Certa madrugada postei-me no platô atrás do Santuário de Nossa Senhora da Ajuda, em Porto Seguro, Bahia, com o objetivo de assistir o nascer do Sol. Era a primeira vez que assistia um nascer do Sol. Às 05:50 hs o céu começou a avermelhar em um ponto no horizonte, e logo surgiu uma bola de fogo, que lembrava uma gema de ovo. Que saltava do fundo do mar e ganhava as alturas do céu.
Aquele momento mágico aconteceu em fração de minuto. E a noite se fez dia, proporcionando-me o espetáculo mais lindo de minha vida.
Mas não foi só em uma manhã que os meus olhos brilharam e se encheram de lágrimas. Outras manhãs seguiram-se através dos tempos, com a bandeira do MERCOSUL disputando espaço com o Pavilhão Nacional. “Chega pra lá que o espaço está dividido! Você não tremulará mais sozinho, sem a minha presença! Somos almas gêmeas!” Com pizzas assando no Congresso Nacional, fazendo a CPI do Cachoeira terminar sem sugerir indiciamentos de investigados. (Parecer que tem apenas duas páginas e encaminha as conclusões da apuração para a Polícia Federal e para o Ministério Público Federal). A Polícia Federal descobre tráfico de influência em gabinete da Presidência da República, em São Paulo, mas cede a ordens superiores e oculta provas que incriminariam o ex presidente da República e a sua concubina, chefe do gabinete estourado na Operação Porto Seguro. Os quarenta ladrões vão a julgamento no Supremo Tribunal Federal, mas o Ali-Baba, imputável, não é arrolado no processo. Os parlamentares condenados não perderão os seus cargos de Deputados Federais, ainda que o Supremo Tribunal Federal tussa; e os ‘mensaleiros’ condenados a cumprir penas em regime fechado, não verão a cor de uma cela. Seus furtos vão muito além de um pote de margarina! O verde oliva do Exército vai ganhando novas cores, com o conceito posto em prática, em que se confunde covardia com disciplina militar. E muda a sua destinação; passa a ser “um instrumento do Estado brasileiro a serviço do governo eleito democraticamente”. O militar confirma o conceito dado pelo ex presidente da república Juscelino Kubistchek: “Militar faz continência!” Os Clubes Militares ameaçaram protestar contra insídias proferidas por membros do governo, mas voltaram atrás em seu manifesto, “por estar em andamento a discussão do reajuste salarial!” Esqueceram do ex presidente Lula que declarou enfático numa entrevista em Bogotá, Colômbia: “Estou cagando e andando para esses caras (os militares). No meu governo, tiveram que me aguentar e viviam me enchendo o saco pedindo migalhas de reajuste. Pediam uma coisa, eu enrolava e nunca dava o que eles pediam; depois dava uma esmola qualquer e não me sacaneavam mais. Não tenho medo deles; nunca tive.” Os chefes militares tomados da Síndrome de Estocolmo distribuem honrarias militares aos seus algozes, ex terroristas e ex guerrilheiros, "por relevantes serviços prestados ao país e às Forças Armadas!” Serviço prestado ao Exército como responsabilizá-lo pela morte sob tortura de um cadete da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). A infâmia partiu da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República em parceria com uma organização similar da Organização dos Estados Americanos (OEA). Uma placa acusando que o Estado brasileiro se responsabiliza pela morte do cadete teve o aval e o consentimento do comandante do Exército, Enzo Martins Peri, um dos signatários do documento, que esteve presente na solenidade de descerramento da placa na AMAN.
Meus olhos marejam de lágrimas, não sei se de desgosto ou emoção. Vejo no horizonte um céu que começa a avermelhar. Mas não vejo o Sol nascer.
Essa luz aflora a todos os instantes do dia. Vai ganhando contornos de uma estrela do céu. Gigante como são os corações dos brasileiros que aplaudem calorosos o novo estandarte da nação. A estrela de cinco pontas, vermelha e fulgurante que empana o brilho do Pavilhão Nacional. Que apaga os acordes do Hino Nacional. Que transborda de felicidade os corações dos que vão esquecendo que um dia teve uma pátria livre, - livre como o vôo dos pássaros, - festejada, embora nem tanto como nos dias de vitória de seu time do coração, mas lembrada, quando lembrada, apenas por meio de um botão carregado discretamente preso na lapela da camisa. Nunca uma bandeira verde, azul, branca e amarela, e, menos, desfraldada na extremidade de uma haste, como exibida por mochileiros de outras nações em excursões pelo mundo.
A discrição do brasileiro o faz ser notado apenas quando, orgulhoso, repete em voz alta que é da terra de um ídolo conhecido do outro lado do Atlântico. Ser reconhecido pela fama de um de seus patriotas é mais empolgante do que dizer: “Eu sou brasileiro!” Essa frase não o motiva tanto assim! O incomoda! Talvez tenha vergonha de sua pátria, dos seus governantes, dos que lhe assaltam e prometem; prometem, mas só se apercebe que nada recebe em troca de seu trabalho e de seus impostos pagos à União, quando precisa de uma assistência médica, de um ensino de qualidade, de um emprego decente para trabalhar. Aí é tarde! Só a morte lhe será reparadora! Morrer para esquecer que um dia nasceu em um país que não se lembra dos seus filhos!
A Estrela Vermelha logo estará brilhando altaneira no topo do mastro onde outrora tremulou a Bandeira do Brasil!
Aquele momento mágico aconteceu em fração de minuto. E a noite se fez dia, proporcionando-me o espetáculo mais lindo de minha vida.
Mas não foi só em uma manhã que os meus olhos brilharam e se encheram de lágrimas. Outras manhãs seguiram-se através dos tempos, com a bandeira do MERCOSUL disputando espaço com o Pavilhão Nacional. “Chega pra lá que o espaço está dividido! Você não tremulará mais sozinho, sem a minha presença! Somos almas gêmeas!” Com pizzas assando no Congresso Nacional, fazendo a CPI do Cachoeira terminar sem sugerir indiciamentos de investigados. (Parecer que tem apenas duas páginas e encaminha as conclusões da apuração para a Polícia Federal e para o Ministério Público Federal). A Polícia Federal descobre tráfico de influência em gabinete da Presidência da República, em São Paulo, mas cede a ordens superiores e oculta provas que incriminariam o ex presidente da República e a sua concubina, chefe do gabinete estourado na Operação Porto Seguro. Os quarenta ladrões vão a julgamento no Supremo Tribunal Federal, mas o Ali-Baba, imputável, não é arrolado no processo. Os parlamentares condenados não perderão os seus cargos de Deputados Federais, ainda que o Supremo Tribunal Federal tussa; e os ‘mensaleiros’ condenados a cumprir penas em regime fechado, não verão a cor de uma cela. Seus furtos vão muito além de um pote de margarina! O verde oliva do Exército vai ganhando novas cores, com o conceito posto em prática, em que se confunde covardia com disciplina militar. E muda a sua destinação; passa a ser “um instrumento do Estado brasileiro a serviço do governo eleito democraticamente”. O militar confirma o conceito dado pelo ex presidente da república Juscelino Kubistchek: “Militar faz continência!” Os Clubes Militares ameaçaram protestar contra insídias proferidas por membros do governo, mas voltaram atrás em seu manifesto, “por estar em andamento a discussão do reajuste salarial!” Esqueceram do ex presidente Lula que declarou enfático numa entrevista em Bogotá, Colômbia: “Estou cagando e andando para esses caras (os militares). No meu governo, tiveram que me aguentar e viviam me enchendo o saco pedindo migalhas de reajuste. Pediam uma coisa, eu enrolava e nunca dava o que eles pediam; depois dava uma esmola qualquer e não me sacaneavam mais. Não tenho medo deles; nunca tive.” Os chefes militares tomados da Síndrome de Estocolmo distribuem honrarias militares aos seus algozes, ex terroristas e ex guerrilheiros, "por relevantes serviços prestados ao país e às Forças Armadas!” Serviço prestado ao Exército como responsabilizá-lo pela morte sob tortura de um cadete da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). A infâmia partiu da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República em parceria com uma organização similar da Organização dos Estados Americanos (OEA). Uma placa acusando que o Estado brasileiro se responsabiliza pela morte do cadete teve o aval e o consentimento do comandante do Exército, Enzo Martins Peri, um dos signatários do documento, que esteve presente na solenidade de descerramento da placa na AMAN.
Meus olhos marejam de lágrimas, não sei se de desgosto ou emoção. Vejo no horizonte um céu que começa a avermelhar. Mas não vejo o Sol nascer.
Essa luz aflora a todos os instantes do dia. Vai ganhando contornos de uma estrela do céu. Gigante como são os corações dos brasileiros que aplaudem calorosos o novo estandarte da nação. A estrela de cinco pontas, vermelha e fulgurante que empana o brilho do Pavilhão Nacional. Que apaga os acordes do Hino Nacional. Que transborda de felicidade os corações dos que vão esquecendo que um dia teve uma pátria livre, - livre como o vôo dos pássaros, - festejada, embora nem tanto como nos dias de vitória de seu time do coração, mas lembrada, quando lembrada, apenas por meio de um botão carregado discretamente preso na lapela da camisa. Nunca uma bandeira verde, azul, branca e amarela, e, menos, desfraldada na extremidade de uma haste, como exibida por mochileiros de outras nações em excursões pelo mundo.
A discrição do brasileiro o faz ser notado apenas quando, orgulhoso, repete em voz alta que é da terra de um ídolo conhecido do outro lado do Atlântico. Ser reconhecido pela fama de um de seus patriotas é mais empolgante do que dizer: “Eu sou brasileiro!” Essa frase não o motiva tanto assim! O incomoda! Talvez tenha vergonha de sua pátria, dos seus governantes, dos que lhe assaltam e prometem; prometem, mas só se apercebe que nada recebe em troca de seu trabalho e de seus impostos pagos à União, quando precisa de uma assistência médica, de um ensino de qualidade, de um emprego decente para trabalhar. Aí é tarde! Só a morte lhe será reparadora! Morrer para esquecer que um dia nasceu em um país que não se lembra dos seus filhos!
A Estrela Vermelha logo estará brilhando altaneira no topo do mastro onde outrora tremulou a Bandeira do Brasil!
José Geraldo Pimentel
Cap Ref EB
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Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2012.
O Brasil no caminho de uma ditadura de esquerda
http://www.jgpimentel.com.br/texto_especiallist.asp?key_m=15#
. Sem um tiro os comunistas tentam repetir 35 e já começam a dominar o país. (José Geraldo Pimentel).
. Já estamos em pleno golpe de esquerda. Parte II (Esquerda fascista e vingativa). (Geraldo Almendra)..
. Já estamos em pleno golpe de esquerda. Parte I (Decálogo de Lênin). (Geraldo Almendra).
. O Exército que se cuide. (José Geraldo Pimentel).
. Uma nova intentona? (Pedro Henrique Chaves Antero).
. Ao Cadete do meu Exército. (José Gobbo Ferreira).
http://www.jgpimentel.com.br/texto_especiallist.asp?key_m=15#
. Sem um tiro os comunistas tentam repetir 35 e já começam a dominar o país. (José Geraldo Pimentel).
. Já estamos em pleno golpe de esquerda. Parte II (Esquerda fascista e vingativa). (Geraldo Almendra)..
. Já estamos em pleno golpe de esquerda. Parte I (Decálogo de Lênin). (Geraldo Almendra).
. O Exército que se cuide. (José Geraldo Pimentel).
. Uma nova intentona? (Pedro Henrique Chaves Antero).
. Ao Cadete do meu Exército. (José Gobbo Ferreira).
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