Senador colombiana Piedad Córdoba participa do encontro, a reunião das esquerdas mundiais, que está acontecendo em Caracas, na Venezuela
Por Duda Teixeira, de Caracas
A senadora colombiana Piedad Córdoba participa do Foro de São Paulo (Alexandre Schneider)
Com blusa de oncinha e lenço na cabeça, a ex-senadora colombiana Piedad Córdoba, acusada de ter colaborado para as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), foi a principal estrela no primeiro dia do Foro de São Paulo. A reunião das esquerdas mundiais, criada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pelo governo cubano no início da década de 90, está acontecendo no hotel estatizado Alba (antigo Hilton) em Caracas, a capital da Venezuela.
Em 2010, a Justiça colombiana cassou os direitos políticos de Piedad por causa de sua colaboração com os terroristas das Farc. Por dezoito anos, ela não poderá concorrer a cargos públicos. Nos computadores do terrorista Raúl Reyes, morto em 2008 no Equador pelas forças colombianas, ela aparece trocando informações com o grupo armado. Piedad se encontrou pessoalmente com os terroristas e deu conselhos sobre como proceder nas negociações com o governo, sobre como mandar provas de vida e sobre quando libertar reféns. Nos e-mails, ela recebia apelidos como “Teodora de Bolívar” e “Negrita”.
Em 2010, a Justiça colombiana cassou os direitos políticos de Piedad por causa de sua colaboração com os terroristas das Farc. Por dezoito anos, ela não poderá concorrer a cargos públicos. Nos computadores do terrorista Raúl Reyes, morto em 2008 no Equador pelas forças colombianas, ela aparece trocando informações com o grupo armado. Piedad se encontrou pessoalmente com os terroristas e deu conselhos sobre como proceder nas negociações com o governo, sobre como mandar provas de vida e sobre quando libertar reféns. Nos e-mails, ela recebia apelidos como “Teodora de Bolívar” e “Negrita”.
Entre uma foto e outra com amigos e admiradores no Foro, Piedad também deu uma entrevista para a Telesur, canal criado por Hugo Chávez que, coincidentemente, também aparece nos computadores de Reyes como sendo cabide de emprego de integrantes das Farc.
Segundo o brasileiro Valter Pomar, do PT e um dos organizadores do Foro, Piedad não faz parte do encontro. Ela teria mandado um pedido de inscrição em cima da hora e ainda não foi aceita.
Piedad está sem partido e nega que as Farc hoje tenham alguma relação com o Foro.
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