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blog de Dom Bertrand
sábado, 20 de julho de 2013
No último domingo, 14/07, o jornal “A Folha de São Paulo”, publicou a seguinte reportagem: “Compra de armas pela população de São Paulo aumentou 5.732% desde 2004”.
Tentou
o jornal mostrar imparcialidade, mas o viés enganoso começa pelo
título, que quis dar a entender que houve uma explosão na venda de
armas.
A porcentagem (5.732%) impressiona, mas 5 ou 10 mil por cento sobre nada é igual a coisa nenhuma.
Segundo reportagem, em 2004 foram vendidas 22 armas e no ano passado
1.283. Para uma população de 42 milhões no Estado de São Paulo esse
número de armas é insignificante.
No
entanto, essa tentativa de dar um tom alarmista sobre a explosão da
venda de armas somente demostra, pelo baixíssimo número de aquisições,
que a draconiana lei tornou praticamente inacessível a arma de fogo para
a população. Um entrevistado declarou que esperou 8 meses. Espera maior que essa não é incomum.
Também
alguns entrevistados não foram felizes em suas argumentações.
Intencionalmente ou não, posicionaram de forma dúbia quanto ao direito
de possuir e portar armas, ao direito à legítima defesa e um tanto
afastados da realidade quanto a prática esportiva do tiro.
Para
completar não poderia faltar a opinião de um desarmamentista. Para o
sociólogo Sérgio Adorno coordenador do Núcleo de Estudos da Violência da
USP, “a consequência de uma população armada é grave”. “Você pode
revidar nas situações mais arbitrarias possíveis e imagináveis. Isso
significa o quê? Que vamos instituir uma espécie de guerra de todos
contra todos. Aquele que tiver a arma mais poderosa vai matar mais e vai
se sentir mais protegido.”
Para esse sociólogo,
todo cidadão é um idiota incapaz de discernimento que vai utilizar a
arma como um celerado e por qualquer motivo fútil. Nenhuma palavra disse
sobre os criminosos, definidos como vítimas da sociedade pelos “intelectuais” de esquerda, os quais, estes sim, usam armas ilegais nas situações mais arbitrárias possíveis e inimagináveis.
Ora
sr. Adorno, essas ações criminosas e covardes praticadas pelos
“excluídos sociais” são reais e vitimam diariamente os cidadãos honestos
que trabalham diuturnamente para pagar impostos que pagam os salários
de uspianos que defendem os direitos dos bandidos e negam a esse cidadão
o direito a legítima defesa. Então os bandidos podem continuar matando e
o cidadão honesto não pode ter arma, pois vai comentar arbitrariedades?
Um sério estudioso da violência afirmaria que o grave é a bandidagem
armada e não a população honesta.
Como
uma citação patética é insuficiente, no final da reportagem o mesmo
sociólogo menciona um vídeo no qual a cientista política Hanna Arendt,
respondendo se afinal foram mortos 5 ou 6 milhões de judeus, diz: ‘O
número não interessa. A idéia de que você possa ter armas que matam
pessoas é que é grave”.
Se
ele não sabe ou esqueceu,vamos lembra-lo. Cinco ou seis milhões (já que
o número parece não interessar) foram assassinados após Hitler proibir o
porte e a posse de armas pelos judeus, confiscando-as.
Também
podemos lembrar as 100 milhões de vítimas dos ditadores comunistas,
previamente desarmadas sob a alegação de que o “estado lhes proveria
segurança” e outras falácias exaustivamente repetidas pelo governo e por
“intelectuais” de esquerda que defendem o desarmamento civil.
Ainda
na linha de distorção dos fatos e dos números, cita “pesquisa”
americana que ele “analisou” que mostram que ter armas em casa aumenta a
possibilidade de desfechos fatais, convenientemente ignorando o extenso
estudo de John Lott que inequivocamente demonstra que onde há mais
armas há menos crimes, principalmente os violentos.
A história demonstra: Desarmamento civil só favorece criminosos e tiranos.
José Luiz de Sanctis - Coordenador Nacional - Pela Legítima Defesa
Fonte:http://pelalegitimadefesa.org.br/nblog/?p=1208
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