De quem a sociedade brasileira necessita mais: de políticos ou de policiais e bombeiros?
O Rio de Janeiro, antes de Leonel de Moura Brizola, era um estado de hábitos normais sem tráfico de drogas expressivo ou mesmo preocupante. Após a gestão do gaúcho "revolucionário" a vida no Rio de Janeiro, tanto na capital quanto no interior, se transformou num inferno de drogados e traficantes destroçando famílias inteiras. Para preservar os direitos dos marginais cariocas, Brizola proibiu terminantemente que a polícia subisse aos morros para dar combate in loco aos meliantes que começavam as suas investidas com seu "produto importado" de Colômbia, Paraguai e Bolívia.
O que vemos na Bahia de Jaques Wagner pode se comparar, em termos, com o que Brizola fez de ruim no Rio. Não pertencendo à sociedade baiana e, portanto, não tendo compromisso com o seu bem estar, o carioca Jaques Wagner quer mais é que os baianos se explodam com sua Polícia Militar e seus Bombeiros, desde que o seu cargo e seus privilégios sagrados de governador do Estado sejam devidamente preservados. Essa filosofia perniciosa e autoritária é típica de todos os petistas com cargo de chefia em qualquer dos patamares da República.
A sanha petralha se espalha pelo território brasileiro como uma praga. Enquanto esses biltres continuarem a ser eleitos nada de favorável acontecerá no Brasil. Se os eleitores se conscientizarem de que elegendo esses tipos perniciosos estarão praticando o suicídio social, a coisa mudará drasticamente para melhor.
Podemos tomar como exemplo o fenômeno que acontece no estado vizinho de Pernambuco, onde o governador se desdobrou para conseguir levar para o seu Estado, em 2010, 41 novas indústrias provocando com este fato o surgimento de cerca de 80.000 novas vagas de emprego e mais do dobro em novos prestadores de serviço agregados à essas novas empresas.
Pernambuco também sofreu com uma greve de policiais que foi resolvida sem acusações como as que o governador baiano faz aos seus grevistas, chamando-os de criminosos organizados e os acusando de praticarem crimes para desestabilizar o Estado. De uma maneira ou de outra, em Pernambuco o Governo soube chegar à uma solução - que ainda não é a ideal - de maneira a satisfazer os envolvidos na greve dando-lhes a mínima condição para sobreviverem e assim pôs fim a um conflito de interesses que poderia se tornar nocivo à sociedade como acontece hoje na Bahia.
Um governador não pode se dar ao luxo de ficar indiferente às reivindicações de trabalhadores como os policiais e bombeiros, sendo estes peças chaves para a segurança de toda a sociedade. Em qualquer parte do mundo esses seres humanos são respeitados por sua condição ímpar dentro da cadeia social.
Aqui no Brasil, parece que esse tipo de profissional é qualquer coisa sem valor e dessa maneira são tratados exatamente por quem deveria reconhecer o inestimável trabalho que eles prestam com o risco da própria vida sem horário e nem local para desempenhar suas funções.
O povo brasileiro deve opinar a respeito desse assunto de uma maneira incisiva e peremptória de modo que os políticos percebam que não são tão necessários para a sociedade quanto o são a Polícia e os Bombeiros de todo o Brasil.
O Editor.
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