DE SÃO PAULO
Luiz Eduardo Rubião, 46, não tem medo de arriscar. O engenheiro deixou um emprego de dois anos para abrir não um, mas dois negócios.
A vontade de ditar os rumos da carreira prevaleceu. Ser empregado, diz, é "muito limitante para tomar decisões e optar pelos caminhos que devem ser seguidos".
Em 2009, aos 44 anos, ainda antes de pedir demissão, criou e inaugurou a Biosafe, consultoria de segurança de alimentos, com a mulher.
Pedro Carrilho/Folhapress |
Luiz Eduardo Rubião na sede da Radix, No Rio |
Quando finalmente desligou-se, em 2010, abriu outro negócio: a Radix, de engenharia e software. Apesar de novo, o empreendimento foi elaborado nos mesmos moldes da Chemtec, sua primeira incursão no empreendedorismo, em 1989, quando ainda era recém-formado.
Na década de 1990, a empresa se desenvolveu, o que despertou a atenção da alemã Siemens, que comprou o controle da Chemtec em 2001. "Sempre tive êxito em encontrar boas pessoas para crescerem juntas, profissionais com quem posso dividir opiniões e que gostam de desafios", afirma Rubião. Mas, para que o empreendimento tenha sucesso, são necessários pelo menos dois anos de planejamento e fôlego, explica o engenheiro.
"Tem que ter caráter de aço, acreditar que o negócio vai dar certo mesmo nas adversidades e entender que, no começo, perde-se para ganhar no médio e no longo prazos, até adquirir a confiança do mercado", resume.
Nenhum comentário:
Postar um comentário