Tábua de salvação – A imprensa nacional noticiou que a presidente Dilma Rousseffrecebeu em palácio líderes do PMDB, que foram ao encontro para expor as queixas dos integrantes do maior partido da base aliada, mas a história é bem diferente. Não partiu dos peemedebistas a iniciativa de buscar um acordo com o governo, mas, sim, da própria presidente.
Preocupada com intifada que ganhou força na base aliada, que somente na Câmara conta com 423 deputados, nem todos fiéis, Dilma pediu socorro ao vice-presidente Michel Temer, comandante licenciado do PMDB, para conter a rebelião que começou a crescer.
Pessoa muito próxima a Temer revelou ao ucho.info que a situação política de Dilma Rousseff alcançou contorno de extrema dificuldade nos últimos dias, em especial depois da votação da MP dos Portos e da derrubada da MP que fixava a redução da tarifa de energia elétrica.
Para manter o seu projeto de reeleição, Dilma terá de fazer concessões, o que a tornará ainda mais dependente de uma legenda repleta de profissionais da política que fazem do mandato uma senha de acesso ao clube privado de negócios em que se transformou o parlamento.
Caso queira seguir com seus planos, Dilma terá de ser obediente ao PMDB e não protagonizar qualquer movimento brusco até 2014. Do contrário, prevalecendo seu comportamento totalitarista, a presidente terá sérios problemas pela frente, o que facilitaria o caminho sinistro do lobista fugitivo Lula em seu retorno ao Palácio do Planalto.
Lula insiste em dizer que trabalha pela reeleição de sua sucessora, mas na realidade vem se esforçando para viabilizar-se como candidato. E os últimos acontecimentos são prova maior desse movimento típico de quem tem duas faces. Ou será que alguém acredita que o imbróglio envolvendo o Bolsa Família foi um mero equívoco da Caixa Econômica Federal?
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