quarta-feira, 15 de agosto de 2012

MÃE E MESTRA doc. 190 – 2012





Desde criança, no recesso do lar, círculo inicial mais restrito de nossa convivência, começamos a receber os mais importantes conceitos e normas de conduta daquela sociedade onde passaremos a conviver e que nos acompanhará por toda vida. É no SANTO LAR QUE RECEBEMOS A EDUCAÇÃO.
             Ensina-nos a bíblia que nenhuma mãe permitiria que seu filho criança aproximasse-se de uma víbora porque ela sabe da letalidade de uma ação desta natureza. Certamente, também porque a criança não teria noção do perigo que estava correndo .Por acaso um pai deixaria de recomendar a seu filho os perigos que ele enfrentaria quando se preparasse para uma longa viagem ao desconhecido? Mesmo pela natureza afoita, um jovem não se acautelaria no afã de atingir seus objetivos mais imediatos? Homens e mulheres têm que, a cada momento, de estar preparados para as vicissitudes da vida, guardando o devido respeito pelo desconhecido.
            Na Grécia antiga, o futuro cidadão e cidadã, até os seis anos de idade gozava do convívio materno. Era a fase lúdica por excelência. Em Esparta aos sete anos começava a formação do cidadão e futuro soldado ,defensor do Estado,das leis, costumes e aos 12 anos passava a se exercitar fisicamente na “Palestra” até a prova final aos 18 anos na kriptia.
            Podemos inferir que as atividades físicas eram essenciais na formação dos futuros cidadãos espartanos bem como ritos de passagem, como os usados pela casa real Persa e impostos ao rei Xerxes que quando criança teve que enfrentar um leão. Nos nossas dias, tribos como os xavantes, mantêm o costume de exigir que seus  futuros  guerreiros  suportem a dor da picada de dezenas de vespas contidas numa luva que o jovem guerreiro  tem que vestir e só retirar quando autorizado.
            Em Esparta, pela extrema necessidade de possuir homens fortes e valentes, cabia às jovens Marias exigir rígida disciplina de seus filhos a ponto de, ainda crianças, no inverno,deixá-los dormir ao relento,situação que lhes seria exigida quando em combate, nas campanhas militares. A defesa do país ficava a cargo da classe dominante e a lei valia para todos como disse Leônidas:”A TI ESPARTA QUE MORREMOS   EM DEFESA DE SUAS SAGRADAS LEIS.”Assim como os homens, as mulheres eram obrigadas a se exercitarem fisicamente tanto quanto eles  posto que desta forma elas gerariam filhos fortes e saudáveis que lutariam pelo seu país e as protegeriam na velhice.
            No Brasil, homens com visão de estadista doaram um vasto território nos campos de Resende para edificar nossa Palestra, a  Academia Militar das Agulhas Negras,um local que permite que se formem em seu seio, brasileiros de todos os credos e raças a estirpes, dos defensores de nossa Pátria.
            Tal como os Gregos antigos, ainda hoje, os exércitos  exigem  preparo físico de seus integrantes e é fundamental para permitir sua sobrevivência nos campos de batalha.”Treinamento difícil combate fácil”.Desta forma a seleção de voluntários para o Exército,para compor seus quadros de oficiais e praças tem que ser realista pois seria desumano envolver jovens despreparados fisicamente e lançá- los  no campo de batalha. O comando das escolas de formação de oficias e praças do exército tem a lamentar as perdas que ocorrem nesta fase de preparação ou durante toda a sua existência profissional e deploramos quando civis mal intencionados, sem nenhuma condição de apreciar o necessário treinamento de um combatente, manipulados por agentes da OEA, interessados em nos manter vassalos, deslustram um trabalho sério no seio de nossas escolas de formação.
            Enquanto os militares têm que estar aptos 24 horas por dia e à disposição do Estado Brasileiro sem percepção de nenhum benefício, temos que aturar um rosário de estultices de quadros deste governo,que insiste em enxovalhar o único estamento social que ainda funciona a contento neste país.
            Mãe e Mestra é assim que nós Oficiais formados na nossa saudosa AMAN que tanto respeito por ela sentimos, a reverenciamos e indignados ficamos, ao tomamos conhecimento da tentativa de atingi-la com a afixação de placas mentirosas nos intramuros, idealizada por falsos brasileiros a soldo de interesses espúrios,  por entendermos ser um ato hostil aos interesses do Estado Brasileiro.
MÃE, SANTA MÃE! TU ÉS A PÁTRIA E FORMADORA DO CIDADÃO
AMAN, SANTA ESCOLA, TU FORMAS O HOMEM BRASILEIRO! DEVER E NÃO DIREITOS!
A PÁTRIA ACIMA DE TUDO!

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