sexta-feira, 6 de novembro de 2020

O ESPELHO - (308/20) Crônica

 O ESPELHO - (308/20)

(https://youtu.be/Hslh3PPeeiA) "ESPELHO" - João Nogueira.
Eu vi, refletido no espelho, alguém diferente do que eu era
Quando os dias amanheciam mais calmos, sem pressa, sem
Tantas correrias, dias amenos, cheios de beleza e muito sol.
O tempo rouba-nos a tranquilidade com o passar dos anos.
E depois vemos os sinais por toda parte em nós mesmos.
A minha imagem refletida no espelho mostrou-me outra
Pessoa que eu não mais reconheço... alguém bem mais velho,
Com rugas, muitos cabelos brancos onde eles ainda existem.
Então, me fiz uma pergunta: valeu a pena eu ter vivido assim?
A minha resposta eu li no espelho e me convenci com a frase
Ali estampada: se não tivesse valido a pena você não se veria
Na luz do espelho refletindo uma imagem de alguém que
Viveu como escolheu viver a sua vida, com responsabilidade
E muito respeito pelos seus semelhantes... seguindo as regras.
Eu cumpri o meu papel no decorrer do tempo e deixei frutos
A serem colhidos por meus filhos e seus filhos, os meus netos.
Sim! Valeu a pena a vida que eu vivi, pois fui e sou feliz!
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Sirlene M. Klosovski, Vanda Oliveira e outras 45 pessoas
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LÁGRIMAS DA NATUREZA - (310/20) Poema.

 LÁGRIMAS DA NATUREZA - (310/20)

(https://youtu.be/1ICSsDFYJ1o) "O Ritmo da Chuva." -
Demétrius.
A chuva fria que não quer parar, cai incessantemente
Limpando as nódoas da Natureza, para quando o meu
Amor chegar trazendo ternura em suas alvas mãos.
Cai, chuva, lava a alma do tempo e faz com que tudo
Fique às claras com cheiro de terra molhada e limpa.
Os pingos da chuva quando batem no telhado de zinco
Tamborilam num ritmo frenético anunciando uma nova
Era bem menos carregada e mais amena, boa para
Namorarmos nas alcovas das nossas vidas de sonhos.
Cai, chuva, limpa o caminho da minha amada e faz com
Que o relógio ande devagar e sua presença seja suave.
Mas não encharques os nossos sonhos nem dissolvas as
Nossas quimeras, apenas suaviza o calor dos ares e
Acalenta o nosso amor para se tornar perene como tu,
Divinas lágrimas da Natureza, mãe sagrada de todos nós