Não existe, entre os países da América Latina, um só deles com moral suficiente para condenar o Paraguai - nação democrática e independente - por seu ato constitucional de depor seu presidente, o qual se mostrou incompetente e irresponsável para continuar no cargo.
Perante os conceitos morais e éticos universais, Fernando Lugo deu claras demonstrações de que estava a serviço da subversão comunista idealizada por Fidel Castro, adotada no famigerado Foro de São Paulo e aceita pelos demais países signatários dessa conjura. Ele não só compactuou com invasores de terra como permitiu que componentes das FARC treinassem e atuassem junto aos "camperos", (versão paraguaia do MST brasileiro) incentivando-os a praticar crimes os mais diversos puníveis em qualquer parte do mundo, mas não no Paraguai de Fernando Lugo, no Brasil de Lula e Dilma Rousseff ou nos demais países da UNASUL. Se tais crimes fossem cometidos na ilha prisão dos Castro, o castigo seria a pena de morte por fuzilamento no famoso e tenebroso paredón ou por execução sumária, como é o costume daqueles assassinos sanguinários.
Após a deposição do ex-bispo pedófilo, o chanceler venezuelano Nicolás Maduro se reuniu com comandantes militares do Paraguai, com a intenção de levantar as Forças Armadas do Paraguai contra o novo governo legítimo, configurando o ato como uma tentativa de golpe urdido por Hugo Chavez, contra o presidente Franco.
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A BBC, Brasil deu a notícia:
"Vídeo flagra chanceler venezuelano reunido com militares do Paraguai
O chanceler venezuelano Nicolás Maduro foi flagrado em um encontro com altos militares paraguaios pouco antes da destituição do então presidente Fernando Lugo.
A ação está sendo interpretada por autoridades paraguaias como um caso de ingerência da Venezuela em sua política interna. Maduro teria tentado arquitetar uma intervenção das Forças Armadas do Paraguai para impedir a destituição de Lugo."
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No Paraguai, vivem cerca de 350.000 "brasilguaios" (brasileiros que emigraram para aquele país e produzem com o seu trabalho honesto em suas propriedades legitimamente adquiridas). Essas pessoas viviam à mercê da boa vontade dos invasores de propriedades rurais que os ameaçavam constantemente. O último conflito entre proprietários e "camperos" exigiu das forças de segurança uma intervenção mais rígida, provocando o acirramento das duas partes e terminando por produzir 18 mortes além de mais de uma centena de feridos. Essa tragédia foi a gota d'água para a deposição, por via legal, do presidente Fernando Lugo, de há muito passível de ser cassado por sua incompetência e despreparo para o cargo que até então ocupava.
Não se pode condenar, de início, o quase rito sumário do julgamento do impeachment produzido contra ele pelos congressistas em esmagadora maioria, com o aval da Corte Suprema paraguaia. O que se visou com a rapidez do caso foi a preservação da tranquilidade dos nacionais paraguaios. Isso provocou a ira dos afeitos às parcialidades do então mandatário guarani com relação às barbaridades havidas no campo e nas cidades daquele país.
O tráfico de drogas, tal como no Brasil de Lula, tornou-se uma epidemia em todas as cidades fronteiriças, com especial ênfase às vizinhas do Brasil e Bolívia. Em 2010, o senador paraguaio Robert Acevedo, do Partido Liberal, sofreu um terrível atentado que tirou a vida de seu motorista e a do seu segurança, numa tarde em Pedro Juan Caballero, cidade fronteiriça com a brasileira Ponta Porã. Descobriu-se depois, que os autores do atentado que quase tirou a vida do Senador foi praticado por dois brasileiros ligados ao PCC. Crimes como esse foram praticados aos montes por elementos ligados ao PT e aos membros do PCC, em conjunto com elementos das FARC infiltrados no Paraguai, com o consentimento velado de Fernando Lugo, claramente voltado para a política subversiva de Hugo Chavez e os irmãos Castro, signatários do Foro de São Paulo, presidido por Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência do Brasil.
O golpe de emergência planejado por Chavez, gorou devido à alta lealdade demonstrada pelos comandantes militares de Assunción, ao novo governo proclamado pelo Congresso Nacional do Paraguai e a Suprema Corte de justiça. Para tentar intimidar os paraguaios, a presidente Dilma Rousseff, apoiada pelo Uruguai e pela Argentina, ameaçou suspender o Paraguai do MERCOSUL, caso o impeachment de Lugo não fosse revertido. É claro que as autoridades paraguaias não se submeteram à chantagem de Rousseff e seus cúmplices. Por isso, a troika sul-americana decretou a suspensão do Paraguai, e, ato contínuo, admitiu a Venezuela como novo membro, provocando a revolta das autoridades paraguaias que nunca aprovaram a Venezuela no MERCOSUL. Por causa dessa grosseria, existe a possibilidade de o Paraguai se filiar ao Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos e demais países associados. Mas, segundo comunicado oficial do governo guarani, o Paraguai não se desvinculará do MERCOSUL. É uma questão de coerência e sabedoria por parte do novo governo, já que os produtos paraguaios dependem desse mercado para sua comercialização vantajosa. Resta saber até quando será tolerada a empáfia dos demais membros do MERCOSUL para com a nação irmã.
O EDITOR
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