quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Uribe e a questão venezuelana



Enquanto a Colômbia oficial continua congelada pelos feitiços de Caracas, o próprio Brasil, onde a esquerda governante teve uma atitude cúmplice frente a Chávez e às FARC, começa a se movimentar em outro sentido: Brasília acaba de criar uma “força de vigilância estratégica” destinada a reforçar sua presença na Amazônia.

O ex-presidente Álvaro Uribe faz um grande favor à Colômbia e à democracia do continente americano ao expressar suas inquietudes sobre o que ocorre nestes momentos na Venezuela. Seu diálogo em Bogotá, nesta semana, com líderes da oposição venezuelana reabre, em boa hora, o tema de qual deve ser a posição da Colômbia frente às calamidades que vive o país irmão e frente ao caos que se aproxima. Devemos ignorar esse desastre e deixar que chegue a extremos inauditos ou devemos ajudar os que lutam pela restauração das liberdades nesse país?
A incursão do ex-presidente Uribe nesse terreno era esperada, pois na Colômbia essa temática, desde que Juan Manuel Santos tomou as rédeas do poder, foi transformado em tabu, sobre o qual não se deve pensar, nem falar, nem escrever.

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