segunda-feira, 9 de julho de 2012

Foro de São Paulo: o Brasil e a Quinta Internacional do castro-lulismo



Um propósito essencial e irrenunciável move o Foro de São Paulo: impedir a queda do regime de Hugo Chávez, com a qual se deslocaria todo seu xadrez imperial.
  
A Alejandro Peña Esclusa, preso-político do Foro de São Paulo

À destra de Lula da Silva, sentado por sua vez à destra de Fidel Castro, senta-se uma plêiade de velhos trotskistas latino-americanos conduzidos por um velho paulista, sociólogo sem sociologia, cujo atributo existencial, para dar algum nome a seus preconceitos de confrades medievais, é o borgeano, insólito e escatológico convencimento de que a revolução é uma entidade de ordem teológica à qual nos condena o pecado original. Beberam em sua infância do elixir da “revolução permanente” de Leon Davidovich Bronstein, melhor conhecido como Trotsky, e desconhecendo com tenacidade todas as provas da einsteiniana realidade, que com porfia derrubou todos os experimentos marxistas, continuam se prostrando ante Karl Marx e seu carnal Friedrich Engels, apostando suas vidas no assalto ao Poder por bem ou por mal, para tentar demonstrar inutilmente e pela enésima vez que chove de baixo para cima, que a terra é plana e encontra-se no centro do universo, a ditadura do partido e seu caudilho é a melhor democracia imaginável e as privações um destino inexorável de uma humanidade que, se quiser sobreviver, deve voltar aos tempos das cavernas. Tudo em honra do igualitarismo.

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