24 JANEIRO 2012
ARTIGOS - MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO
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A violenta ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas faz a repressão do regime militar de 1964 parecer castigo de normalista quando existia disciplina nas escolas.
Somente uma completa subversão da lógica, da história, do bom senso e dos próprios fatos foi capaz de transformar os tucanos em neoliberais da direita nacional, quando em qualquer verdadeira democracia do mundo eles seriam considerados de esquerda.
A cidade de São Paulo não tem rua, avenida ou praça pública com o nome de Getúlio Vargas. A informação é do jornal Valor Econômico, de 5 de novembro de 2010, ao relatar a inauguração de um busto em homenagem ao condutor da Revolução de 30, que mudou a face do Brasil. Ao que parece, as duas únicas menções públicas ao ditador na maior cidade brasileira (onde não faltam logradouros públicos para homenagear gente) é a Rua Getúlio Vargas Filho, em Jabaquara, e a praça de mesmo nome em São Miguel Paulista. Mas são homenagens a Getulinho, um dos filhos de Vargas, que morreu em 1943, aos 26 anos de idade. Ele era químico industrial e, segundo Fernando Morais, em Chatô, o Rei do Brasil, trabalhou (sem ordenado) na Nitro Química, em São Paulo — um pedido do próprio Vargas, que a empresa interpretou como uma ordem.
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