A
penúltima mentira de Dilma Rousseff foi decretar que os brasileiros que
recebem em torno de R$ 300,00 mensais passaram a pertencer à classe média. E qual seria a última mentira da presidente?
A
antepenúltima mentira da presidente ocorreu durante o 2º turno da
campanha presidencial, quando se comprometeu a não colocar em pauta de
seu governo legislação de apoio à matança de nascituros, ou seja, o
aborto. Se ela de fato fosse contra o aborto, não teria escolhido para a
pasta da Secretaria de Políticas para as Mulheres a senhora Eleonora
Menicucci de Oliveira, uma antiga amiga do tempo em que estiveram
confinadas na Torre das Donzelas. Infelizmente, pouca gente no Brasil sabe que Menicucci é ao mesmo tempo abortista e aborteira.
Uma
das primeiras mentiras, repetida inúmeras vezes pela presidente, de
modo que hoje se tornou verdade incontestável, é que ela havia
pertencido a um grupo de heróis que queria restaurar a democracia
detonada pelos militares. A única verdade é que ela fazia parte de um
grupo terrorista sanguinário, a VAR-Palmares, o qual não desejava o
retorno da democracia no Brasil, porém a implantação de uma ditadura
comunista nos moldes cubanos – e, portanto, mil vezes mais violenta que a
“ditamole” ou “ditabranda” dos militares.
Quando
foi chefona da Casa Civil, Dilma pisoteou a verdade em pelo menos três
ocasiões. Na primeira, mandou colocar no site da Casa que havia
concluído cursos de doutorado e mestrado na Unicamp. Desmascarada pelos
jornais, a mentira foi rapidamente apagada do site. Na segunda ocasião,
quando indagada por que sua pasta havia feito um dossiê
contra FHC e Ruth Cardoso, depois que ocorreram denúncias de mau uso do
cartão corporativo - o famigerado “Lulacard” - por parte do governo
petista, ela afirmou que valores de suprimento de fundos haviam sido
solicitados pelo TCU. Desmentida pelo Tribunal, ela inventou que se
tratava apenas de um trabalho interno para o banco de dados, ainda que
esses dados, sigilosos em princípio, tivessem sido atirados aos quatro
ventos. Na ocasião, a mais folclórica denúncia era a respeito do
ministro da Tapioca Esportiva, Orlando Silva, que havia comprado o
delicioso quitute com seu cartão corporativo. Na terceira ocasião, a
mentira envolveu a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, que
foi chamada ao Palácio do Planalto para “acelerar” as investigações que
estavam sendo feitas contra um filho de José Sarney, ou seja, que o
assunto fosse esquecido. Dilma afirmou que Lina nunca esteve no Palácio.
Lina afirmou que esteve. Por que a secretária iria inventar uma mentira
contra a mulher mais poderosa do Brasil? Por que Dilma não processou a
“mentirosa”? Eu, particularmente, não consigo acreditar na presidente,
porque ela é uma mentirosa compulsiva. Por que vou acreditar que ela
tenha sido torturada, como afirmou inúmeras vezes?
E
a última mentira de Dilma Rousseff, qual foi? Trata-se da redução da
conta de energia elétrica, alardeada pela presidente como sendo um saco
de bondades de seu governo, o que é uma mentira. Infelizmente, tanto ela
quanto a mídia em geral deixaram de informar que a partir de 2010 a
FIESP realizou uma campanha, "Energia a Preço Justo" (http://www.energiaaprecojusto.com.br/),
ao constatar que as contas de luz mantinham uma parcela de amortização
de investimentos de hidrelétricas indevida, e que a conta poderia ser
reduzida em até 20%. A FIESP, por meio de seu presidente Paulo Skaf,
entrou com representação junto ao TCU contra o ministro das Minas e
Energia e contra o presidente da Aneel.
Na
véspera do 7 de setembro de 2012, em cadeia nacional, a presidente
Dilma anunciou a redução das tarifas, como se fosse um ato unilateral de
seu governo. Em nenhuma ocasião a presidente ou a mídia se referiram ao
assunto como sendo uma vitória da FIESP e de todo o povo brasileiro.
Em
campanha presidencial antecipada, Dilma Rousseff omitiu a verdade, ou
seja, que as concessionárias estavam cobrando um preço indevido e que,
por isso, as contas deveriam ser reduzidas. Enganando mais uma vez seu
eleitorado dócil e bisonho, ela simplesmente resolveu "antecipar" o
desconto antes que a Justiça assim determinasse. Essa é a única verdade.
A rigor, a Justiça deveria mandar devolver aos brasileiros o que foi
cobrado a mais nos últimos anos, um valor de cerca de R$ 7 bilhões. Mas
isso já é pedir demais ao Leviatã perdulário e insaciável.
Aliás,
nem Paulo Skaf, em recente pronunciamento, lembrou o "esquecimento" de
Dilma Rousseff, de creditar à FIESP a pressão pela redução do preço da
energia elétrica. Por que será? Como o capitão da indústria paulista
foi, em 2010, candidato ao governo de São Paulo pelo PSB, um partido
dito socialista - como é também o PT de Dilma -, está explicado por que
até os empresários hoje se renderam ao petralhismo e à sua principal
cria, o “fascismo gay”.
Antes
do início da redução de energia elétrica em nossas contas, já recebemos
de presente o aumento do preço dos combustíveis. Isso prova que quando o
governo dá alguma coisa com sua mão de vaca, rapidamente apanha tudo de
volta com sua mão de gato.
De
mentira em mentira, Dilma Rousseff está pavimentando firmemente sua
estrada para a reeleição. Ah! Qual será a próxima mentira de Dilma
Rousseff?
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