quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Vereadores do PSD decidem não apoiar Fernando Haddad e estragam plano ambicioso de Kassab


Pé na porta – O plano do prefeito Gilberto Kassab de garantir apoio ao petista Fernando Haddad na Câmara paulistana, o que poderia lhe colocar em melhor posição na fila de ministeriáveis, foi por água abaixo. Tudo porque o líder do PSD na Câmara Municipal de São Paulo, vereador Marco Aurélio Cunha decidiu que a posição do partido em relação ao próximo prefeito será de neutralidade.
De acordo com o líder do PSD, a posição da bancada deve valer para 2012 e tem o endosso de Kassab, que liberou os vereadores para decidir. “Ele disse que a opção é toda nossa”, afirmou. “Ele pode até sugerir e acho que podemos ouvi-lo por causa do tino político que ele tem”, complementou Cunha.
O PSD elegeu sete vereadores e poderá ter um oitavo, caso Antonio Carlos Rodrigues (PR) assuma vaga no Senado Federal na vaga da petista Marta Suplicy, que recebeu o Ministério da Cultura em troca do apoio a Haddad. Com a eventual saída de Rodrigues, assume o primeiro suplente da coligação, Coronel Camilo (PSD).
Marco Aurélio afirmou que o partido apoiará projetos de interesse da cidade de São Paulo e quer liberdade para votar contra quando entender que a ideia não é boa. “O PSD não será um partido de porta fechada, estanque, oposição por oposição”, afirmou. “Tem hora que vamos concordar, tem hora que vamos ajudar, tem hora que vamos reclamar”, afirmou.
O líder lembrou que não negocia participação no governo de Fernando Haddad e que o relacionamento do PSD com o governo Dilma Rousseff interferirá na posição da legenda em São Paulo. “Somos um grupo em que o diálogo é a melhor opção”, afirmou. O líder da bancada afirma também que os vereadores terão liberdade para se posicionar. “Há liberdade para seguir. Vamos tentar ser o mais democráticos possível”, afirmou.
  
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Com dicas de ‘espião’, Tite elogia Chelsea, mas não se assusta




Treinador acompanhou derrota dos Blues para o Manchester United no domingo. Auxiliar destaca destaca força ofensiva, mas vê brecha na defesa

Por Carlos Augusto FerrariSão Paulo
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Geraldo Delamore auziliar técnico do Corinthians (Foto: Carlos Augusto Ferrari / Globoesporte.com)Geraldo Delamore, auxiliar técnico do Corinthians
(Foto: Carlos Augusto Ferrari / Globoesporte.com)
Tite passou o fim de semana mergulhado em observações ao Chelsea. Após a vitória sobre o Vasco, sábado, no Pacaembu, pelo Brasileirão, o treinador acompanhou a derrota dos Blues para o Manchester United, domingo, pelo Campeonato Inglês. Apesar dos elogios ao possível adversário na final do Mundial Interclubes, o treinador não se impressionou com o que viu e recebeu dicas do auxiliar Geraldo Delamore, que esteve em Londres na semana passada.
– Foi um baita jogo. Infelizmente, teve o componente determinante da arbitragem. O Chelsea tem uma linha de três (jogadores) bastante móvel, criativa, que não mantém setor. Tem um segundo volante que infiltra, uma linha de quatro (defensores) bem montada, um volante mais preso... – comentou.
Mesmo com a possibilidade de encontrar os ingleses na decisão, Tite vem ressaltando a importância de se pensar no primeiro confronto do torneio, pelas semifinais, contra Auckland, da Nova Zelândia, o campeão japonês ou campeão africano (Espérance, da Tunísia, ou Al Ahly, do Egito). Questionado na entrevista se havia se impressionado com o futebol apresentado pelo Chelsea, o treinador garantiu que nenhuma equipe se surpreenderá com o rendimento das outras no Mundial.
A equipe da Champions tinha um poder de marcação muito maior. Em contrapartida, essa tem mais mobilidade, é mais criativa"
Geraldo Delamore
– Essa é uma pergunta que dá uma boa manchete (risos). Futebol não assusta, nem de lá para cá e nem daqui para lá. De lugar nenhum – ressaltou.
Na semana passada, o auxiliar técnico Geraldo Delamore viajou a Londres para um período de folga com a família e aproveitou para acompanhar a vitória do Chelsea por 4 a 2 sobre o Tottenham. O “espião” alvinegro destacou a postura ofensiva dos Blues em relação ao título da Liga dos Campeões na temporada passada.
– A equipe da Champions tinha um poder de marcação muito maior. Em contrapartida, essa tem mais mobilidade, é mais criativa. O poder ofensivo é muito maior. A mobilidade de Hazard, Oscar e Mata é o ponto-chave – revelou.
Delamore, aliás, se animou quando o Tottenham passou a forçar a marcação sobre os defensores adversários, estratégia muito utilizada pelo Corinthians sob o comando de Tite. O auxiliar encontrou falhas que podem ser utilizadas pelo Timão.
– O Tottenham marcou a saída de bola no segundo tempo e conseguiu virar a partida. Depois, o Chelsea mostrou uma reação imediata e virou novamente. Mas esse período de pressão na marcação trouxe uma referência positiva ao nosso estilo de jogo. Nós marcamos forte, nossos atacantes se entregam.

"Civic dos céus": Honda vai produzir jato rival da Embraer



31 de outubro de 2012  15h46
Honda Jet custará US$ 4,5 milhões e será rival do Phenom 100. Foto: Divulgação
Honda Jet custará US$ 4,5 milhões e será rival do Phenom 100
Foto: Divulgação
A montadora japonesa Honda começou a produzir seu pequeno jato executivo nos Estados Unidos, com o objetivo de criar um "Civic dos céus" que poderia tornar a empresa uma importante competidora entre os maiores fabricantes de aviões do mundo. A Honda anunciou nesta quarta-feira que sua unidade de aviões baseada nos EUA está fabricando um pequeno jato para cinco passageiros, que se destaca por ter dois motores montados sobre as asas.
A produção está sendo feita em Greensboro, no Estado americano da Carolina do Norte. "A certificação federal dos EUA para o motor do jato deve vir antes do fim deste ano e para a aeronave no próximo ano", disse a porta-voz da Honda Fumika Ishioka, em Tóquio. Entre os aviões similares ao HondaJet estão o Phenom 100, da fabricante brasileira Embraer, e o Citation CJ1+, da americana Cessna.
Alguns executivos estão apostando que o projeto da Honda, que analistas afirmam ter atrasado, poderá renovar o espírito de inovação que muitos dentro e fora da Honda acreditam que foi perdido pela companhia. Segundo a porta-voz da empresa, bem mais de 100 clientes fizeram encomendas pelo HondaJet. A companhia está planejando aumentar a capacidade de produção da unidade norte-americana, Honda Aircraft, para que seja capaz de montar 100 jatos por ano dentro de dois a três anos, disse ela.
Mas a Honda enfrenta grandes obstáculos para entrar no mercado, especialmente diante do design incomum do avião e da falta de histórico da empresa em serviços e manutenção de aeronaves. "Toda essa novidade assusta muitas pessoas", disse o analista Jeffrey Lowe, da consultoria Asian Sky Group. "Algumas pessoas podem assumir uma atitude de esperar para ver."
Lowe disse que o programa da Honda está com atraso de cerca de dois anos, já que a certificação do jato executivo era esperada para agosto do ano passado. Mas ele duvida que isso possa representar uma desvantagem, uma vez que o mercado de aviação executiva global tem desacelerado. O projeto da Honda começou no fim da década dos anos 1980 e naquela época parecia pouco realista: transformar a Honda de uma entre várias montadoras de veículos japonesas na primeira fabricante de aviões bem-sucedida do Japão desde a Segunda Guerra Mundial.
Executivos da Honda afirmam esperar que o HondaJet agite o mercado de jatos executivos com a mesma eficiência no consumo de combustível, design inteligente e baixo preço que permitiu a primeira geração do Honda Civic combater as gigantes automotivas de Detroit três décadas atrás.
O design do jato de US$ 4,5 milhões, com os motores estranhamente montados sobre as asas, é parte da razão que permitiu maior espaço interno e eficiência no consumo de combustível, disse o engenheiro-chefe, Michimasa Fujino, agora presidente das unidades de aviação da Honda em Greensboro.
Comparado com jatos similares no mercado atualmente, o HondaJet é projetado para voar cerca de 10% mais rápido e pousar e decolar em pistas mais curtas. Segundo Fujino, o modelo precisa de cerca de 20% menos combustível e oferece aproximadamente 20 por cento mais espaço de cabine - tendo um bagageiro "grande o suficiente para a Paris Hilton".

Aeroportos JFK e Newark reabrem após passagem de Sandy por NY


Aeroportos ainda operam parcialmente, e La Guardia segue fechado.
Após a supertempestade, trânsito na cidade está bastante confuso.

Do G1, com agências internacionais
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Os aeroportos internacionais John F. Kennedy e Newark Liberty reabriram nesta quarta-feira (31) depois de dois dias fechados pela passagem da supertempestade Sandy pela Costa Leste dos EUA.
Mas os dois aeroportos ainda operam parcialmente, com voos limitados, segundo a Autoridade Aeroportuária de Nova York e Nova Jersey.
Os aeroportos de LaGuardia, que ainda está alagado, e Teterboro, no entanto, permanecem fechados.
Normalmente, 300 mil passageiros usam os aeroportos JFK, Newark e La Guardia por dia, segundo as autoridades.
A tempestade provocou o cancelamento de 15 mil voos, 6 mil deles apenas na terça-feira, de acordo com a consultoria FlightAware.
Apesar disso, não chegou a haver caos nos aeroportos da região nordeste dos EUA.

A tempestade provocou o cancelamento de 15 mil voos, 6 mil deles apenas na terça-feira, de acordo com a consultoria FlightAware.
Apesar disso, não chegou a haver caos nos aeroportos da região nordeste dos EUA.
Aeroporto de LaGuardia, em Nova York, ainda alagado nesta quarta-feira (31) (Foto: Reuters)Aeroporto de LaGuardia, em Nova York, ainda alagado nesta quarta-feira (31) (Foto: Reuters)
Trânsito pelsado no bairro do Brooklyn, em Nova York, nesta quarta-feira (30) (Foto: The New York Times)Trânsito pesado no bairro do Brooklyn, em Nova York, nesta quarta-feira (30), um dia após a passagem da supertempestade (Foto: The New York Times)
Metrô
O sistema de metrô de Nova York retomará seu serviço de maneira limitada na quinta, após a suspensão total desde domingo à noite pela passagem de Sandy, disse o governador do estado, Andrew Cuomo.
"Um serviço limitado do metrô de Nova York, ajudado por uma 'ponte' de ônibus de Brooklyn a Manhattan, começará amanhã", disse Cuomo.
O retorno ao serviço, no entanto, não acontecerá na área mais povoada de Manhattan, que permanece sem energia depois que as instalações foram inundadas.
Serviços limitados de trem atendendo Long Island para o leste e Westchester County e Connecticut para o norte vão ser retomados nesta quarta-feira à tarde, disse Cuomo.
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Isolamento cria poupança de peixe


Experiência pioneira isola área dentro de unidade de uso sustentável e promove proliferação de animais

30 de outubro de 2012 | 22h 30

Giovana Girardi, enviada especial* - O Estado de S.Paulo
Tamandaré (PE) - Há cerca de 15 anos, os pescadores da região de Tamandaré estavam aflitos com a diminuição da oferta de pescado, que era farta 40 anos antes. "O peixe fugiu", queixavam-se a Mauro Maida, oceanógrafo do sul do País, que, depois de ter feito doutorado na Austrália, aportava em Pernambuco para estudar a segunda maior barreira de recifes de corais do Atlântico Sul.
Na área fechada, houve aumento da abundância de peixes, polvos, lagostas e dos corais-de-fogo - Epitácio Pessoa/Estadão
Epitácio Pessoa/Estadão
Na área fechada, houve aumento da abundância de peixes, polvos, lagostas e dos corais-de-fogo
A situação que encontrou era igualmente ruim. Embora em algumas áreas a cobertura viva dos recifes fosse abundante, assim como a presença de peixes e crustáceos, em outras a estrutura estava quase despovoada, com cobertura média de menos de 20% – em alguns casos, menos de 10%. "O pessoal coletava para fazer calcário, tirava para vender para turistas. E bastava alguma coisa viva se mexer para ser capturada", conta o pesquisador.
Os pescadores mais experientes sabiam que naqueles recifes se criavam muitos peixes de interesse comercial, mas achavam que era a pesca de arpão que estava afugentando os bichos.
Quando entenderam que na degradação daquele ambiente estava a explicação, foi possível desenvolver uma experiência pioneira no Brasil, que isolou uma área do mar de qualquer tipo de impacto humano, seja de pesca, turismo ou navegação.
Cenários isolados assim existem em outros cantos do País, mas, em geral, são casos em que um local é transformado em unidade de conservação de proteção integral, como ocorre com o Atol das Rocas e Abrolhos. No litoral de Pernambuco, a situação era bem diferente.
Em 1997, um trecho de 135 km de costa entre Tamandaré e Paripueira (AL) havia sido transformado pelo governo federal na Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, categoria que permite o uso sustentável. Dois anos depois, com base nas pesquisas de Maida e de sua mulher, a bióloga Beatrice Padovani, ambos da Universidade Federal de Pernambuco, e em acordo com a população local, uma pequena área de 400 hectares, que representa 0,1% da APA, foi fechada como reserva marinha.
O ponto, conhecido como Ilha da Barra, passou a ser monitorado diariamente, assim como recifes vizinhos, para checar os efeitos do isolamento na comparação com o uso contínuo. Após 13 anos, a experiência mostra bons resultados. E, se sozinha não foi capaz de aumentar os estoques de peixes a ponto de atender a todos os pescadores, já serve de modelo para ser replicado.
Coral-de-fogo
Segundo Maida, houve uma recuperação de 90% da cobertura viva dos recifes da área fechada, principalmente pelo coral-de-fogo Millepora alcicornis, que é uma espécie de rápido crescimento. O tempo ainda é curto para a observação de outras espécies que possam estar repovoando o local. Algumas crescem à lenta velocidade de 3 a 4 milímetros por ano – contra 10 centímetros do coral-de-fogo.
Outro sinal de melhora é a diminuição de ouriços do mar, um indicador de estresse ambiental. Quando os corais morrem, eles ocupam os recifes e vão raspando o substrato para se alimentar de algas, o que deixa a estrutura cheia de buracos. "Quando a Ilha da Barra foi fechada, a abundância de ouriços era, em média, de 60 indivíduos por metro quadrado. O recife estava sendo erodido. E, se ele reduz muito de tamanho, perde a função de proteger a costa das ondas", diz Maida.
Com o isolamento, populações de peixes e lagostas voltaram a crescer na área, controlando a população de ouriços, que caiu para 4 por metro quadrado, o que deu espaço para os corais reocuparem os recifes. Também há, em média, seis vezes mais lagosta dentro que fora e quatro vezes mais polvos.
É a mesma abundância média verificada entre peixes, sendo que para algumas espécies a vantagem passa de dez vezes dentro da Ilha da Barra, segundo Beatrice. Ela está finalizando também dados sobre aumento da biomassa, em artigo que vai analisar dez anos de monitoramento. "O aumento de indivíduos por metro quadrado foi rápido, progressivo e então se estabilizou, até porque a área é limitada. Mas o aumento da biomassa, que é o peso dos bichos, é contínuo", afirma a pesquisadora.
"Hoje, quando um pescador pega um polvo grande, de 1 kg, 1,5 kg, sabe que ele vem da área fechada. Do lado de fora, já vi um pescador pegar um polvo de 12 gramas", acrescenta Maida.
A tridimensionalidade do ambiente forma uma estrutura ideal para os animais crescerem. Vários peixes passam ao menos uma etapa do seu ciclo de vida abrigados pelos recifes. Se o local fica muito degradado, os peixes não têm onde ficar. Por isso a reserva funciona como um banco de peixes. Se eles têm tranquilidade para ficar no local crescendo, quando saem para povoar outros locais, estão maiores.
Alguns pescadores já perceberam essa melhoria e começaram a se posicionar no entorno da Ilha da Barra, esperando pegar os animais no transbordo, diz Maida. Questionado se os peixes lá sabem qual é a fronteira e a hora certa de sair, ele arremata com uma história de pescador. "A área fechada está cheia de tainha. Os pescadores ficam com as redes do lado de fora, esperando. Pois eles contam que a tainha chega à borda, olha e volta. O peixe sabe!", brinca.
*Repórter e fotógrafo viajaram a convite da SOS Mata Atlântica

Cientistas descobrem molécula que obriga célula cancerígena a se matar


Molécula detém a produção de proteína que estimula o crescimento das células doentes

31 de outubro de 2012 | 15h 14



Efe
LONDRES - Cientistas americanos descobriram uma molécula que obriga às células cancerígenas a comportar-se como as saudáveis, o que inclui sua própria morte quando têm algum problema, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira 30.
A descoberta pode servir como base para um novo tratamento contra o câncer, segundo explicou à Agência Efe o geneticista Adrian Krainer, do laboratório Cold Spring Harbor, de Nova York, autor principal do artigo publicado pela revista científica Open Biology, da Royal Society de Londres.
Os pesquisadores, que basearam seu estudo em um tumor cerebral, descobriram que as células cancerígenas provocam uma mutação no gene PK-M, que começa a produzir uma proteína que estimula seu crescimento, a uma velocidade muito maior que as saudáveis.
"Aparentemente, para que um tumor prolifere e sobreviva, ele precisa de uma grande quantidade desta proteína" que está presente apenas nas células cancerígenas, apontou o cientista.
No artigo publicado nesta quarta-feira, Krainer apresenta uma molécula com a qual conseguiu deter a produção desta proteína prejudicial em um glioblastoma - um tumor cerebral -, e fez com que suas células malignas voltem a comportar-se segundo os padrões de uma célula saudável.
Isto significa também que as células do tumor voltaram a respeitar a apoptose, a morte celular programada, um processo pelo qual as células com problemas provocam sua própria morte.
O cientista confia que esta molécula sirva de base para novos tratamentos contra todo tipo de câncer, mas reconhece que a pesquisa se encontra em fase inicial e ainda é necessário medir sua eficácia em ratos vivos e avaliar possíveis efeitos colaterais.

O fim das cotas para negros nas universidades do Brasil (piadinha)




Dilma estava lendo um novo projeto de lei petista quando grita:
- Idelíííííííííííí chama o Zé Eduardo aqui agóráááááááááá.
Quando o Ministro chega ela esculaxa logo:
- Zéééééééééé...que porra de projeto de lei para acabar com as cotas é esse? Quem foi o corno que redigiu essa porra?
- Foi a Benedita. Mas por ordem do seu Ex.
- Por ordem do Lula?
- É por ordem do Lula.
Ela levanta da mesa e enfia o dedo na cara do Ministro José Eduardo.
- Ele tá maluco? Câncer foi na garganta ou na cabeça? Caceta Zé... isso vai desmoralizar a gente.
-Ideliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii....liga pro Lula.

Depois de uns 10 minutos nos quais ela descascou no Zé, Ideli transfere a ligação.
- Alô! Presidente? É a Dilma, tudo bem? Viajando muito? Tô ligando pelo seguinte: Tô com um projeto de Bené que acaba com as cotas nas faculdades. O Zé me disse que foi você que mandou ela fazer, não estou entendendo nada. Ninguém me avisou nada. Assim não dá, porra!

Do outro lado o Lula suspira e com sua voz de taquara rachada responde:
"- Calma companheira. Tudo tem uma razão lógica. Você precisa ver mais na frente, precisa ver o Brasil daqui 5, 10, 20 anos. Para pra pensar: Se um negão advogado hoje em dia faz um estrago desses...imagina um monte deles daqui a alguns anos. Tem que acabar com essa merda logo, ou tamo tudo fudido."

PF prende 6 por fraudes tributárias em São Paulo


Operação policial desarticulou quadrilha especializada em crimes financeiros que movimentou cerca de R$ 400 milhões

31 de outubro de 2012 | 15h 44


Fausto Macedo - O Estado de S. Paulo
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta feira, 31, em São Paulo a Operação Lava Rápido para desarticular organização criminosa especializada em crimes contra o sistema financeiro nacional, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e subtração de procedimentos fiscais da Secretaria da Fazenda estadual. Foram cumpridos 6 mandados de prisão e 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Atibaia e Valinhos. A operação foi autorizada pela 2.ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
Segundo a PF, o inquérito policial teve início em março passado após a constatação de que "uma pequena igreja" havia movimentado em suas contas quase R$ 400 milhões em operações financeiras.Constatou-se que se tratava de uma empresa que jamais teve existência física e que a associação religiosa foi criada por gozar de imunidade tributária, o que diminuiria as probabilidades de fiscalização, na visão dos integrantes do grupo.
Durante as investigações, verificou-se que a criação de empresas de fachada fazia parte de um esquema para sonegação fiscal e evasão de divisas que contava com dois modos de atuação.
No primeiro modo, empresas de fachada eram criadas para que atuassem ficticiamente, recebendo recursos de empresas reais e depois remetendo os valores para o exterior por meio de doleiros, ou seja, de maneira ilegal. Essas empresas de fachada eram utilizadas por um período curto para melhor desviar a atenção da fiscalização.
No segundo modo de atuação, o grupo servia empresas devedoras do Fisco estadual, que já haviam sido autuadas ou que haviam tido seus recursos administrativos julgados improcedentes. Eles contavam com a colaboração de servidores públicos vinculados à área tributária, que atuariam principalmente no "desaparecimento de procedimentos fiscais".
Assim, enquanto os processos eram fisicamente subtraídos das instalações da repartição pública, havia também a exclusão dos registros nos sistemas de informática. Até processos com muitos volumes desapareceram.
A investigação aponta que esses documentos eram levados em partes, escondidos em bolsas ou mochilas. Ao final, eram entregues aos chefes da quadrilha que os entregavam para os empresários envolvidos. Segundo a PF, há evidências de que cada procedimento continha valores de multas fiscais que variam entre R$ 1 milhão e R$ 35 milhões.


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PF desarticula quadrilha que recebeu mais de R$ 3 bi com fraudes em precatórios



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DE SÃO PAULO
A PF (Polícia Federal) deflagrou na madrugada desta quarta-feira (31) a Operação Pretório para desarticular uma quadrilha que teria fraudado um enorme volume de precatórios em todo o paísPrecatórios são dívidas do poder público que devem ser pagas por decisão judicial. Entre os investigados estão juízes e servidores da Justiça do Trabalho.
Segundo estimativa da PF, a quadrilha teria recebido mais de R$ 3 bilhões com os títulos fraudados.
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou o afastamento preventivo do juiz do Tribunal Regional do Trabalho responsável pelos precatórios sob suspeita e do Corregedor do TRT da 14ª Região.
A decisão dos juízes envolvidos sobre os valores a serem pagos, e também sobre a incidência de juros e correção monetária que elevaram os pagamentos, também estão sob investigação.
O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) bloqueou mais de R$ 300 milhões que seriam pagos como uma das parcelas do precatório.
Cerca de 200 policiais estão cumprindo, desde a madrugada, 64 mandados de busca e apreensão, e dois mandados de prisão. A ação ocorre nos Estados de Rondônia, Mato Grosso, Amazônia, São Paulo e Paraíba. Também ocorre em Brasília.
A Polícia ainda investiga quem seriam os reais beneficiários dos valores recebidos.

Reduto de Lula, Norte-Nordeste fortalece oposição



Por Maria Lima e Guilherme Voitch, no Globo:
O mito Luiz Inácio Lula da Silva, que em 2006 foi reeleito com 60,8% dos votos de seus conterrâneos nordestinos, e em 2010 ajudou a presidente Dilma Rousseff a fazer 70,5% dos votos na região, nestas eleições não teve forças para impedir que o Nordeste se transformasse no novo bunker do bloco PSDB/DEM. Juntas, as duas legendas levaram sete das 15 maiores cidades da região. Entre elas quatro capitais: Salvador, Aracaju, Maceió e Teresina. O mesmo fenômeno se repetiu no Norte, onde Lula teve 65,5% dos votos em 2006, e Dilma obteve 57,4% em 2010. Nas eleições de domingo, a oposição passou a controlar três capitais, com a vitória do PSDB em Manaus e Belém, e do PSOL em Macapá.
Além disso, o PSB, que já fala em alianças com os tucanos, consolidou-se nas duas regiões, com vitórias sobre o PT em Fortaleza e Recife, e em Porto Velho.
“O declínio do prestígio de Lula no Nordeste nestas eleições é um fato novo, relevante, que deve ser analisado. Ele foi a Salvador duas vezes. Em Fortaleza, foi uma vez. Gravou para o candidato do PT em Recife e não conseguiu virar as situações negativas. O que parece é que as pessoas se cansaram dessa coisa de mito, de deus. É um exagero dizer que ele foi o grande derrotado, porque ganhou São Paulo. Mas há um declínio de Lula, quer ele queira, quer não”, avaliou o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que apoiou a candidatura de Geraldo Júlio, do PSB de Eduardo Campos.
Bolsa Família deixa de ser recurso eleitoralFora São Paulo, Lula centrou fogo no Nordeste, em comícios, carreatas e gravações para seus candidatos. Para a oposição, as derrotas de Lula se devem ao fato de grande fatia do eleitorado, beneficiada pelo o Bolsa Família, considerar o benefício uma política pública consolidada: “Lula perdeu força nessa eleição porque se exauriu um pouco essa coisa da Bolsa Família como fidelização do eleitorado”, avalia o diretor da CEF Geddel Vieira Lima (PMDB), que apoiou ACM Neto, do DEM, em Salvador.
Em Salvador, Lula usou o discurso do Bolsa Família e chamou ACM Neto de mentiroso:
“É uma mentira sórdida dizer que o avô dele (Antônio Carlos Magalhães) criou o Bolsa Família”, disse Lula no palanque de Nélson Pelegrino. Animado com a conquista de Aracaju e Salvador, o presidente do Democratas, senador Agripino Maia (DEM-RN) afirma: “Lula era uma fortaleza inexpugnável em Pernambuco, sua terra natal, uma potência no Nordeste. O exemplo mais emblemático do fim desse mito é Salvador. Ele desembarcou lá com Dilma, era Bolsa Família de ponta a ponta. Tinham obrigação de eleger o candidato deles lá. O pobre do Bolsa Família aprendeu a votar e votou em quem quis. O messianismo de Lula morreu”, disse Agripino.
No PSDB, o senador Aécio Neves (MG) ressalta o fortalecimento da oposição no Norte e Nordeste, onde estava praticamente aniquilada. E minimiza a liderança da dupla Lula/Dilma. “Com exceção de São Paulo, onde estiveram no palanque de Haddad, com um discurso muito raivoso, Dilma e Lula perderam todas. Não tem mais esse negócio de Lula ser o dono da cocada preta não! Voltamos para o jogo com muita força no Norte e Nordeste”, disse Aécio Neves.
(…)
Por Reinaldo Azevedo