Informação foi revelada pelo próprio Supremo Tribunal Federal; em nota, o presidente do STF defendeu o ministro Ricardo Lewandowski, que também foi contemplado com a verba
21 de dezembro de 2011 | 15h 17
Mariângela Gallucci, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O Supremo Tribunal Federal (STF) informou que o presidente da Corte e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Cezar Peluso, recebeu R$ 700 mil relativos a um passivo trabalhista da época em que ele integrava o Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo. Numa nota divulgada no início da tarde desta quarta-feira, 21, Peluso defendeu o colega de STF Ricardo Lewandowski, que também foi contemplado com a verba. Na segunda-feira, Lewandowski concedeu uma liminar suspendendo uma investigação da Corregedoria Nacional de Justiça, que faz parte do CNJ, para apurar suspeitas de pagamento irregular de valores a desembargadores do TJ paulista.
Veja também:
Peluso divulga nota em defesa de Lewandowski
Liminar do Supremo esvazia poder do CNJ
Decisão anti-CNJ ameaça 2.500 casos
Devassa em SP pode ter precipitado decisão
RELEMBRE: Corregedora abriu crise no Judiciário





Arquivo/AE
Para Peluso, investigação de ministros do STF pelo CNJ pode 'constituir flagrante abuso de poder'
Na nota, o presidente do STF e do CNJ afirma que os integrantes do Supremo não podem ser investigados pela corregedoria. "Se o foi, como parecem indicar covardes e anônimos 'vazamentos' veiculados pela imprensa, a questão pode assumir gravidade ainda maior por constituir flagrante abuso de poder em desrespeito a mandamentos constitucionais, passível de punição na forma da lei a título de crimes", disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário