10 FEVEREIRO 2012
ARTIGOS - ECONOMIA
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A coluna do ex-ministro Delfim Netto na edição de ontem (8) da Folha de São Paulo (É a indústria...) me levou a meditar sobre a nova divisão internacional do trabalho, que se configurou a partir das últimas décadas do século passado com a entrada da China como grande produtor mundial. Até então este país tinha papel marginal e era voltado para seu próprio mercado interno.
Desde então a China passou a ser o endereço das empresas dedicadas à indústria de transformação. Eu próprio, nos anos oitenta, militava na indústria de brinquedos e vi praticamente toda a indústria nacional naufragar. Mal se sabia que a quebradeira do setor não era episódica e não se devia apenas à crise que então grassava no país. A mudança era estrutural e a China acabou por ter o quase monopólio da fabricação de brinquedos.
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