domingo, 6 de abril de 2014

A DOUTRINA DO DESASTRE





L. Teles Bezerra

No início do século passado surgiram várias teorias econômicas dando ênfase às economias mundiais, principalmente na Europa e América do Norte. O Keynesianismo, a teoria econômica de autoria do economista inglês John M. Keynes, se resume num padrão onde o estado interfere na economia visando a garantia do pleno emprego, combatendo o liberalismo econômico, incrementando o protecionismo por parte do estado na economia, etc. Esse sistema foi utilizado pelos americanos no soerguimento de sua economia após o crash de 1929, quando a Bolsa de Nova York explodiu. O plano New Deal do presidente Franklin Delano Roosevelt foi todo baseado nessa doutrina e deu resultados extraordinários. Apesar de ter a aparência de uma doutrina que defendia a estatização da economia, o Keysianismo não tinha esse fundamento, pelo contrário, era um sistema claramente capitalista, porém com maior controle por parte do estado. O autor dessa teoria milagrosa publicou sua obra em 1936, sob o título: “Teoria geral do emprego, do juro e da moeda”.
Outras teorias surgiram depois dessa e com ela rivalizaram muito, sendo o NEOLIBERALISMO a mais antagônica de todas e que nos alcançou na década de 90 transformando tudo por aqui. Foi esse o modelo econômico utilizado no governo do presidente Itamar Franco, por FHC e seu Plano Real e posteriormente nos dois governos do próprio Fernando Henrique Cardozo, ainda sob os efeitos do redentor Plano Real. O grande desastre veio depois, quando da entrega do bastão de comando da Nação brasileira a um elemento surgido da escória sindicalista, semianalfabeto, sem nenhum conhecimento de coisa alguma, a não ser as mais tenebrosas transações no sindicato que liderava no ABC paulista. Mas, esse geringonça era endeusado pela esquerdopatia brasileira não como um grande homem, mas como um Cavalo de Troia adequado aos seus objetivos totalitários históricos para a tomada do poder e consequente virada para a vermelhidão gangrenosa do comunismo ladrão do século XXI. Foi com essas condições “intelectuais” e “técnicas” que o grande “gênio” administrador do Partido dos Trabalhadores assumiu a presidência da República em 1º de janeiro de 2003, para desgraçar o Brasil sob todos os aspectos, sobretudo no ético e moral transformando o que existia de sério em imoralidades e práticas antiéticas. Na economia, a besta de Caetés não ousou muito, principalmente porque não sabia da reza um terço e lhe seria impossível tomar qualquer iniciativa nova sem ferir os princípios econômicos que vinham sendo exitosamente aplicados por governos anteriores ao seu. Aconselhado por mentes menos primitivas deixou que as coisas fluíssem sem maiores transformações tendo, inclusive, mantido no posto de presidente do Banco Central o economista de renome internacional Henrique Meirelles, que vinha desempenhando muito bem suas funções no governo de FHC.
A troca de governo em 2011, quando assumiu a presidência a economista por formação, mas um desastre profissional Dilma Vana Rousseff, em cujo currículo profissional constava a derrocada de uma pequena loja do tipo 1,99 de sua propriedade, em Porto Alegre, que fechou as portas quase imediatamente após sua inauguração. Essa senhora tida como uma alta administradora se mostrou o pior blefe jamais visto em algum lugar do mundo! Sua passagem no governo municipal de Porto Alegre como secretária da Fazenda (1986 – 1989) foi um desastre total, assim como foi também um desastre o governo do então prefeito Olívio Dutra (PT-RS) a quem serviu, um dos piores gestores já fabricados no miserável laboratório de psicopatas ladrões do Partido dos Trabalhadores.

Dilma Rousseff, cuja maior especialidade sempre foi a subversão e o terrorismo – chegando a ser chamada pelo promotor militar que a acusou perante o tribunal do júri como “a papisa da subversão” – nunca pôde estudar economia como deveria por causa de sua participação em grupos terroristas que lutavam contra o Regime Militar para implantar aqui uma república popular igual a tantas outras existentes no mundo comunista de então. Portanto, a formação em economia adquirida por Rousseff é tão precária quanto é precária sua pouca inteligência para formular frases de improviso em público.
Depois dessa minha comprida explanação sobre os “gênios” econômicos em duplicata “ganhos” pelo Brasil, graças a incúria dos imbecilizados eleitores brasileiros, passarei ao atual estágio da debacle ocorrida com a nossa economia a partir dos três desgovernos petistas iniciados em janeiro de 2003. Falar da desmontagem da nossa economia me dói muito, principalmente quando me lembro da colocação em que nos situávamos quando da passagem do Regime Militar para o dos paisanos em 1985, ou seja, éramos a oitava economia do mundo e crescendo! Depois da assunção das bestas feras que sucederam aos presidentes militares, com a única exceção feita a Itamar Franco em seu mandato tampão, verificamos uma decadência inexorável na nossa indústria principalmente aquela voltada para exportação. As medidas econômicas verificadas nos desgovernos de Lula e Dilma Rousseff, mais exponencialmente nesse último, foram tão desastrosas que a nada se compara na história da economia mundial. A série de iniciativas tomadas por uma corja de maus gestores econômicos resultou na quebra da Petrobras, Eletrobras, portos, estradas, meios de produção, etc.
As manchetes dos principais jornais de hoje e de ontem ressaltam prejuízos atrás de prejuízos havidos nos mais variados setores da nossa economia. O Estadão diz que: “Perda do FGTS com ações de Vale e Petrobrás já é de R$ 662 milhões”. A Veja: “Em dois anos sob gestão da Petrobras, Pasadena perdeu US$ 300 mi”, revista Época: “Esquema de corrupção na Petrobras é profundo e vasto”. E assim por diante. Nos governos petistas, nos dois mandatos de Lula e no de Dilma Rousseff, os problemas econômicos estão umbilicalmente relacionados com a calamitosa corrupção que se tornou uma marca registrada dos petistas no Brasil inteiro. Não existe um só mandato na república dos ratos em que não haja casos flagrantes de corrupção com enormes prejuízos para o erário. Parece uma nova “doutrina econômica” dessa gang de malfeitores, transformada numa gangrena que precisamos urgentemente extirpar para que o organismo da Nação não pereça de podre.
A maior estatal brasileira foi tão miseravelmente saqueada que se não for tomada uma urgente providência no sentido que brecar a terrível sangria, nada mais restará de Petrobras ao término do mandato dessa irresponsável que permanece na presidência da República. O que é pior em tudo isso é que ninguém se apresenta para contestar com veemência os descalabros produzidos por esses cupins miseráveis. A mídia quase silencia, com as poucas exceções de sempre. Apesar da flagrante dilapidação das nossas riquezas, a propaganda enganosa e perdulária do governo Dilma continua forte como se houvesse um conjunto vitorioso de êxitos administrativos a ser comemorado. É triste e revoltante proceder essa constatação, pois nós de mais idade que vimos o esforço hercúleo dos militares para transformar uma Nação paupérrima num colosso invejado por inúmeras economias mundiais, agora vemos tudo sendo desmontado impunemente. Dói muito e revolta mais ainda! ‘Até quando?’ é a pergunta que formulo agora sem esperança de receber uma resposta positiva num prazo nunca inferior a 50 anos!
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