07 MAIO 2012
ARTIGOS - CULTURA
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Platão já ensinava que a desordem se instala na sociedade quando muitas pessoas começam a galgar postos de importância e prestígio para os quais não têm a mínima qualificação.
Ninguém é mais imoral nem mais perigoso para a sociedade do que o juiz da conduta alheia que tome a sua própria alma corrompida como medida máxima da moralidade humana. O homem que julga por esse padrão – pior ainda, o que ensina a julgar assim – é uma força dissolvente e corruptora ainda mais daninha do que o imoralista praticante, o bandido, o ladrão que ao menos não faz da sua torpeza pessoal uma teoria, um critério e uma lei.
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