Adriana Vandoni
Não há mais dúvida sobre a tentativa indecorosa de Lula em interferir no julgamento do mensalão. O assédio do ex-presidente foi confirmado por alguns outros ministros do Supremo e sua atitude não deveria ser surpresa a ninguém. Em seu primeiro ano de governo, ao ser informado que a Constituição não o permitia expulsar do país um jornalista norte-americano que relatou seu apreço pelo álcool, Lula exclamou: “foda-se a Constituição”.
Essa expressão foi a que regeu seus dois governos, aliás, foi a regente de sua vida. “Foda-se”. Já comentei antes com vocês e sempre volto nesse tema. Lula não tem noção de moral ou de ética simplesmente por não ter sido programado para isso. Lula não recebeu referência desses conceitos básicos.
Para Lula, transgredir regras é “driblar o destino”, é “se dar bem”, “ser esperto”. Há tempos que me convenci que Luiz Inácio é um salafrário congênito. Foi programado desde antes da concepção para ser um delinqüente. Para sua família, achado nunca foi roubado. E o produto de um roubo, se usado para fins eleitos pela família como nobres, é perdoado e exaltado.
O livro com a biografia de Lula, apesar de romancear passagens de sua vida, revela o ambiente delinqüente e sem parâmetros de moralidade em que Lula se criou, onde o roubo e o desvio de conduta eram encarados como sorte, como uma esperteza ou malandragem a ser utilizada como um drible à pobreza. Não há em sua programação princípios fundamentais como o respeito ao próximo.
Lula é uma massa amorfa moldada pelo que há de pior no ser humano. E seus dois governos foram assim. Por ignorância, má fé ou simplesmente por amoralidade, tentou desestabilizar todas as Instituições democráticas. De Agências Reguladoras, Congresso Nacional e Justiça, seu governo tentou desmoralizar, infelizmente com algum êxito, é verdade.
Lula não driblou seu destino, como gosta de afirmar sua malta. Ele forjou uma vida se apossando do que não é dele. Foi programado para isso: para não ter caráter e “foda-se” o resto.
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