Nesta quinta-feira (5), durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o tal “Conselhão”, a presidente citou o economista francês Thomas Piketty, autor do livro “O Capital no Século 21”, para dizer que o Brasil está na “contracorrente do mundo” ao diminuir as diferenças entre os mais ricos e os mais pobres. “Somos um país que reduziu a desigualdade. Temos essa vantagem na contracorrente do mundo”, afirmou a presidente.
Sabem os cidadãos de bem deste País que Dilma é um caso que poucos psiquiatras recepcionariam em seus consultórios, mas não se pode aceitar esse regurgitar de teorias absurdas para justificar a incompetência de um governo sem comando e letárgico. O máximo que o governo do PT conseguiu ao longo de quase doze anos foi empurrar o cidadão na vala do consumo, não sem antes dar-lhe o malfadado crédito fácil. Como banqueiros não brincam em serviço e muito menos acordam cedo para fazer caridade, os elevados níveis de inadimplência aí estão para comprovar o fracasso dos palacianos, sempre soberbos e obtusos.
Em sua obra, Piketty defende a tese de que quando a taxa de retorno do capital é maior que a taxa de crescimento da economia, favorecendo a concentração de renda no longo prazo, o sistema econômico capitalista se mostra incoerente e utópico.
O mais importante na epopeia desta quinta-feira é que figuras conhecidas – e supostamente ocupadas – da economia nacional perderam o precioso tempo para ouvir besteiras. Isso só aconteceu porque Dilma precisa tentar recuperar sua desgastada imagem junto ao empresariado, que há muito está com o pé atrás em relação ao futuro verde-louro.
“Todo mundo aumentou a renda, só que os mais pobres aumentaram muito mais. Só que, como eles aumentaram muito mais, a escada da ascensão social deu uma congestionada”, disse a presidente ao tentar explicar à claque que a dificuldade de acesso aos serviços no Brasil é a principal consequência do crescimento da classe média.
Vale lembrar que a lambança que o governo petista promoveu na economia foi tão descomunal, que a única saída era reinventar a classe média. E não demorou muito para o PT violentar as teorias econômicas que definem as classes sociais. No vácuo dessa genialidade rouge, o Brasil tem atualmente integrantes da classe média morando em favelas, mas com os barracos repletos de eletroeletrônicos e seus respectivos carnês, muitos deles com parcelas em atraso.
Dilma continua acreditando que o PT é a derradeira salvação para a humanidade, enquanto a economia brasileira está travada e cada vez mais próxima do despenhadeiro. Se esse cenário é merecedor de comemorações efusivas e discursos mirabolantes, que alguém informe ao ucho.info qual situação deve ser alvo de críticas.
Por conta da incompetência que aflora diuturnamente e da sua conhecida diplomacia de pugilista, Dilma passa a maior parte do tempo calada e longe do público, mas quando resolve soltar a voz é magistral a enxurrada de asneiras. Ainda estivesse vivo, Sérgio Porto, o genial Stanislaw Ponte Preta, certamente já teria colocado na roda da maledicência o velho “Febeapa”, o “Festival de Besteiras que Assola o País”. E temos dito!
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