De acordo com denúncias do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Ministério Público do Paraná, o ex-assessor de Gleisi Hoffmann teria cometido diversos crimes contra adolescentes da cidade de Realeza. Segundo depoimentos, Gaievski, que está foragido, pagava entre R$ 150 e R$ 200 a meninas pobres para manter relações sexuais com elas. Exonerado da Casa Civil no último sábado (24), Gaievski era encarregado de coordenar importantes programas sociais do governo, como o de combate ao crack e o de construção de creches.
“Esse é um caso absurdo. Estamos chocados com o fato de a Presidência da República nomear alguém que responde por estupro de meninas, e o pior: ser encarregado pela ministra para cuidar de políticas públicas de combate ao crack e construção de creches, cujos destinatários são exatamente os jovens”, declarou Francischini.
O parlamentar quer que Gleisi e José Elito expliquem como a Presidência da República pode contratar alguém com um histórico como o de Gaievski. Em entrevista, a ministra alegou estar chocada com o caso e levantou preocupação com a “vulnerabilidade” dos órgãos de controle.
Se a Casa Civil tivesse realizado uma consulta no cartório, por certo encontraria uma lista com 12 ações contra Eduardo Gaievski. A certidão obtida pelo portal “UOL” inclui o inquérito policial sobre exploração sexual, uma indenização por dano moral e três por reparação de danos.
O escândalo, sem precedentes na história do Palácio do Planalto, colocou Gleisi Hoffmann na primeira lista de demissões do governo da companheira Dilma. A ideia da presidente era despachar a chefe da Casa Civil no início de 2014, mas o entrevero envolvendo o pedófilo Gaiveski antecipou a degola.
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