vários grupos extremistas que aumentaram as ações contra o exército e a polícia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário