Cerca de 30 mil mulheres terão de remover os implantes de silicone no país, em consequência da suspeita de que possam se romper
24 de dezembro de 2011 | 11h 42
AP
O governo da França concordou em arcar com as despesas de 30 mil mulheres que potencialmente possam remover as próteses mamárias implantadas do fabricante francês Poly Implant Prothese (PIP). As próteses foram retiradas do mercado na Europa e na América Latina, em consequência da suspeita de que possam se romper e vazar silicone. Há suspeitas não confirmadas de câncer associado ao vazamento de silicone.
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As próteses da silicone da marca francesa PIP eram exportadas para todo o mundo
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou nesta última sexta, 23, a verificação das próteses de silicone vendidas pela empresa francesa até 2010, quando o Ministério da Saúde proibiu o seu uso. Cerca de 25 mil brasileiras implantaram essas próteses mamárias.
A agência de polícia internacional Interpol esclareceu neste sábado, 24, que o alerta de busca emitido pelo diretor da empresa, Jean-Claude Mas, não está relacionado ao escândalo das próteses. A Interpol disse que Mas está na lista dos mais procurados da agência desde janeiro, por acusação de dirigir bêbado na Costa Rica.
O ministro da Saúde da França, Xavier Bertrand, disse à rádio Europe 1 neste sábado que os responsáveis pelas próteses devem responder por seus atos. As informações são da Associated Press.
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