03 FEVEREIRO 2012
INTERNACIONAL - AMÉRICA LATINA
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Com essa sentença, os magistrados Alberto Poveda e Fernando Pareja dizem ao país que sua meta não era só condenar o Coronel Plazas Vega a que preço fosse, passando por cima das exigências da Lei 600 de 2000, senão lançar um golpe devastador às Forças Armadas e ao Estado colombiano.
O Coronel Plazas não foi sequer interrogado sobre os pontos essenciais da acusação, a qual mudou três vezes, sem explicação.
A sentença que condena em segunda instância o Coronel Alfonso Plazas Vega pelos fatos do Palácio da Justiça de 1985, pode ter 608 páginas mas não vale um prego. Os dois magistrados que subscrevem esse documento parecem não ter entendido que a verdade e a justiça não podem ser sepultadas por uma avalanche de papel. A verborréia e a hipertrofia textual nunca foram bom sinal em Direito, nem sinônimo de exatidão e clareza conceitual. Ao contrário. Para se fazer invisíveis, o erro, a covardia e a infâmia costumam se esconder sob torrentes de palavras.
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