terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Um discípulo tardio do sr. Sidney Silveira: Meus caros críticos IV



O domínio que um filósofo tem da lógica não se evidencia no que ele gargareja a respeito dela, mas no uso efetivo que faz dela ao analisar problemas da realidade e da experiência.

Na nota que acaba de publicar hoje, 6 de fevereiro, o sr. Lemos não responde a nenhuma das minhas objeções e muito menos se explica quanto à sua conduta abjeta e covarde. Ao contrário, usa da mesma velha tática do Sr. Sidney Silveira, a desconversa elegante, buscando dar a impressão de que aquela discussão é indigna da sua altíssima pessoa. Age como um porco e depois se faz de anjo de pureza. Se é verdade que ele não tem, como proclama, “nenhum interesse em polêmica, xingamentos, ataques pessoais e pirotecnia”, por que espalha insinuações venenosas e depois faz de conta que está muito acima delas, pairando no céu das idéias? Não há nada de tão sublime em dar um tapa e esconder a mão. Poucas coisas no mundo são tão desprezíveis quanto uma conduta de intrigante e fofoqueiro encoberta sob afetações de dignidade intelectual. 

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