G1 flagrou depredação em 10 agências bancárias da região central de SP.
Bases da PM, estações de Metrô e concessionária também foram alvos.
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(O G1 acompanhou em tempo real a manifestação, fotos e vídeos; acesse.)
O protesto começou por volta das 18h no Museu de Arte de São Paulo (Masp). Às 18h55, os manifestantes ocuparam os dois sentidos da Avenida Paulista e caminharam em direção ao Paraíso.
Vidros quebrados em agência bancária na Avenida
Paulista (Foto: Shin Oliva Suzuki/G1)
Cerca de meia hora depois, mascarados começaram a pichar a Estação
Trianon-Masp do Metrô e uma agência do Banco Itaú, que também teve um
corrimão arrancado e vidros quebrados. Eles colocaram fogo em sacos de
lixo espalhados na via e quebraram relógios no canteiro central da
avenida.Paulista (Foto: Shin Oliva Suzuki/G1)
Neste momento, um grupo gritava “sem vandalismo”, enquanto outros manifestantes respondiam “sem pacifismo”. Pessoas que se identificaram como integrantes do movimento Black Bloc distribuíram panfletos.
Durante a destruição, um homem mascarado dizia que "vandalismo é o que fazem nas escolas, cheias de gente sem educação". Ele afirmou que "manifestação pacífica é passeio pela cidade".
Depois que a primeira agência foi atacada, grupos começaram a depredar outros bancos na região, sem intervenção da Polícia Militar. O G1 flagrou depredação em cinco agências do Banco Itaú, duas do Bradesco, duas do Santander e uma do Banco do Brasil. Uma agência do Citibank foi pichada.
Na agência do Banco do Brasil, grupos mascarados usavam pedaços de ferro para quebrar os caixas eletrônicos. Sacos de lixo foram abertos e atirados dentro de uma agência do Itaú. Móveis foram retirados e jogados no meio da rua.
O grupo seguiu pela Avenida Bernardino de Campos e desceu para a Avenida 23 de Maio, onde forçou um ônibus biarticulado a bloquear a pista sentido aeroporto. Manifestantes sacudiram uma van da Rede Record e tentaram colocar fogo no veículo, mas foram dispersados pela Polícia Militar. Foram jogadas bombas de gás para dispersar o grupo.
Bancos depredados após manifestação em São Paulo |
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1) Banco Santander: Av. Brigadeiro Luís Antônio, altura do número 1.800 |
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2) Banco do Brasil: Av. Bernardino de Campos, 250 |
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3) Banco Itaú: Av. Paulista, perto da esquina com a Rua Pamplona |
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4) Banco Itaú: Avenida Paulista na esquina com Brigadeiro Luís Antônio |
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5) Banco Itaú: Avenida Paulista, 459 |
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6) Banco Itaú: Avenida Paulista, 171 |
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7) Banco Itaú: Avenida Paulista, 07 |
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8) Banco Santander: Av.Paulista, 457 |
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9) Banco Bradesco: Av. Paulista, 329 |
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10) Banco Bradesco: Av. Paulista, 57 |
Depois, eles subiram a Avenida Brigadeiro Luís Antônio e voltaram a bloquear o cruzamento com a Avenida Paulista.
Motoristas que subiam a Brigadeiro foram surpreendidos e trafegaram na contramão para fugir do bloqueio. A PM voltou a usar bombas de gás para dispersar os manifestantes.
Por volta das 21h, as pessoas que participaram do protesto tinham se dispersado. Policiais continuaram na Avenida Paulista para evitar mais atos de vandalismo.
Cacos de vidro das agências bancárias ficaram espalhados pela via. Pichações sujaram as fachadas do Itaú Cultural, de bancos e de estações do Metrô.
Presença da PM
Policiais da Força Tática tentaram conter os atos de vandalismo. A Tropa de Choque não chegou a ser acionada.
Questionado se a polícia demorou para reagir, o porta-voz da Polícia Militar, major Marcel Lacerda Soffner, disse que a corporação fazia acompanhamento da manifestação para não colocar em risco as pessoas que agiam pacificamente.
A Secretaria da Segurança Pública informou, em nota, que "todos os fatos relativos à manifestação ocorrida na Avenida Paulista serão apurados".
Policiais revistam suspeitos de vandalismo na Avenida Paulista (Foto: Rodrigo Mora/G1)
Manifestantes quebraram agência e expuseram os fundos dos caixas eletrônicos. (Foto: Rodrigo Mora/G1)
Agência bancária depredada na Avenida Paulista (Foto: Rodrigo Mora/G1)
Agência bancária quebrada e com lixo na Avenida Paulista (Foto: Fabiana de Carvalho )
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