sexta-feira, 6 de junho de 2014

Metroviários radicalizam, rejeitam proposta do Metrô e mantêm greve política em São Paulo




metrosp_12Missa encomendada – É eminentemente política a greve dos metroviários de São Paulo, que na esteira do radicalismo ideológico resolveram estender o caos por mais um dia na maior cidade do país. Isso porque uma nova audiência de conciliação, no Tribunal Regional do Trabalho, acabou sem acordo e os metroviários, em assembleia, manter a greve na sexta-feira (7).
Os grevistas, liderados pelo presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres (é ligado ao ultraesquedista PSTU), não deixaram duvidas acerca da essência político-eleitoral do movimento. Isso porque o pleito inicial para reajuste salarial era de 35%. Diante das dificuldades de negociação, os metroviários acharam por bem reduzir o índice para 16%, que em seguida caiu para 12,2%. Em nenhuma economia, até mesmo nas mais estabilizadas, o reajuste salarial de qualquer categoria chega a 35%. O que mostra que os trabalhadores do Metrô da capital paulista desde o início estavam dispostos a promover a paralisação.
Embalado por discurso desconexo, Altino Prazeres chegou a afirmar, na quarta-feira (4), que o reajuste salarial da categoria deveria ser de no mínimo dois dígitos. Isso significa que de 99% a 10% os metroviários concordariam com qualquer índice. O Metrô, por sua vez, ofereceu reajuste de 8,7%, além da majoração de benefícios como vale-alimentação e vale-refeição. Somados todos esses aumentos, o reajuste oferecido pelo Metrô chega a 10%, o que representa dois dígitos.
O propósito dos grevistas, que rezam pela cartilha do esquerdismo obtuso e ignaro, é provocar o cais na cidade de São Paulo e gerar prejuízos ao Metrô. Isso porque a ordem da esquerda tupiniquim é criar embaraços para o governador Geraldo Alckmin, do PSDB, porque o Partido dos Trabalhadores, legenda da qual o PSTU é um satélite ideológico proxeneta, quer tomar de assalto o Palácio dos Bandeirantes.
Os metroviários negam o viés político da greve, mas não há como contestar o óbvio. Quem conhece os bastidores da imunda política brasileira e sabe com funcionam as greves há de concordar com o ucho.info. Para provar que a paralisação está escandalosamente politizada, a reunião no tribunal Regional do Trabalho contou com a participação de representante da Federação Nacional dos Metroviários. Fora isso, os grevistas têm falado sobre corrupção no Metrô.
Ora, até o início da greve somente o PT vinha falando em corrupção no Metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, inclusive tendo patrocinado a abertura de um inquérito na Polícia Federal com base em documento grosseira e criminosamente adulterado. Tudo com a chancela do ministro da Justiça, o fanfarrão José Eduardo Martins Cardozo. Corrupção é assunto que cabe às autoridades policiais, ao Ministério Público e à Justiça. Em nenhuma parte do planeta esse assunto fazer parte de negociações salariais. Se os grevistas estão com pudor para dar e vender, que também cobrem o fim da corrupção no governo do PT, na Petrobras e outras tantas entranhas da máquina federal.
Outra evidencia da politização da greve surgiu na proposta absurda dos metroviários de trocar a paralisação pela catraca livre. Considerando que Metrô de São Paulo transporta diariamente 4,6 milhões de passageiros, a proposta dos grevistas era impor um prejuízo diário de quase R$ 15 milhões à empresa.

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