quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Ações da Rota seriam “causa” para onda de violência em SP



Por: Redação Midia@MaisIndiqueImprimir
Pelo menos essa é a conclusão a que chegou o caderno Cotidiano da Folha de S.Paulo. Agora acabam então as ilusões dos paulistas comuns, que imaginavam que a causa era a imensa quantidade de bandidos soltos nas ruas portando armamento conseguido ilegalmente e sem medo de ficar muito tempo na cadeia.

A lógica usada pelo jornal, cuja suposta origem é a “inteligência da polícia”, é a mesma aplicada em relação ao terrorismo: se as forças legitimamente constituídas (governos democráticos ou, no caso paulistano, a força policial militar) não atua em conformidade com o que “espera” ou prefere o “outro lado” (terroristas e criminosos), é natural e até “legítimo” esperar uma reação violenta destes últimos. Igual raciocínio sustenta a doutrina da “não-reação” pregada o tempo todo pelos meios de comunicação e já largamente utilizada por bandidos depois de apanhados: “se você não reagir, sairá vivo” ou “fulano reagiu, e por causa disso acabou morto”.

Ainda que fosse sustentada por evidências mais concretas que as apresentadas pelo jornal, tal conclusão não poderia jamais ser usada como justificativa, nem para os atos dos criminosos, muito menos para condenar as ações da própria PM. (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/52816-mortes-cometidas-por-policiais-da-rota-sobem-45.shtml)

A resposta do tenente-coronel Salvador Modesto Madia, líder da Rota, foi perfeita: “Não me importo com números, mas, sim, com a legalidade dessas mortes" (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/52817-a-legalidade-e-o-que-importa-diz-comandante.shtml). Ou os jornalistas esquerdistas de SP esperam que os policiais parem de atirar no meio de um tiroteio para contar o número de baixas do lado dos bandidos e, assim, saber se podem ou não continuar atirando?

Ademais, há um imperativo moral envolvido tanto na ideia de reação aos crimes por parte de pessoas comuns quanto em relação às ações da polícia no combate a criminosos ultraviolentos e sem medo de consequências: deve-se reagir às ações dos bandidos simplesmente porque aquilo que eles fazem é errado, perverso e intolerável para a sociedade. Embora saibamos que, na mente de muitos esquerdistas jornalistas (ou jornalistas esquerdistas, tanto faz), muitos crimes não são nem errados, nem perversos, e muito menos intoleráveis...

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