domingo, 26 de agosto de 2012

O Ambientalismo do atraso




Posted: 19 Aug 2012 07:01 PM PDT
Editorial da discórdia volta-se contra o Brasil
Editorial da discórdia volta-se contra o Brasil
O projeto de Belo Monte, matéria exclusivamente brasileira, pois todo ele se realiza em território nacional, está sendo internacionalizado pela militância ambientalista radical.

“Le Monde”, diário porta-voz do socialismo e da esquerda católica francesa, publicou uma Editorial nesta semana reveladora desta ofensiva antibrasileira. Jornais brasileiros concederam notável destaque à publicação, como “O Estado de S.Paulo”.

No dia 16/08/2012 após reconhecer que o projeto ajudaria a tirar de seu estado atual uma das regiões mais pobres do país, e oferecer emprego a dezenas de milhares de brasileiros, o jornal manuseia o argumento da “proteção de tribos indígenas ameaçadas de serem expulsas de suas terras onde vivem desde tempos imemoriais e da bacia amazônica, que não somente é o pulmão ecológico da América do Sul, mas do planeta inteiro”.

O apelo à demagogia não é novidade no ambientalismo. A Amazônia não é o pulmão verde do planeta, segundo reconheceram não somente cientistas da maior autoridade, mas também militantes ecologistas radicais como o falecido Jacques Cousteau.

E se por ventura o fosse, o Brasil e os países com soberania sobre partes da região, deveriam ser recompensados pelo bom serviço prestado à Terra, e nunca punidos por tentar sair de situações de infra-desenvolvimento.

Ativismo teatral de ONGs em Nova York desconhece o Brasil
Ativismo teatral de ONGs em Nova York desconhece o Brasil
O jornal das esquerdas francesas rememora com satisfação os 30 anos de atraso imposto ao projeto pelas ONGs das esquerdas internacionais, de índios, e das Igrejas – como o CIMI, longa manus da CNBB – e “advogados prestigiosos” como o cantor anarco-rockeiro Sting.

Uma frente ampla na aparência muito heterogênea, mas na prática muito unida com um objetivo único anti-civilizatório e, no caso, antibrasileiro.

O jornal francês ainda deplora que ainda haja quem quer impulsionar a grande obra nacional. Ele patenteia um íntimo desejo de que o projeto fracasse.

A Editorial do “Le Monde” apresenta com um viés assustador o alagamento de 500 km2 de terras da Amazônia.

Esta região tem uma superfície de 5.500.000 km², dos quais 49,2% pertencem ao Brasil. Portanto, a área alagada, se é que esse alagamento fosse ruim, ocupa menos de dez milésimos da região.

O impacto negativo – se é que existe – seria insignificante, e até largamente justificado pelos benefícios hauridos sob pontos de vistas muito mais importantes, como o benefício da população local que ficará capacitada de sair do atraso.

Alguns escassos ativistas perturbam obras em Belo Monte
Alguns escassos ativistas bloqueiam obras em Belo Monte
Nada disso importa, Belo Monte deve ser bloqueada qualquer que seja o mal causado ao Brasil e às populações locais e ao País todo.

E os trompetes internacionais do ambientalismo radical estão convocando à ofensiva contra o Brasil.

Para disfarçar o anti-humanismo ambientalista que o jornal parisiense promove, “Le Monde” fala de 20.000 pessoas, essencialmente membros de tribos indígenas, que deveriam se mudar da pequena área alagada, a locais vizinhos.

Esconde que na aldeia Paquiçamba, área de futura barragem, o cacique Manuel da etnia juruna e muitos índios veem com bons olhos a construção da hidroelétrica.

Porém, o cacique e os indígenas que pensam como ele parece ter cometido o crime inafiançável de contradizer a cartilha comuno-tribalista.

Ambientalistas fazem revolução contra o cacique Manuel Juruna
(na foto com a mulher)
A sentença ambientalista redigida antes de qualquer julgamento e posta em vias de aplicação é implacável: eles são desqualificados e midiaticamente “apagados” por se terem ‘vendido’ às empresas responsáveis pelo projeto.

Já ouvimos demais esse argumento cunhado para desmoralizar os que não aceitam as imposições arbitrárias do ecologismo radical.

E os “defensores dos índios” promoveram uma revolução contra o cacique para despossuí-lo de sua liderança tradicional.

“Estão com raiva de mim, querem que eu deixe de ser o cacique. Dizem que eu sou a favor da hidrelétrica” – deplorou o indefeso cacique Manuel Juruna.

E acrescentou: “Se me dessem um dinheiro, ia investir na plantação, comprar uma casinha em Altamira para ter um lugar onde ficar na cidade e uma voadeira (pequeno barco), para ir da aldeia para lá”.

Atriz Sigourney Weaver e grupúsculos manifestam em New York contra Belo Monte
Atriz Sigourney Weaver e grupúsculos
manifestam em New York contra Belo Monte
Quem está expulsando os índios?

Belo Monte produzirá mais de 11.000 megawatts por ano, se tornando a terceira maior barragem do mundo, capaz de atender o 11 % das necessidades energéticas do País.

Para Adoniran Alves, morador da Ressaca, vilarejo do município Senador José Porfírio que será impactado com a diminuição da vazão do Rio, a usina vai trazer desenvolvimento para a região.

'Sou a favor da hidrelétrica. Acho que é a solução. Ela vai trazer dinheiro para a região e melhorar as condições de vida por aqui”, diz.

Estes brasileiros não têm direito humano a melhorar sua vida e de suas famílias?

A Comissão Interamericana dos Direitos Humanos exigiu a suspensão do projeto porque a são tribos indígenas concernidas não teriam sido ouvidas.

Qualquer exagero serve para tentar engessar o Brasil.
Qualquer exagero serve para tentar engessar o Brasil.
Não tenhamos ilusões, se algum indígena ou algum habitante da região for ouvido tratar-se-á de indivíduos treinados e teledirigidos pelas ONGs e o comuno-progressismo auspiciado pela CNBB.

Os indígenas que estão se integrando na civilização brasileira e que são verdadeiros brasileiros de coração como o cacique Manuel e os seus, além dos pioneiros brancos, também corajosos brasileiros que lutam para levantar a região, não serão ouvidos.

Enquanto, Belo Monte vai sendo bloqueada por manobras ideológicas, os militantes ecologistas do mundo saúdam com euforia seus correligionários ongueiros, indígenas e esquerdistas o mundo inteiro, lendo jornais da inteligência socialista em Paris, Washington ou Roma.


Fonte: Blog Verde a nova cor do comunismo

Nenhum comentário:

Postar um comentário