O primeiro sinal durou 5 minutos e 32 segundos, enquanto o segundo, 7 minutos. “Eu acredito que estamos buscando na área correta”, afirmou o coordenador da missão, o australiano Angus Houston. Mas ainda é preciso localizar os destroços do Boeing 777-200 para afirmar com precisão de que se trata da aeronave que fazia o voo MH370.
Como a bateria da caixa-preta dura, em média, trinta dias, as equipes de busca correm contra o tempo. Sinais de 2 horas e 20 minutos e de 13 minutos foram identificados no último sábado. Os de terça-feira foram mais curtos, o que pode indicar que a vida útil da bateria está se esgotando.
De acordo com Angus Houston, uma análise dos sinais detectados no sábado indicou que os mesmo eram distintos, claros e pulsavam de modo constante, permitindo, assim, concluir que eram provenientes de uma caixa-preta. “Estou agora confiante de que encontraremos a aeronave ou o que sobrou dela num futuro não muito distante, mas ainda não a encontramos, pois é um grande desafio”, disse Houston.
Captar o som novamente é essencial para reduzir a área de busca e possibilitar o envio de um submarino não tripulado para o mapeamento sonoro do perímetro. “É certamente um dispositivo humano que está emitindo os sinais”, diz Mark Matthews, capitão da marinha americana. “Eu não tenho outra explicação para o que possa estar lá embaixo.”
A região de buscas está a 2.300 quilômetros da cidade de Perth, na costa ocidental australiana, e abrange uma área de 1.300 quilômetros quadrados. O voo MH370 desapareceu no dia 8 de marco, com 239 pessoas a bordo, na rota entre Kuala Lumpur e Pequim. (Com agências internacionais)
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