sexta-feira, 6 de junho de 2014

Gleisi não pode governar o Paraná porque é comandada por guru de seita indiana, diz Requião

 

 

 

gleisi_hoffmann_41Barbie de camelô – Os aliados do senador Roberto Requião (PMDB) usaram nas redes sociais a revelação feita nesta quinta-feira (5) pelo colunista Bernardo Mello Franco, da Folha de S. Paulo, sobre as obsessões místicas de Gleisi Hoffmann – “A ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR) adotou um ritual curioso: só apresenta projetos de lei no Senado em períodos de lua crescente. “Se influencia as marés, também pode influenciar a política…”, justifica.”, destaca a nota da Folha – para sugerir que petista não pode sequer sonhar em ser governadora do Paraná. De acordo com o senador e sua turba, a ex-chefe da Casa Civil estaria sob o comando espiritual de um estrangeiro, no caso o guru anglo-australiano Ken O’Donnell, conhecido nos meios místicos, frequentados por Gleisi, como “Hare Baba”.
As ligações de Gleisi com Ken O’Donnell, o Hare Baba, são antigas. Quando estava diretora da usina de Itaipu, a agora senadora deu um jeito para que seu guru recebesse remunerações principescas para ministrar palestras motivacionais na hidrelétrica binacional. Fora isso, pelo menos uma vez por ano a senadora vai à Índia para retiros espirituais nos mosteiros da Brahma Kumaris, organização multinacional que tem o guru Ken O’Donnell, o Hare Baba, como um de seus controladores. A obsessão mística já teria levado Gleisi a tentar converter o marido, o ministro Paulo Bernardo da Silva (Comunicações), aos ditames da seita. Bernardo teria refugado adiante da investida mística da mulher, assim como tem reservas quanto a manifestações públicas de devoção ao culto indiano.
Segundo os requianistas, Gleisi é vegetariana e costuma meditar em posição de lótus. Entre suas prioridades de governo, segundo a horda de Requião, estaria a abertura de um escritório do Paraná no Monte Abu, no Rajastão, sede mundial da Brahma Kumaris, organização que se dedica principalmente à meditação Raja Yoga.
O fervor que Gleisi dedica à organização e a seu guru pessoal, Ken O’Donnell, rende um sem fim de piadas desde os tempos em que a petista estava na usina de Itaipu e era conhecida como a “Barbie Paraguaia”. Barbie e Ken, produzidos pela multinacional Mattel, são bonecos companheiros.
Fé, religião e outros quetais são temas que devem passar longe das discussões, mas é no mínimo interessante esse viés supostamente zen de alguém que leva um pedófilo para a Casa Civil e se agarra à censura para tentar intimidar jornalistas que revelam a verdade de forma clara e didática. Talvez a senadora esteja com falta de tempo para meditar. Por outro lado, soa estranho uma pessoa consumista e que mergulha nas maravilhas do capitalismo se entregar a uma seita que cultua os valores humanos.
Para quem não conhece a Brahma Kumaris, trata-se de uma universidade espiritual cujo objetivo é fomentar uma sociedade digna e livre baseada na cultura de valores humanos, éticos e espirituais. Na base dos trabalhos está o reconhecimento de que bondade e espiritualidade são qualidades de todo ser humano. Ora, não se pode falar em valores éticos com uma pessoa que se cala diante das dezenas de crimes sexuais cometidos por um pedófilo, assim como não se deve discutir valores éticos com um integrante do mais corrupto governo da história nacional. Enfim…

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