terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Cigarras e formigas: Meus caros críticos II



Será que querem mesmo arrancar suas máscaras provisórias de intelectuais respeitáveis e exibir-se ao mundo como os mexeriqueiros subginasianos que sempre foram e sempre serão?
wittgenstein1-bigNum post dedicado a exaltar a memória do filósofo britânico Sir Michael Dummet (1925-2011), o sr. Júlio Lemos aproveita a ocasião para sublinhar a diferença entre os pensadores mais afins à literatura e às ciências humanas e aqueles que se inspiram antes na lógica matemática, na física e, de modo geral, nas chamadas “ciências duras” (v. http://www.dicta.com.br/michael-dummett-1925-2011/). Ele rotula os dois grupos, respectivamente, de “cigarras mágicas” e “formigas engenheiras”, ressaltando que somente estas fazem trabalho sério. O desprezo com que o sr. Lemos fala do outro grupo leva-me a esperar que ele nos brinde com a publicação das suas grandes e inexistentes obras de filosofia, infundindo assim alguma razão de ser no seu sentimento de superioridade ante Georg Simmel, Karl Jaspers, Benedetto Croce, Xavier Zubiri, Eric Voegelin e outros tantos incapazes de elevar-se às alturas da exatidão matemática que ele exige de um filósofo para admiti-lo entre os santos da sua devoção.

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