TÁSSIA KASTNER - Agência Estado
A polícia do Rio Grande do Sul afirma que seguirá a busca aos assaltantes que explodiram uma fábrica de joias na madrugada de domingo e fizeram nove reféns no município de Cotiporã, na Serra Gaúcha. A operação segue durante a madrugada e na segunda-feira, inclusive com as barreiras nas estradas.
A avaliação é de que os bandidos estejam sem carro e sem condições de se deslocar na mata da região, o que pode facilitar as buscas. Pouco antes das 23h de domingo, os nove reféns, levados após o ataque da madrugada, foram resgatados pela polícia.
Comandante da operação, o capitão da brigada militar, Juliano Almeida disse que os reféns foram abandonados na mata logo após o ataque, e foram orientados a não fazer barulho, para que os bandidos pudessem fugir. Segundo a polícia, pelo menos dois assaltantes fizeram reféns. A prioridade da ação policial era resgatar as vítimas com vida, orientação dada inclusive pelo governador do Estado, Tarso Genro, em entrevista no final da manhã deste domingo.
O ataque com explosivos à fábrica de joias ocorreu às 2h da manhã de domingo, e utilizou moradores do município que estavam no bar em frente à fábrica como escudo humano. Nove deles foram levados como reféns. A polícia, que havia sido informada pelo seu serviço de inteligência de que ocorreria um ataque na região, montou barreiras para deter a fuga dos bandidos. No confronto, foram mortos três assaltantes, entre eles o foragido número um do Estado, Elisandro Falcão. Sete dos reféns foram libertados nessa operação da madrugada, mas os assaltantes que escaparam fizeram outras sete pessoas reféns, incluindo uma criança.
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