quarta-feira, 30 de novembro de 2011

UM ASSASSINATO IMPUNE


"Brasil Acima de Tudo" publicou:

O assassinato de Celso Daniel


08 de abril de 2010

Dossiê de autoria do coronel (reformado) do Exército Roberto Monteiro de Oliveira

“Se Deus não existe, tudo é permitido” - (‘Crime e Castigo’- Dostoievski)
Os fatos
Ao longo das investigações da CPI “dos Bingos” sobre um dos capítulos do “mar de lama” que tem caracterizado o Governo LULA desde a sua posse, (o episódio Waldomiro Diniz & GTech & CEF), apareceram indícios veementes e até evidências consistentes (materiais, testemunhais e circunstanciais) indicando que o seqüestro em 18/01/2002, e posterior assassinato cruel do prefeito de Santo André, Celso Augusto Daniel, não fora “crime comum” – como afirmavam a polícia estadual e os líderes do PT -- mas sim, ao que tudo indicava, um crime premeditado e encomendado por motivação outra que NÃO o seqüestro para pecúnia, mas “política” (latu senso).
Essas evidências foram se tornando cada vez mais consistentes à medida em que – ao longo dos meses -- se multiplicaram as mortes violentas de outras CINCO pessoas, indireta e marginalmente ligadas àquele cruel homicídio, que foram também assassinadas; culminando com uma oitava vítima, o próprio legista que fizera a autópsia no corpo de Celso Daniel, o Dr. Carlos Delmonte Printes, que teve morte súbita em outubro de 2005, até hoje não esclarecida satisfatoriamente, mas que provavelmente também foi assassinado.
A trágica realidade desses múltiplos assassinatos - NÃO apenas de meliantes que tiveram participação direta ou indireta no assassinato do Prefeito - mas somente de pessoas comuns e sem antecedentes criminais, nos autoriza a afirmar que esse episódio comprova implicitamente o “apodrecimento” ético do governo LULA, fruto de uma “degenerescência mafiosa”,- como acertadamente diagnosticou o filósofo Ruy Fausto (1)
Diante dessa repetição incrível de sete assassinatos em série, é forçoso concordar com o jornalista Antônio Fernandes : “NÃO! Não se trata de uma quadrilha de assassinos à solta no país. Trata-se de coisa muito pior...”(pois)...“as evidências de que a morte de Daniel tem a ver com práticas de corrupção em proveito do PT são múltiplas e esmagadoras”. (Antonio Fernandes, 23/01/06), citando o filósofo Ruy Fausto, em“As perspectivas da esquerda”-in FSP- 22/01/06)
Assim, esse incrível “serial killing” (assassinatos em série) passou a ter uma imensa gravidade, porque comprovava que o cruel homicídio de Celso Daniel, NÃO fora um simples seqüestro para resgate, (aliás nunca pedido), como pretendem até hoje nos IMPOR os líderes petistas. (Nas entranhas do PT” - por Breno Fortes in Correio Brasiliense - 8/12/2005)
O “serial killing”:
- 1º Assassinato: do prefeito de Santo André, Celso Augusto Daniel que foi seqüestrado por um bando, torturado e DEPOIS assassinado com requintes de perversidade porque, segundo se supõe, “admitia apenas corrupção altruísta”, pois a favor do candidato do PT a Presidente (o Sr. LULA), que consistia em desviar por meio de expedientes ilegais vários, verbas municipais para engrossar o Caixa 2 do PT nacional, a fim de viabilizar financeiramente a eleição do Sr. LULA em 2002.
E o móvel do primeiro assassinato teria sido recuperar um “dossiê” que o prefeito já havia preparado sobre alguns dos seus cúmplices nessa tarefa “altruística”, que estavam se apropriando de uma parte das importâncias recebidas como propina e/ou desviadas de pagamentos superfaturados.
Hoje, já está confirmado que esse tipo de irregularidades existia na Prefeitura de Santo André e também em outras prefeituras do PT, entre as quais Ribeirão Preto, quando o prefeito era o trotskista Sr. Antônio Palocci; em Campinas, antes da posse do novo prefeito, o Sr. Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, (este também assassinado) (*); em Matão, em Londrina, em São Paulo e, talvez, em outras prefeituras governadas pelo PT.

Considerando-se as circunstâncias que caracterizaram o assassinato de Celso Daniel – face à brutalidade com que agiram os meliantes durante o seu arresto (fato comprovado por várias testemunhas); e pelas múltiplas e bárbaras torturas a que ele foi COMPROVADAMENTE submetido antes de ser morto; e, devido aos crudelíssimos detalhes da morte que lhe infringiram, é lícito concluir que Celso foi assassinado -- por ÓBVIO -- para NÃO revelar as “corrupções altruísticas” utilizadas pelo PT para financiar a eleição do candidato LULA; e as outras SEIS vítimas que a ele se seguiram, foram – pela simples lógica -- “queima de arquivo”, visando encobrir os mandantes, executores, e cúmplices do seqüestro e assassinato de Celso Daniel, pessoas ligadas de alguma forma – direta ou indireta -- à Prefeitura de Santo André e/ou ao PT nacional.

- 2º Assassinato:
 do preso Dionísio Aquino Severo, o “Monstro”, que fora resgatado de um presídio em Guarulhos, por um helicóptero, em verdadeira operação rocambolesca,(3)dois dias antes do seqüestro de Celso Daniel, para chefiá-lo; fato confirmado por depoimentos ao Ministério Público, que também já havia descoberto que os guardas da muralha do presídio foram subornados por R$ 150 mil para não atirarem no helicóptero.
(*) Quanto ao Prefeito de Campinas, Antônio da Costa Santos, também do PT, foi assassinado em 10/09/2001, ainda no 1º ano do seu 1º mandato, por que – como se supõe -- não concordara com a
“corrupção altruística” que herdara do seu antecessor.

3)“O Ministério Público já descobriu que os guardas da muralha do presídio foram subornados com R$ 150 mil para não atirar no helicóptero.” – Entrevista de Evaldo Rui Vicentini; e “Nas entranhas do PT” (por Breno Fortes in Correio Brasiliense - 8/12/2005) (NR: o PT tentou apresentar Ivan Rodrigues da Silva, como chefe da quadrilha; mas ficou provado que o “Monstro” era Dionísio); ver também in OESP - Fausto Macedo, em 02/09/2005.
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Comitiva da Presidência da República "vistoria" terras em mato Grosso do Sul no intuito de desapropriá-las para nova reserva indígena



por Lourinaldo Teles Bezerra




Uma comitiva comandada pelo secretário Nacional de Articulação Social, Paulo Maldos, foi abordada por quatro fazendeiros que, indignados com o autoritarismo dessa tropa de  desocupados, pediu-lhes identificação e os motivos pelos quais invadiam suas propriedades acompanhados de cerca de 100 índios. Por pouco não houve uma desinteligência entre os proprietários de terras legais e os agentes das ONGs internacionais.


É do conhecimento de todos aqueles que não vivem de assistir novelas e bater palmas para quem não merece, que esse Governo que aí está tem como primordial objetivo transformar o Brasil numa gigantesca cópia da desgraçada ilha caribenha, escravizada por uma casta de tiranos que se sucedem e que transformaram-na num eterno presídio em cujo interior a decomposição social campeia. 


Num livro ( Invasão Silenciosa da Amazônia*) que não foi divulgado e que eu dele tomei conhecimento através de um e-mail enviado por um amigo, encontrei todas as explicações necessárias para que se compreendam as ações criminosas empreendidas por ONGs a serviço de potências estrangeiras que visam a divisão territorial do Brasil por meio de ações planejadas e muito bem articuladas com entidades como: FUNAI, CIMI e Pastoral da Terra.


Nesse pequeno, mas valioso volume escrito por um amigo que atuou como piloto de garimpos na Amazônia por 47 anos, descobriremos fatos jamais publicados pela mídia. Acontecimentos que foram encobertos por Governos anteriores que, em qualquer outro país do mundo, seu titular seria condenado ao pelotão de fuzilamento por alta traição à nação que governava.


A demarcação da reserva indígena Raposa/Terra do Sol, tem em seu bojo interesses altíssimos de países como os Estados unidos, Alemanha, Reino Unido, Bélgica, Itália, Suécia, Noruega e tantos outros onde suas riquezas naturais se extinguiram ou não mais suprem suas necessidades.


O nióbio, mineral raríssimo, mas encontrado em Roraima na imensa quantidade que compreende 94% da produção mundial, tem seu preço vil ditado pelos ingleses que determinam quanto valem nossas riquezas. 


A quantidade de urânio que se acha inexplorada junto à serra de Surucucu é tão grande quanto uma montanha do tamanho de três Corcovados.


Mas, voltando à comitiva itinerante em Mato Grosso do Sul, o que impressiona é o tamanho do dispositivo de segurança montado pelos membros dessa comitiva através do efetivo da Força Nacional de Segurança que intimida a qualquer pessoa que tente se opor à sua ação criminosa.


Foi para esse tipo de conduta que o Sr. Lula da Silva a constituiu? Será ela o embrião de uma milícia nacional que irá substituir as Forças Armadas brasileiras como o foram as da Venezuela, as quais são controladas por agentes cubanos?


Vivemos no limiar de acontecimentos desastrosos para a paz em nosso Brasil. Tramam-se nos subterrâneos do Governo Federal petista atos de traição ao povo brasileiro com a anuência de sua titular, a ex-guerrilheira e terrorista Dilma Vana Rousseff, que não se descuida dessa sua missão miserável, qual seja a de tornar o Brasil num pardieiro insuportável para as pessoas de bem.


O que nos resta é resistirmos o quanto pudermos para não nos tornarmos cubanos brasileiros.




* Para a aquisição do livro "Invasão Silenciosa da Amazônia", escrever para: luizjmendonca@gmail.com; o contato será diretamente com o autor do livro.


Lourinaldo Teles Bezerra é membro civil do Grupo Guararapes.

A afilhada desmente o padrinho e confessa que o Brasil Maravilha só existe no cartório



O vídeo de 2min35 resume a farsa que começou há quase 10 anos e só vai acabar quando o eleitorado enxergar a diferença entre gente séria e embusteiros vocacionais. Confira.

A presidente em seu labirinto


13/07/2011
 às 7:06 \ Direto ao Ponto


Luiz Antônio Pagot é uma bomba com alto poder destrutivo, comprovou o artigo do jornalista Ricardo Noblat publicado na seção Feira Livre. O detonador não foi acionado durante o depoimento no Senado nesta terça-feira. Mas o petardo não foi desativado, avisam os recados em código embutidos no falatório de cinco horas. Demitido há 10 dias pelo então ministro Alfredo Nascimento, por ordem da presidente Dilma Rousseff, Pagot ignorou o comunicado verbal e avisou que estava saindo de férias. Aos senadores, lembrou mais de uma vez que continua na direção geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Pretende voltar ao trabalho dia 21.
“Se nada for provado contra ele durante as férias, acho que a presidente  deveria mantê-lo no cargo”, emendou o senador Blairo Maggi, do PR mato-grossense, que apadrinhou a nomeação de Pagot para o comando do DNIT. A pedido do Planalto, Blairo reuniu-se no fim de semana com o afilhado para negociar o tom e o conteúdo do depoimento. Pela brandura da performance, alguma compensação de bom tamanho foi prometida ao colecionador de licitações bandidas.
Dilma começou a retirar-se do Ministério dos Transportes ao aceitar que o PR continuasse controlando a usina de licitações espertas, contratos superfaturados e propinas milionárias. Se revogar uma decisão irrevogável e reinstalar no cargo o chantagista (ou fizer-lhe qualquer tipo de afago), terá renunciado no sétimo mês do mandato ao exercício efetivo da chefia de governo. Se resistir aos vigaristas arrogantes e formalizar a demissão do pecador, estará exposta a uma sequência de detonações sem prazo para começar, mas semelhantes às que escancararam o mensalão do governo Lula.
O pântano que começa no Ministério dos Transportes vai muito além do clube dos cafajestes disfarçado de Partido da República e se aproxima perigosamente dos porões onde agiram os coletores de contribuições financeiras para a campanha presidencial de 2010. Além dos quadrilheiros do PR, ali chafurdam figurões alugados, chefões do PT que caíram na vida, cardeais devassos do Congresso e prontuários promovidos a ministros de Estado.
O diretor-geral do DNIT conhece todas as tribos que prosperam no pântano. Sabe quem são e o que fizeram caciques e índios. A reedição mal paginada de Roberto Jefferson talvez seja menos letal que a matriz. Mas Dilma é bem mais frágil que Lula. Tudo somado, Pagot tem bala na agulha para, caso a cólera supere o instinto de sobrevivência, desencadear o que pode transformar-se no mensalão do governo Dilma.
Capitular ou desistir? Ambas de altíssimo risco, as opções oferecidas a Dilma confirmam que a sucessora foi confrontada muito mais cedo do que se imaginava com o monstro nascido e criado na Era Lula. Primeiro como ministra cinco estrelas, depois como parteira do Brasil Maravilha concebido pelo padrinho, a afilhada predileta passou oito anos ajudando a consolidar o mais abjeto componente da verdadeira herança maldita: a institucionalização da impunidade dos bandidos de estimação.
Muitas vezes como cúmplice, outras tantas como protagonista, Dilma acumulou registros na folha corrida que não lhe permitem hastear a bandeira da moralidade sem ficar ruborizada. Contrariados, os parceiros de alianças forjadas no esgoto da política brasileira saberão ressuscitar histórias muito mal contadas e delinquências amplamente comprovadas. Na primeira categoria figuram dossiês criminosos ou conversas com Lina Vieira. A segunda é dominada pelas patifarias cometidas por Erenice Guerra e seus filhotes.
Ninguém promove uma Erenice a melhor amiga sem se expor a ferimentos morais que não cicatrizam. Ninguém escapa de companhia tão repulsiva sem pecados a esconder e sem cadáveres trancados no armário. Até o desbaratamento da quadrilha doméstica, antes que aparecessem as muitas provas contundentes da ladroagem, Dilma posou de vítima da boa fé. A farsa foi demolida pela foto em que, no dia da posse, a presidente confraterniza com a quadrilheira condecorada com um convite especial.
Hoje refém de aliados fora-da-lei, Dilma é também prisioneira da própria biografia. O Brasil é governado por uma presidente em seu labirinto.

Uribe e a questão venezuelana



Enquanto a Colômbia oficial continua congelada pelos feitiços de Caracas, o próprio Brasil, onde a esquerda governante teve uma atitude cúmplice frente a Chávez e às FARC, começa a se movimentar em outro sentido: Brasília acaba de criar uma “força de vigilância estratégica” destinada a reforçar sua presença na Amazônia.

O ex-presidente Álvaro Uribe faz um grande favor à Colômbia e à democracia do continente americano ao expressar suas inquietudes sobre o que ocorre nestes momentos na Venezuela. Seu diálogo em Bogotá, nesta semana, com líderes da oposição venezuelana reabre, em boa hora, o tema de qual deve ser a posição da Colômbia frente às calamidades que vive o país irmão e frente ao caos que se aproxima. Devemos ignorar esse desastre e deixar que chegue a extremos inauditos ou devemos ajudar os que lutam pela restauração das liberdades nesse país?
A incursão do ex-presidente Uribe nesse terreno era esperada, pois na Colômbia essa temática, desde que Juan Manuel Santos tomou as rédeas do poder, foi transformado em tabu, sobre o qual não se deve pensar, nem falar, nem escrever.

Números sobre Belo Monte e a "coerência" da atriz Dira Paes



A atriz Dira Paes é contra Belo Monte e a favor das hidrelétricas na Amazônia. Não entendeu? Nem eu...

Eu sei que não se deve exigir coerência de artistas, muito menos de artistas brasileiros, e menos ainda de artistas brasileiros globais. Mas, por favor, Sra Dira Paes, acenda uma vela para Deus, e só depois, outra para o diabo. Não é querer ensinar missa pro vigário, mas é só questão de deixar a imagem do artista descansar, como vocês mesmos dizem. 
Quem quer entender do que estou falando, assistam aos dois vídeos abaixo. No primeiro, a atriz Dira Paes participa do Movimento Gota D'água, fazendo campanha contra a criação da Usina de Belo Monte. Suas aparições estão nos minutos 2:18 e 2:40. No segundo, faz campanha contra a divisão do estado do Pará, do qual destaco interessantíssimo trecho de sua fala, entre os segundos 13 a 17: " - O Pará só perde...perde os rios que mais geram energia..."

Justiça condena Caio Fábio por falsificar documentos para ajudar o PT



Caio Fbio
Lula confirmou que teve um encontro com Caio Fábio para conversar sobre o dossiê. Ele disse que, posteriormente, Thomaz Bastos, então advogado da campanha eleitoral do PT, examinou o dossiê, constatando que se tratava de uma fraude. Por isso, segundo Lula, o PT recusou a proposta de compra dos documentos.

A Justiça Eleitoral condenou por calúnia o ex-pastor Caio Fábio D’Araújo Filho (foto), 56, a quatro anos de prisão por ter ajudado a elaborar e distribuir documentos falsos para incriminar a cúpula do PSDB na disputa eleitoral de 1998 contra o PT. Caio, que estava muito próximo de Lula na época, esperava ajudar o PT.
O ex-pastor, que é considerado um guru por blogs sensacionalistas como o Genizah, vai recorrer em liberdade da condenação. Ele nega que tenha sido um dos responsáveis pelo “dossiê Cayman”, como o caso ficou famoso na imprensa. “Não estou nem um pouco preocupado com isso [a condenação]”, disse. “Tenho a consciência absolutamente tranquila.”
A decisão da Justiça teve como base o depoimento de testemunhas e investigações da Polícia Federal do Brasil, da qual participou também o FBI, a polícia federal norte-americana.
Pelas investigações, os documentos que Caio Fábio ajudou a falsificar acusavam que Fernando Henrique Cardoso, na época disputando a presidência do Brasil contra Lula, e Mário Covas, que estava em igual disputa contra o PT para o governo do Estado de São Paulo, tinham no paraíso fiscal das ilhas Cayman (Caribe) US$ 368 milhões (R$ 628 milhões).
Esse dinheiro, pelas informações falsificadas do ex-pastor, teria sido pago como propina por empresários supostamente beneficiados com a privatização do setor de telecomunicações.
De acordo com as investigações, os outros acusados pela fraude são empresários cujo objetivo, na época, era “fabricar” a documentação para vendê-la ao PT. Esses empresários e Caio Fábio teriam produzido a documentação em Miami. Até agora, o ex-pastor presbiteriano é o único condenado.
No inquérito, consta depoimento de políticos que na época tiveram acesso à cópia do dossiê, entre eles Luis Inácio Lula da Silva, José Dirceu, Paulo Maluf, Ciro Gomes, Marta Suplicy e Leonel Brizola.
Lula confirmou que teve um encontro com Caio Fábio para conversar sobre o dossiê. Ele disse que, posteriormente, Thomaz Bastos, então advogado da campanha eleitoral do PT, examinou o dossiê, constatando que se tratava de uma fraude. Por isso, segundo Lula, o PT recusou a proposta de compra dos documentos.
Caio Fábio teria oferecido o dossiê ao PT pelo preço de US$ 1,5 milhão (R$ 2,5 milhões). Na época, ele era um pastor de prestígio entre os políticos de esquerda, tendo grande acesso a eles nos bastidores.
Com o caso Cayman, que expôs publicamente suas atividades políticas oportunistas nos bastidores, Caio Fábio caiu em desgraça. Essa foi sua queda política. Quase na mesma época, descobriu-se que ele estava em adultério com a secretária durante anos. Esses escândalos somados o levaram a ficar deprimido, a emagrecer 25 quilos (pesava 119) e a acumular uma infinidade de dividas. Nesse tempo, ele era da Igreja Presbiteriana, da qual foi afastado por causa de seu caso extraconjugal. Para se recuperar financeiramente, fundou a Igreja Caminho da Graça e passa o tempo hoje criticando toda e qualquer liderança evangélica, mas perdeu o estrelato que tinha na década de 1990.
Em 1994, durante seu apogeu, seu programa de TV, “Pare & Pense”, foi o primeiro programa evangélico de TV a se envolver diretamente no processo eleitoral presidencial, tendo, juntamente com Valnice Milhomens, apresentado o candidato Lula.
Embora o dossiê Cayman tenha fracassado em seus intentos, a estratégia de Caio Fábio, ao trazer Lula para o “Pare & Pense”, teve resultado oposto entre os evangélicos com relação a Lula e ao PT. Só anos mais tarde Caio confessou:
Aproximei Lula dos evangélicos, os quais, durante anos, o chamavam de ‘diabo’. Muitas foram as oportunidades que criei para que ele tivesse a chance de se deixar perceber pela igreja”.
Hoje, Caio contenta-se em ser a estrela de blogs chamados “apologéticos” como o Genizah.
A condenação de Caio, por crime de calúnia, foi agravada por ter envolvido o então presidente Fernando Henrique Cardoso em seu esquema para fortalecer eleitoralmente o PT e ganhar algum dinheiro.
Resta saber se o PT, que soube socorrer Lula dos monumentais escândalos do mensalão, terá interesse em socorrer um ex-pastor que tanto fez para levar os evangélicos ao PT.



Com informações da Folha de S. Paulo e Paulo Lopes.

Produção da Petrobrás não cresce e fica abaixo da meta pelo 2º ano seguido



Início do conteúdo


Após fracassar em 2010 e adiar o objetivo para este ano, a estatal enfrenta dificuldades com a demora na entrega de equipamentos utilizados nas atividades de exploração e produção

29 de novembro de 2011 | 23h 23
André Magnabosco, de O Estado de S. Paulo
RIO - A Petrobrás não deverá atingir pelo segundo ano consecutivo a meta interna de produzir 2,1 milhões de barris de petróleo por dia em território nacional. Após fracassar em 2010 e adiar o objetivo para este ano, a estatal enfrenta dificuldades com a demora na entrega de equipamentos utilizados nas atividades de exploração e produção.
A empresa deixará de produzir neste ano o equivalente a pelo menos 2,5% da oferta nacional de petróleo. Apesar de ter investido mais de R$ 50 bilhões entre janeiro e setembro, a Petrobrás tem quase o mesmo volume de produção de 2010. Até o piso da meta da Petrobrás, de 2,050 milhões de barris diários, não deverá ser alcançado, projeção que ganhou força após a divulgação dos dados de outubro.
A maior dificuldade é a demora na entrega de equipamentos de exploração e produção, principalmente sondas. Segundo o diretor financeiro, Almir Barbassa, a estatal deverá receber 15 unidades de perfuração de águas profundas em 2012, o que ampliaria o número de sondas para 38. "Isso permitirá não só um ramp up (aumento de produção) mais rápido das plataformas como um crescimento mais acelerado da produção do pré-sal", afirmou, em apresentação recente a analistas e investidores.
Com a chegada de novas sondas, a Petrobrás planeja acelerar o ritmo das atividades e eliminar o gargalo nos investimentos. Em 2011, segundo Barbassa, a estatal não conseguirá atingir a meta de investir R$ 84,7 bilhões. "Esperamos que fique mais ou menos no mesmo nível do ano passado", ressaltou, comparando com os R$ 76,4 bilhões de 2010.
Outra barreira para que a produção não volte a ter crescimento discreto em 2012 são as paradas não programadas na produção. Elas ocorrem, muitas vezes, por inspeções inesperadas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Para contornar a situação, a Petrobrás obteve um acordo que deverá garantir maior previsibilidade às operações.
A possibilidade cada vez maior de que a Petrobrás não consiga atingir nem mesmo o piso da meta é vista com conformismo por analistas. "Não é novidade que a companhia divulgue uma meta e não a alcance", diz o analista da SLW Corretora, Erick Scott. "A situação passou a ser recorrente", diz o analista do Banco Geração Futuro, Lucas Brendler.
O desempenho abaixo do esperado nos últimos anos também sustenta a projeção pessimista do diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, para quem a meta da Petrobrás, de produzir quase 5 milhões de barris por dia em 2020, não será alcançada. "Do jeito que está, acredito que a companhia produzirá entre 30% e 40% a menos do que essa meta."
O potencial de crescimento de produção deverá ser mais bem dimensionado no ano que vem, quando cinco novos sistemas entrarão em operação. Juntos, devem adicionar 414 mil barris diários de petróleo à capacidade de produção da estatal, o que equivale a cerca de um quinto da atual produção brasileira de petróleo
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Gilmar Mendes quer mudanças na lei que pune magistrados


Extraído de: OAB - Rio de Janeiro  - 21 horas atrás


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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou que é possível discutir novas sanções para magistrados condenados por irregularidades. Mas, ao contrário da corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Eliana Calmon, disse considerar a aposentadoria compulsória - pena máxima para juízes condenados por corrupção - uma punição, e não um prêmio.

Na semana passada, a corregedora defendeu que juízes sejam multados e devolvam valores obtidos com a venda de sentenças e outras ilegalidades.

"Dizem que isso (aposentadoria compulsória) acaba sendo um prêmio. Não é prêmio. A comunidade sabe que o sujeito foi afastado por ato de improbidade. É uma pena grave. Isso não afasta o processo judicial que leva à perda da própria aposentadoria, mas é possível, sim, discutir novos modelos, novas sanções, até porque o rol (de punições previstas), de número fechado, é pouco significativo", disse Mendes, em seminário sobre arbitragem promovido pelo jornalValor Econômico , nesta segunda-feira, dia 28, em São Paulo.

Segundo o ministro, o STF deve priorizar a conclusão do anteprojeto da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) para ir a votação no Congresso. Ele espera que isso ocorra em 2012. O ministro disse que não sabe se concorda com a ideia de Eliana Calmon de multar juiz corrupto: "Mas pode ser discutido".

Gilmar Mendes também cobrou mais proteção a juízes ameaçados de morte e lamentou o fato de o número de magistrados ameaçados ter crescido 50% desde 12 de agosto deste ano, como mostrou O GLOBO em reportagem no último domingo.

"Temos que melhorar a proteção ao juiz e responder não com ações individuais, mas com ações institucionais".

No mesmo seminário, o ministro do Superior Tribunal de Justiça Cesar Asfor Rocha disse que as medidas de proteção a magistrados não são suficientes.
Autor: Fonte: redação da Tribuna do Advogado

Revista Época faz perfil “gente como a gente” de Nem, o traficante do bem: “alto, moreno e musculoso”



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"Meu ídolo é o Lula. Adoro o Lula. Ele foi quem combateu o crime com mais sucesso", afirma o traficante Nem
Esqueça tudo que você já ouviu falar sobre o traficante Nem. Fique com a versão “revista Nova” que a jornalista da Época fez com o bandidão. Depois de ler a matéria, é bem provável que você conclua que ele é melhor cidadão e melhor pai de família que você mesmo.
A repórter parece um pouco carente, a julgar pelo seu texto. Expressões como “meu encontro” fazem a reportagem lembrar um episódio de “Sex and the City”. Será que ele vai gostar do meu penteado?
O texto – cheio daquela pretensão “literária” típica do jornalismo gonzo – derrete-se por Nem, o traficante “alto, moreno e musculoso” (http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2011/11/meu-encontro-com-nem.html):
Temido e cortejado...
Muito ligado à mãe...
O cenário não podia ser mais inocente...
O céu estava estrelado...
Educado, tranquilo, me chamou de senhora, não falou palavrão e não comentou acusações que pesam contra ele...
Demorei a dormir...
Nem é citado de forma, no mínimo, “simpática”. Vejamos suas palavras, segundo a repórter:
A igreja não pode desistir nunca de recuperar alguém...
Ninguém vai acreditar em mim, mas não sou o bandido mais perigoso do Rio...
A sociedade tem razão em não suportar bandidos descendo armados do morro para assaltar no asfalto e depois voltar...
Leio a Bíblia sempre, pergunto a meus filhos todo dia se foram à escola, tento impedir garotos de entrar no crime, dou dinheiro para comida, aluguel, escola, para sumir daqui. Faço cultos na minha casa, chamo pastores. Mas não tenho ligação com nenhuma igreja. Minha ligação é com Deus...
Não uso droga, só bebo com os amigos...
Não negocio crack e proíbo trazer crack para a Rocinha. Porque isso destrói as pessoas, as famílias e a comunidade inteira...
Mando para a casa de recuperação na Cidade de Deus garotas prostitutas, meninos viciados. Para não cair na vida nem ficar doente com aids, essa meninada precisa ter família e futuro...
Nem é gente finíssima. Por que será que suas opiniões sobre política não surpreendem? Vejamos:
UPP... O Rio precisava de um projeto assim...
Beltrame... Um dos caras mais inteligentes que já vi. Se tivesse mais caras assim, tudo seria melhor...
Meu ídolo é o Lula. Adoro o Lula. Ele foi quem combateu o crime com mais sucesso...
Ficamos imaginando como seria o retrato de um nazista célebre seguindo o estilo gonzo do texto: “Simpático, surpreendente, defendeu os judeus e lamentou a falta de gentileza observada nos campos de concentração”. “Essa coisa de câmara de gás precisa acabar”. “Guerra? Eu gosto é de paz”. “Alto, loiro e musculoso”. E assim por diante.
Será que o tal Nem é tão mau assim? Porque, do que se apreende do texto, ele é legal pra caramba. Jornalistas como os da revista Época fazem carreira tratando bandidos como heróis e contribuintes e a “classe média” como burgueses alienados, fúteis e imbecilizados pela TV. Reverenciam assassinos com a mesma facilidade com que escrevem ironicamente sobre “pais de família”, “pastores evangélicos” e “a direita”. A opção dessa gente é clara: resta perguntar quem ainda gasta dinheiro com tal qualidade de papel higiênico.
Ou talvez estejamos todos errados... Ruins são os outros. Ruins somos nós. Nem para presidente.
Talvez “preocupada” com a repercussão de seu retrato camarada de Nem, o traficante do bem, a repórter publicou o seguinte comentário abaixo do próprio texto:
ruth de aquino
Caros leitores, em respeito a todos que entraram com elegância no debate, farei algumas obs. E serão as únicas. 1)o relato é tão verdadeiro quanto o meu nome e a minha vida como jornalista. 2) não há menção a crimes porque a revista já dá todo o histórico de acusações contra ele; de que adianta perguntar a um bandido se ele mandou matar, se ele diria 'não'?. 3) meu objetivo foi saber, frente a frente com o traficante mais procurado do Rio, o que ele pensava sobre os assuntos que abordei; esta é a novidade da reportagem. 4) a iniciativa foi totalmente minha; cubro segurança pública em profundidade; dirigi a Época no Rio; fui à Colômbia em 2007 e escrevi uma reportagem para a revista sobre a experiência deles no combate a traficantes, milicianos e guerrilheiros das Farc; subi em favelas de Medellín, entrevistei ex-chefes do tráfico que hoje dão palestras em escolas. 5) a quem me pergunta o que eu acho de Beltrame, uma boa dica é clicar no link que está acima em "saiba mais": "O homem que enfrenta os facínoras"; é um perfil que escrevi, resultante de meses de entrevistas; acompanho o trabalho de Beltrame desde que assumiu, e me orgulho de perceber que o Rio mudou e os traficantes presos não são tratados mais como troféus de guerra. 6)escrevi longa matéria sobre a urbanização da Rocinha antes das UPPs e conheço sua complexidade. 7) tive o cuidado de não emitir julgamento; apenas reportar o que disse Nem e relatar com honestidade o que senti ali, meus temores e surpresas. Abs