Um brasileiro foi condenado nos Estados Unidos na segunda-feira (6) pelo estupro de cinco prostitutas, segundo informações do jornal "Oakland Tribune".
Um júri realizado na Corte Superior do condado de Alameda considerou Gleiston Andrade, 41, culpado de seis acusações de sexo oral forçado e sete acusações de estupro em uma série de ataques a prostitutas na região de Oakland, no Estado da Califórnia.
Andrade foi preso na cidade de Emeryville, depois de policiais receberem informações de que um homem estaria levando prostitutas para um estacionamento nos fundos de uma loja para estuprá-las.
Andrade, que trabalhava como caminhoneiro, foi preso em flagrante no estacionamento no dia 6 de outubro de 2009.
Além dos depoimentos de quatro vítimas, o Ministério Público apresentou como provas dos crimes exames de DNA que apontaram a presença de material genético do brasileiro em duas mulheres.
De acordo com o Ministério Público, Andrade usou uma arma de chumbinho para forçar as prostitutas a fazer sexo. Depois, para intimidar as vítimas, dizia que era policial, ex-policial ou que tinha amigos na polícia local.
Sua advogada disse no julgamento que havia poucas provas ligando o brasileiro aos crime. Segundo ela, as amostras de DNA recolhidas foram contaminadas, o que coloca os exames em dúvida.
Ela disse que Andrade nunca se encontrou com as vítimas e que, na época dos crimes, a polícia de Oakland acumulava casos de estupro não resolvidos em que o agressor dizia ser policial --e que por isso creditaram todos ao brasileiro quando ele foi preso.
A sentença definitiva de Andrade só deve ser divulgada no dia 23 de março, mas a previsão é que ele seja condenado à prisão perpétua. Ele ainda poderá recorrer da decisão.
A reportagem não conseguiu localizar parentes de Andrade no Brasil ou nos Estados Unidos para comentar o caso. Sua advogada não respondeu a pedido de entrevista.
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