segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Apesar do pré-sal, ações da Petrobras valorizam apenas 12,2% desde 2006. É o PT destruindo a maior empresa do Brasil.




BLOG DO CORONEL
 
A Petrobras, que completa 60 anos na próxima quinta-feira, tem deixado os investidores de coração partido e analistas divididos nos últimos anos sobre o potencial de valorização de suas ações na Bolsa. Pressionadas pelas intervenções do governo na gestão da companhia e na regulação do setor, as ações preferenciais (PNs, sem voto) da Petrobras acumulam uma valorização de apenas 12,2% desde a descoberta do pré-sal na Bacia de Santos, em julho de 2006. Os papéis ordinários (ON, com voto) caem 11,7%. Um resultado decepcionante se comparado ao retorno de 64,73% da caderneta de poupança ou de 105% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), referência da renda fixa. O efeito foi uma fuga de 68.631 investidores pessoas físicas dos papéis da empresa nos últimos dois anos. São agora 293.427 pessoas física com ações da estatal. Os brasileiros não acreditam mais na sua maior empresa. (Informações de O Globo)

Bolsa fecha o dia em queda por OGX e EUA, mas tem ganho no mês


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DE SÃO PAULO
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FolhainvestO Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, fechou esta segunda-feira (30) em queda de 2,61%, a 52.338 pontos. O movimento reflete a aproximação do fim do prazo para se evitar uma paralisação parcial do governo dos Estados Unidos afetando o apetite por risco de investidores, além da forte queda dos papéis da OGX, de Eike Batista.
Mesmo acom a baixa no dia, o Ibovespa conseguiu terminar setembro com ganho acumulado de 4,65%. No trimestre, houve avanço de 10,3%. Apesar disso, o índice ainda amarga perda em 2013, de 14,1%.
As ações da OGX tiveram desvalorização de 25% nesta segunda-feira, para R$ 0,21 --seu menor valor histórico. O movimento reflete rumores de que o empresário deve entrar com pedido de recuperação judicial da OGX e do estaleiro OSX em breve.
"A OGX tem um peso considerável sobre o Ibovespa [de mais de 4%] e, portanto, seu desempenho negativo acaba influenciando a Bolsa brasileira como um todo", diz Luiz Gustavo Pereira, estrategista da Futura Corretora. Fora do Ibovespa, os papéis da OSX tiveram perda de 14,5%, a R$ 0,59.
Os papéis mais negociados da Petrobras, que tiveram alta durante boa parte do dia, inverteram a tendência nas últimas horas de negociação e fecharam em baixa de 0,76%, a R$ 18,36.
"Em entrevista ao jornal 'O Globo', a Graça Foster [presidente da estatal] chegou a comentar sobre uma nova metodologia para o reajuste no preço dos combustíveis, o que provocou a alta das ações pela manhã. À tarde, porém, o ministro Mantega [Fazenda] acalmou o mercado dizendo que a atual metodologia segue vigente", diz Pereira.
O cenário econômico internacional também prejudicou o desempenho das Bolsas do mundo todo hoje. Neste fim de semana, a Câmara dos Deputados dos EUA, liderada por republicanos, aprovou projeto de lei atrelando o financiamento do governo ao adiamento da reforma da saúde proposta pelo presidente Barack Obama.
O líder da maioria democrata no Senado dos EUA, Harry Reid, reiterou que o projeto da Câmara será derrotado ao chegar na Casa. Se um plano orçamentário não for aprovado antes da meia noite, agências e programas governamentais americanos podem ser paralisados pela primeira vez em 17 anos.
Também corroborou o viés mais pessimista nos negócios o fato de a indústria da China ter crescido apenas levemente em setembro, como resultado da hesitante demanda doméstica.
CÂMBIO
No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou o dia em queda de 1,39% em relação ao real, cotado em R$ 2,226 na venda. No mês, houve desvalorização de 6,46% --a maior perda mensal desde outubro de 2011.
Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, cedeu 1,81% no dia e 5,37% no mês, fechando esta segunda em R$ 2,216.
O Banco Central realizou pela manhã um leilão de swap cambial tradicional, que equivale à venda de dólares no mercado futuro. A autoridade vendeu, ao todo, 10 mil contratos com vencimento em 3 fevereiro de 2014, por US$ 497,7 milhões.
A operação estava prevista pelo plano da autoridade para conter a escalada do dólar. O programa do BC --que começou a valer em 23 de agosto-- prevê a realização de leilões de swap cambial tradicionais de segunda a quinta, com oferta de US$ 500 milhões em contratos por dia, até dezembro.
Às sextas-feiras, o BC oferecerá US$ 1 bilhão por meio de linhas de crédito em dólar com compromisso de recompra --mecanismo que pode conter as cotações sem comprometer as reservas do país.

Setor público tem deficit primário em agosto; gasto com juros sobe no ano



União, Estados e municípios gastaram mais do que arrecadaram no mês de agosto, mesmo sem considerar as despesas com juros da dívida pública.
Segundo o Banco Central divulgou, houve deficit primário de R$ 432 milhões no mês, o primeiro saldo negativo desde fevereiro e o pior já medido para o mês de agosto pela atual metodologia, iniciada em 2001.
O Tesouro Nacional havia divulgado na semana passada o pior resultado para o mês desde 1996, que, pelos critérios utilizados pelo BC, virou deficit; Estados e municípios também fecharam agosto no vermelho.
Com o afrouxamento generalizado da política fiscal e a elevação dos gastos com juros, as contas dos governos  se deterioram no ano.
Nos primeiros oito meses, os encargos da dívida pública chegaram a R$ 163,4 bilhões, acima dos R$ 147,6 bilhões do período correspondente de 2012.
As despesas financeiras retomaram a trajetória de alta depois que o Banco Central passou a elevar seus juros, a partir de abril, para controlar a escalada da inflação.
A taxa do BC, que serve de referência para o custo dos empréstimos e o rendimento das aplicações financeiras, havia sido reduzida a 7,25% ao ano, menor patamar de sua história. Agora, está em 9%.
A queda dos juros e o consequente alívio nos custos da dívida encorajaram o governo a expandir suas demais despesas, especialmente com programas sociais. O alívio já acabou, mas o afrouxamento fiscal continua.
De janeiro a agosto, o governo federal, os Estados e os municípios pouparam R$ 54 bilhões para o abatimento da dívida pública, R$ 20 bilhões a menos que no período correspondente de 2012.
Permanecem remotas as chances de cumprimento, sem truques de contabilidade, da meta de poupar R$ 111 bilhões neste ano para o abatimento da dívida e para o controle da inflação –R$ 73 bilhões pela União e R$ 38 bilhões pelos governos regionais.
Nos últimos 12 meses, o montante poupado foi de R$ 84,7 bilhões, mas nesta conta estão algo como R$ 19 bilhões em manobras contábeis promovidas em dezembro para fechar as contas de 2012.
A última esperança, para o governo, é uma arrecadação extraordinária com a reabertura do Refis, o programa de parcelamento de dívidas tributárias em condições privilegiadas.
Apesar da piora das contas dos governos, a dívida pública caiu de 34,1% para o equivalente a 33,8% do Produto Interno Bruto, ou seja, do valor anual da produção e da renda do país.
Isso só aconteceu em razão da alta das cotações do dólar em agosto, que elevou o valor em reais das reservas cambiais do BC –que são descontadas no cálculo da dívida.
Com o recuo do dólar em setembro, a dívida deve subir para 34,8% do PIB, segundo a estimativa do BC.

Justiça abre sigilo de 11 investigados do caso Alstom




A Justiça Federal decretou a quebra do sigilo bancário e fiscal de 11 investigados do emblemático caso Alstom – investigação sobre suposto esquema de pagamento de propinas a servidores públicos e dirigentes de estatais da área de transportes públicos e energia, em São Paulo, nos anos 90.
O rastreamento de contas e evolução patrimonial alcança um período específico, de 1997 a 2000, e atende requerimento do Ministério Público Federal, datado de 19 de agosto. A ordem judicial foi dada 8 dias depois.
Em manifestação de 47 páginas e 119 tópicos, o procurador da República Rodrigo de Grandis cita relatório da Polícia Federal e o indiciamento dos 11 alvos. “Não obstante o indiciamento das pessoas supramencionadas, mostra-se necessário prosseguimento das investigações no âmbito policial”, assinala Rodrigo de Grandis.
O procurador destaca que o inquérito apura suposta prática dos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, corrupção passiva e operação de câmbio não autorizada para evasão de divisas (artigo 22 da Lei 7492/86), além de lavagem de dinheiro.
Rodrigo de Grandis pediu que fossem requisitadas da Delegacia da Receita “informações de que os indiciados, bem como das pessoas jurídicas a elas vinculadas, declararam, no período relativo aos anos-calendário 1997 a 2000, manter contas bancárias no exterior, indicando, se positiva a resposta, todas as contas e instituições financeiras identificadas no período em questão”.
Além da quebra do sigilo bancário e fiscal, o procurador pediu – e a Justiça deferiu – que seja oficiado à Embaixada da França no Brasil “com o objetivo de obter informações a respeito da qualificação e do paradeiro de Pierre Chazot e de Philippe Jaffré, apontados por Romeu Pinto Junior como supostos mandantes do pagamento de propinas pelo Grupo Alstom, confirmando, se for o caso, a notícia de óbito de Philippe”.
Romeu Pinto Junior foi procurador da offshore MCA Uruguay Ltd , desde 1993. Ao delegado Milton Fornazari Junior, da PF, ele declarou em 2 de abril de 2012 que “os verdadeiros donos” da MCA eram Philippe Jaffré e Pierre Chazot. Ele disse que assinou documentos de abertura de conta da offshore no Bank Audi (Luxemburgo) e no Union Bancaire Privee (Suíça).
Pinto Junior afirmou que Pierre Chazot “lhe ordenava entregar os pacotes com dinheiro em espécie a pessoas que desconhece a identidade”.
Ao relatar o inquérito, em 22 de agosto de 2012, o delegado Fornazari destacou que Philippe Jaffré era diretor financeiro do Grupo Alstom, na França. Pessoas indicadas por Jaffré recebiam pagamentos. Os valores eram entregues por motoboys.
O criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira, defensor do vereador Andrea Matarazzo (PSDB), considera que a decisão judicial não significa quebra de sigilo fiscal e tributário de seu cliente. “O ofício judicial enviado à Receita e ao Banco Central requisita informações relativas aos investigados se declararam manter contas bancárias no exterior naquele período. A medida visa saber se (os investigados) informaram sobre contas mantidas ou não no exterior.”
Confira a lista dos 11 nomes indiciados:
Nomes indiciados pela Polícia Federal
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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Alvo aéreo QF-16 da Boeing realiza primeiro voo sem piloto


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Equipamento fornecerá a próxima geração de alvos de treinamento de combate para a Força Aérea dos EUA


BASE DA FORÇA AÉREA DE TYNDALL, Flórida, 23 de setembro de 2013 – A Boeing e a Força Aérea dos EUA concluíram o primeiro voo completo do alvo aéreo não-tripulado QF-16, demonstrando a próxima geração de alvos de treinamento de combate e testes.
Dois pilotos de testes da Força Aérea dos EUA em uma estação de controle de solo voaram remotamente o QF-16, que é um jato aposentado F-16 modificado para ser um alvo aéreo. O perfil de missão do QF-16 incluiu auto-decolagem, uma série de manobras simuladas, voo supersônico, e um pouso automático, tudo sem um piloto no cockpit.
“Foi um pouco diferente ver um F-16 decolar sem ninguém nele, mas foi um grande voo em toda a missão”, disse o tenente-coronel Ryan Inman, Comandante do 82º Esquadrão de alvos aéreos. “Agora temos um alvo capaz, altamente sustentável, em larga escala aérea para nos levar para o futuro.”
O voo será seguido por mais avaliações operacionais, incluindo um teste de tiro real na Base Aérea de Holloman. A Marinha, o Exército e a Força Aérea vão finalmente usar o QF-16 para testes de armas e outros tipos de treinamento.
A Boeing modificou seis caças F-16 para a configuração QF-16. A produção inicial de baixa taxa está prevista para começar no quarto trimestre, com as primeiras entregas de produção em 2015.
Uma unidade da Boeing Company, a Boeing Defense, Space & Security é uma das maiores empresas de defesa, espaço, e segurança do mundo, especializada em soluções inovadoras e capacidades direcionadas aos clientes e maior e mais versátil fabricante mundial de aeronaves militares. Com sede em St. Louis, a Boeing Defense, Space & Security é uma empresa de 33 bilhões de dólares com 59.000 funcionários em todo o mundo.
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FOTOS: USAF
NOTA DO EDITOR: Repetindo a nota que demos em 2010, enquanto o Brasil enrola há quase duas décadas para comprar apenas 36 caças para substituir seus aviões com cerca de 40 anos de idade, a USAF pretende transformar 126 caças F-16 em drones para serem abatidos em testes de tiro real!
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Caças de 5ª geração são ‘rainhas de hangar’?


F-22 em formação com F-35 sobre a Flórida - foto ampliada USAF
A média mensal de um F-22 é de apenas 15 horas de voo segundo dados de 2010, quando o avião já estava totalmente operacional. Essa média caiu no ano seguinte em função da frota ter sido “groundeada” por cinco meses.
Alguns chamam o F-22 de “rainha de hangar” porque a manutenção do seu revestimento de baixa observabilidade necessita de muitas horas de manutenção.
Quando chegou a hora de cobrir o F-35 com um material absorvente de radar, a Lockheed mudou a tecnologia, revestindo o avião com um material rígido aplicado em seções. O problema é que este material não resiste às altas temperaturas geradas na região próxima do bocal de gases quando o avião emprega o seu pós-combustor. A solução final ainda está em estudo.


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Espionagem: Super Hornet vai ‘pagar o pato’?


Governo restringirá à compra de caças para reequipar Forças Armadas brasileiras a resposta econômica ao monitoramento norte-americano


Super Hornet do Jolly Rogers sendo lançado do CVN 69 com AIM-9 na ponta da asa esquerda - foto USN
vinheta-clipping-aereoDepois de adotar um tom bastante duro contra as ações de espionagem norte-americana em seu discurso na abertura da 68º Assembleia-Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU), a presidente Dilma Rousseff, em sua viagem aos Estados Unidos nesta semana, pretende deixar claro para os empresários e autoridades do país que não deixará que o caso atrapalhe as parcerias comerciais entre Brasil e Estados Unidos.
Esse será o recado que a presidente deverá passar nas demais reuniões das quais participará em solo americano. A agenda inclui, por exemplo, encontro com empresários que participarão de um seminário, promovido pelo banco Goldman Sachs e pelo Grupo Bandeirantes, para discutir oportunidades de investimentos em infraestrutura no Brasil, na quarta-feira.
De acordo com interlocutores da presidente, embora ela entenda que o episódio da espionagem norte-americana teve fins econômicos, Dilma, estrategicamente, optou por tratar os dois assuntos – espionagem e comércio – de forma desvinculada.
A única consequência econômica do episódio, se depender da presidente, deverá ser em relação ao acordo de cooperação na área da defesa, que envolve a compra de 36 caças que o governo brasileiro pretende fechar com o objetivo de reequipar as Forças Armadas.
Dilma entende que, para essa negociação, na qual a norte-americana Boeing vinha aparecia (sic) entre as favoritas, vale muito mais o critério da “confiança mútua” entre países, que as possíveis vantagens técnicas do modelo norte-americano F-18 Super Hornet. Isso porque a meta brasileira é conseguir um acordo que envolva transferência de tecnologia e uma parceria em longo prazo.

Sinais

O sinal de que o governo brasileiro não está mais disposto a fechar a parceria com os Estados Unidos já foi dado na nota emitida por ocasião do cancelamento da visita de estado que Dilma faria aos Estados Unidos no dia 23 de outubro.
Os dois governos emitiram simultaneamente notas sobre a recusa do convite pela presidente. A nota da Casa Branca ressalta a parceria nessa área. “O presidente Obama aguarda com esperança a oportunidade de receber a presidente Rousseff em Washington, em data a ser decidida por acordo. Outros importantes mecanismos de cooperação, entre os quais diálogos presidenciais sobre cooperação política, econômica, energética e de defesa, continuarão”, diz o texto.
Já a nota do Planalto não inclui a Defesa entre as parcerias estratégicas para o Brasil com os Estados Unidos. “O governo brasileiro tem presente a importância e a diversidade do relacionamento bilateral, fundado no respeito e na confiança mútua. Temos trabalhado conjuntamente para promover o crescimento econômico e fomentar a geração de emprego e renda. Nossas relações compreendem a cooperação em áreas tão diversas como ciência e tecnologia, educação, energia, comércio e finanças, envolvendo governos, empresas e cidadãos dos dois países”, diz o texto.
FONTE: ultimosegundo
COLABOROU: ‘phacsantos’
NOTA DO EDITOR 1: o maior prejudicado não é a empresa A, ou o país B que deixa de “vender” o caça ao Brasil, mas sim a Força Aérea Brasileira que não terá as aeronaves necessárias para a garantia do espaço aéreo.De qualquer forma, o governo encontrou a desculpa que precisava para seguir adiando o programa F-X2.
NOTA DO EDITOR 2: título original era – “Após criticar espionagem, Dilma tenta evitar abalo comercial entre Brasil e EUA”
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Embraer Defesa & Segurança adquire a totalidade das ações da Atech


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São Paulo, 24 de setembro de 2013 – A Embraer Defesa & Segurança assinou contrato de compra de 50% das ações da Atech Negócios em Tecnologia S.A. como parte de sua estratégia de aquisições. Em abril de 2011, a Empresa já havia adquirido 50% da Atech e agora passará a deter a totalidade de suas ações.
A conclusão do negócio está sujeita ao cumprimento de determinadas condições usuais para esse tipo de transação. O negócio representa um importante passo na consolidação da Embraer Defesa & Segurança como Empresa Estratégica de Defesa e provedora de soluções integradas genuinamente nacionais.
“A associação entre as duas empresas tem sido extremamente positiva, criando diversas oportunidades de negócio e contribuindo para ampliar o portfólio de produtos e serviços nas áreas de sistemas, defesa e segurança e controle de tráfego aéreo, complementares ao negócio aeronáutico”, disse Luiz Carlos Aguiar, Presidente da Embraer Defesa & Segurança. “Além disso, o fato de poder contar com o reconhecimento internacional da Embraer ajuda a reforçar o posicionamento da Atech no mercado brasileiro e no exterior”.
A Atech desenvolve soluções estratégicas de comando, controle e inteligência e disponibiliza serviços de consultoria especializada e suporte técnico e logístico, atuando em todas as fases do projeto: conceituação, especificação, desenvolvimento, integração, gerenciamento da implantação, instalação, testes, manutenção e treinamento.
DIVULGAÇÃO: Departamento de Comunicação da Embraer


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Segundo almirante chinês, caça ‘stealth’ J-31 será voltado para exportação


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O caça J-31, segundo modelo de quinta geração da China, projetado por Shenyang Aircraft Corporation, será produzido para o mercado de exportação, em vez de para a força aérea e marinha da China, de acordo com o almirante Zhang Zhaozhong da PLAN (Marinha do Exército de Libertação Popular da China), segundo reportagem do Diário do Povo.
Zhang disse que é improvável que o avião servirá a bordo de porta-aviões chineses. Ao contrário do J-20, projetada pelo Chengdu Aircraft Industry Group, o J-31 nunca foi um programa de desenvolvimento destinado aos militares chineses, disse Zhang.
Como o FC-1/JF-17 Xiaolong, projetado conjuntamente pela China e Paquistão, o J-31 será provavelmente um modelo destinado à exportação para os aliados da China e parceiros estratégicos, que podem incluir países como Coreia do Norte e Irã. Caças chineses são uma alternativa muito mais barata para os caças dos EUA para os países em desenvolvimento, mesmo aqueles que são capazes de comprar equipamento militar dos Estados Unidos.
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FONTE: www.wantchinatimes.com


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Em ação contra o narcotráfico, PF abate avião suspeito


Durante a operação um policial foi morto


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vinheta-clipping-aereoUm policial federal de Bauru foi morto na noite desta quarta-feira (25) em um tiroteio com suspeitos em Bocaina (a 311 km de São Paulo), durante operação contra o narcotráfico na região. Alvejado com um tiro no peito, Fábio Ricardo Paiva Luciano, 40, chegou a ser socorrido, mas morreu na Santa Casa de Jaú (município vizinho).
Durante a ação da PF, os policiais abateram uma aeronave de pequeno porte que tentava aterrissar em uma pista clandestina na zona rural de Bocaina com carregamentos de drogas e armas.
No momento em que a aeronave se preparava para pousar, no início da noite, homens suspeitos perceberam a movimentação dos policiais e reagiram. Houve intensa troca de tiros.
O avião foi abatido durante a ação e pegou fogo, formando um imenso clarão às margens da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-255) (que liga Jaú à Araraquara), na altura do km 136.
A área foi isolada. Segundo a PM, o piloto conseguiu deixar a aeronave antes do início do fogo e foi preso.
Durante a madrugada, outros três integrantes da quadrilha também foram detidos. Eles estavam escondidos em um canavial próximo ao local onde a aeronave caiu.
Um caminhoneiro contou aos policiais que, logo após a queda do avião, viu um homem sujo de sangue correndo do canavial em direção a rodovia. Durante a manhã, dezenas de policiais federais trabalhavam nas buscas pelos outros suspeitos.
Não foram informados a rota do tráfico e nem quantos traficantes estão envolvidos. Segundo a polícia, foram recolhidos da aeronave pelo menos meia tonelada de drogas e armas de diversos calibres –incluindo fuzis ponto 50, de uso exclusivo das Forças Armadas. Uma parte do carregamento foi consumida pelo fogo. 

Município é rota internacional do tráfico

Bocaina, na região de Bauru, é considerada rota internacional do tráfico. Em janeiro deste ano, em outra operação contra o narcotráfico, um avião que era monitorado via radar conseguiu abortar a aterrissagem ao perceber a presença de um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) no local.
Na mesma operação, um vereador do município foi preso por suspeito de associação ao tráfico, e um dos suspeito foi morto durante troca de tiros.
FONTE: UOL


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Governo deve adiar decisão sobre caças da FAB para 2015


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Por Daniel Rittner e Leandra Peres | De Brasília
vinheta-clipping-aereoA não ser que haja uma reviravolta no escândalo de espionagem eletrônica protagonizado pelos Estados Unidos, a presidente Dilma Rousseff está praticamente convencida a adiar para 2015 a compra de novos caças à Força Aérea Brasileira (FAB), deixando o capítulo final da novela em torno do projeto FX-2 para um eventual segundo mandato.
Segundo auxiliares diretos da presidente, a decisão já estava muito perto de ser tomada, a favor da americana Boeing. Mesmo com as manifestações de junho e com as dificuldades orçamentárias, Dilma ainda estava disposta a fechar negócio para adquirir um lote inicial de 36 caças F-18 Super Hornet, avaliado em pelo menos US$ 5 bilhões. A revelação de que ela teria sido alvo direto de espionagem pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos mudou completamente o humor de Dilma, que já confidenciou a assessores sua intenção de não assinar nenhum contrato nos próximos meses.
Nas palavras de um auxiliar, se o presidente Barack Obama “tivesse entregado uma pasta com todas as escutas e emails interceptados” de Dilma e da Petrobras, teria sido mantida a visita de Estado a Washington e ainda havia possibilidades reais de levar adiante o negócio. Apenas uma mudança radical de postura da Casa Branca seria capaz de reabrir imediatamente a última fresta para um acordo com a Boeing, mas a chance de avanços em 2014 é “zero” porque “não se anuncia compra de caças em ano eleitoral”, segundo fontes do Palácio do Planalto. Com isso, a decisão fica automaticamente para 2015, em um segundo mandato da petista ou cabendo a quem lhe suceder.
O novo cenário do FX-2, no entanto, não inverte a balança para o lado dos franceses. No governo Lula, a escolha dos caças Rafale chegou a ser cantada pelo ex-presidente brasileiro, quando recebeu o colega francês Nicolas Sarkozy no país, em 2009. De lá para cá, o favoritismo da Dassault – fabricante do jato – se esvaiu, diante da proximidade cada vez maior entre Boeing e Embraer.
O Palácio do Planalto recebeu relatos de que já houve um mal-estar entre a francesa DCNS e a Marinha envolvendo a transferência de tecnologia no contrato para a construção de quatro submarinos de propulsão convencional. O contrato abrange também a parte não nuclear – como o casco – do primeiro submarino nuclear brasileiro. A percepção de problemas recentes desestimula a equipe presidencial a apostar em uma nova parceria de longo prazo com a França, com os caças, numa encomenda inicial de 36 jatos, mas que pode chegar a 124 unidades no longo prazo.
Dilma também recebeu a informação de que o governo indiano, após um acordo para adquirir até 126 caças em um período de dez anos, enfrenta dificuldades na absorção de tecnologia pela Dassault. Essa foi a primeira venda dos caças Rafale a um país estrangeiro e a experiência da Índia é acompanhada com atenção pelos assessores presidenciais.
Os caças suecos Gripen, terceira opção entre os finalistas do FX-2, são vistos no Planalto como um “projeto” e ainda não convenceram o entorno político de Dilma. Até agora, a ofensiva da fabricante Saab não foi capaz de desfazer a percepção de que sua escolha seria uma espécie de tiro no escuro, embora o próprio governo da Suécia já tenha encomendado 60 unidades do Gripen NG (New Generation) – a Suíça adquiriu outros 22 jatos. Os caças têm entrega a partir de 2018.
A Saab busca usar a seu favor o fato de que o caça ainda está em desenvolvimento. Caso Dilma se decida pelo Gripen NG, a fabricante sueca promete a produção de 80% da estrutura do avião no país. Também oferece o financiamento integral para os equipamentos, de forma a aliviar o orçamento da FAB, com o início do pagamento seis meses após a entrega da última das 36 unidades – ou seja, daqui a cerca de 15 anos.
Um dos fatores citados no governo contra uma decisão imediata é a falta de espaço fiscal para encomenda desse porte. O financiamento a longo prazo resolve uma parte do problema, ao evitar desembolso da Aeronáutica nos próximos anos, mas pode ter efeito no cálculo da dívida.
As manifestações populares de junho são apontadas por alguns observadores como mais um complicador, que ajudaram no adiamento do leilão do trem de alta velocidade Rio-São Paulo-Campinas. O Planalto, entretanto, não aponta os protestos de rua como elemento-chave na decisão de Dilma sobre os caças.
O novo adiamento cria um problema concreto para a proteção do espaço aéreo: a FAB conseguiu prolongar a vida útil dos caças Mirage 2000 C/D usados que comprou da França, em 2005, mas o ciclo operacional dos jatos termina inevitavelmente no fim deste ano. Eles serão desativados, em definitivo, e não há mais nenhum caça de interceptação disponível na frota da Aeronáutica.
Para remediar o problema, a Embraer está modernizando e adaptando caças F-5, usados tradicionalmente para defesa aérea e ataque ao solo. Eles complementam, mas não eliminam a necessidade de compra dos novos aviões, que são de múltiplo emprego e de geração superior.
Em 2005, após sepultar a primeira versão do projeto FX, o governo Lula decidiu comprar um lote de 12 Mirage usados para não ficar unicamente na dependência dos caças F-5. É esse o dilema que reaparece agora, fazendo surgir novamente especulações em torno da compra de outro lote de aviões usado, como solução “tampão” até o desfecho da concorrência.
A compra dos novos caças se transformou numa novela que já dura mais de 13 anos e atravessou governos de três presidentes diferentes. Alegando que sua prioridade de gastos era com o Fome Zero, Lula extinguiu o primeiro processo de disputa, batizado como FX. Na época, a Dassault era favorita, oferecendo os caças Mirage 2000/BR. Corriam por fora os russos da Sukhoi.
O sepultamento da primeira concorrência foi até bem vista pelos militares, diante da constatação de que surgia uma nova geração de caças. Isso permitiu, na reabertura da disputa em 2008, quando passou a ser chamada de FX-2, a apresentação de propostas com aviões mais modernos.
Dilma, assim que assumiu, desacelerou o processo de decisão e evitou dar um desfecho nos dois primeiros anos de mandato. Nos últimos anos, havia grande expectativa de que finalmente o martelo fosse batido. Em agosto, durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, o comandante da FAB, tenente-brigadeiro Juniti Saito, havia declarado que a decisão da presidente seria tomada “em curto prazo”.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, também vinha dando indicações de que a escolha final estava prestes a ser feita. Depois do anúncio, ainda há negociações até a assinatura do contrato.
FONTE: Valor Econômico
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A história se repete: o racional vencerá?


*Mohammad Ali
vinheta-clipping-forte1A primeira sanção contra o Irã na época contemporânea foi o embargo dos britânicos em resposta à eleição de Mohammad Mossadegh, que realizou a nacionalização da indústria do petróleo. O Reino Unido, desde então, promoveu uma série de operações de intimidações e ameaças, bem como a colocação dos seus navios de guerra nas proximidades das costas iranianas.
O passo seguinte foi o bloqueio das reservas do país na Inglaterra. Ao mesmo tempo, foram desencadeados, em território iraniano, atos prejudiciais à economia e contrários ao movimento de nacionalização do petróleo. No exterior, intensificou-se a publicidade que visava comprometer a imagem do país na comunidade internacional.
Os ingleses, para se mostrarem injustiçados no processo de nacionalização, recorreram às instâncias internacionais (como o Tribunal Internacional de Justiça) e à ONU. Em 1951, foi apresentado ao Conselho de Segurança, com o apoio de americanos e franceses, proposta de resolução cujo motivo era a ameaça à paz e à segurança mundial.
Naturalmente surgem questionamentos, Será que a nacionalização da indústria de petróleo do Irã representava risco contra a paz e a segurança do mundo? Ou é um ato contra interesses dos países poderosos? Arriscar os interesses coloniais de um país é assunto a ser tratado no Conselho de Segurança? Em 1952, o Tribunal de Haia sentenciou a favor do Irã no processo de nacionalização da indústria de petróleo.
A decisão foi golpe fatal às políticas do governo britânico. Temendo o alastramento do modelo para outros países petroleiros, Londres impôs outras medidas, como criar problemas inflacionários para provocar a insatisfação popular e debilitar o país economicamente. Mais: a Inglaterra advertiu os compradores de petróleo bruto a não negociarem com o Irã.
Mossadegh, primeiro-ministro na época, adotou a política de venda preferencial do óleo para neutralizar a conspiração britânica. Mesmo com o preço mais baixo, a medida dobrou o rendimento. Paralelamente, Mossadegh implementou política bem-sucedida de austeridade para amenizar o boicote britânico.
O Reino Unido e os Estados Unidos se aliaram contra o governo do Irã. Washington, com a desculpa de combate ao comunismo, planejou a derrubada de Mossadegh e o seu partido, o Povo, bem como o retorno de Xá Pavlavi. O golpe de 19 de agosto de 1953 e o colapso de Mossadegh, primeiro-ministro do Irã, foi a primeira experiência da CIA para derrubar um governo.
O golpe não podia se camuflar pela carta da ONU ou por outras desculpas diplomáticas. Eles não conseguiram calar o clamor do povo pela independência da indústria petrolífera. O país se tornou pioneiro de um movimento no mundo em desenvolvimento que defendia a soberania sobre as próprias riquezas.
A aplicação de novas sanções dos países ocidentais no momento atual lembra os episódios da década de 50, com o tema diferente, mas com o mesmo objetivo. Mais uma vez a padronização do modelo iraniano se tornou preocupação para os países ocidentais.
São inquestionáveis as conquistas iranianas no campo de tecnologias nucleares para fins pacíficos. O país se dispõe a mostrar total transparência, enfatizando, por um lado, o direito de possuir o saber e, por outro, de não o utilizar para fins militares.
E agora? A recente eleição presidencial na República Islâmica do Irã e a posição moderada de Hassan Rohani representam oportunidade para o Ocidente mudar de atitude e substituir o confronto pelo engajamento construtivo. Haverá a guinada? Espero que sim.
*Embaixador do Irã no Brasil
FONTE: Correio Braziliense