Pais entregaram 4.500 reais para o bando, mas quadrilha não se contentou com quantia e disparou contra criança; mãe disse que ele pediu para não morrer
Menino foi levado para hospital, mas já chegou sem vida ao local; até agora, nenhum suspeito foi identificado(Thinkstock)
Uma criança de cinco anos morreu baleada na madrugada desta sexta-feira durante um assalto a uma casa na Zona Leste de São Paulo. Segundo a polícia, a criança foi executada porque os bandidos não ficaram satisfeitos com a quantia entregue pela família, de origem boliviana, que morava na casa. No local, estavam a criança, os pais e mais seis parentes.
O crime ocorreu por volta de 0h30. Segundo a Polícia Militar, a casa, localizada na Vila Bela, foi invadida um grupo de seis criminosos. Cinco deles estavam encapuzados.
O casal de bolivianos, que trabalhava em um ateliê de costura na capital paulista, entregou 3.500 reais para os criminosos, que exigiram mais. Um dos parentes entregou mais 1.000 reais, mas os criminosos exigiram ainda mais, e passaram a ameaçar o filho do casal, Bryan Yanarico Capch, de 5 anos, que chorava bastante, segundo a polícia. Em determinado momento, quando a família repetiu mais uma vez que não tinha mais dinheiro, um dos criminosos atirou contra a criança. O tiro acertou a cabeça.
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Em entrevista ao Primeiro Jornal, da Rede Bandeirantes, a mãe do garoto disse que o filho pediu para não morrer. “Eu estava com meu filho no colo. Ele estava chorando e dizia: ‘não me mate, eu não vou gritar, eu não quero morrer’”, afirmou. Segundo ela, os criminosos não entendiam o que o menino dizia.
Bryan foi levado para um hospital na Zona Leste, mas chegou ao local sem vida. O crime foi registrado no 49º Distrito Policial, em São Mateus. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.
(Com Estadão Conteúdo)
Crimes que assustaram o país
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Caso Yoki: ciúmes e morte
Na noite do dia 20 de maio, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, foi vítima de um crime que chamou a atenção de todo o Brasil. Diretor executivo da Yoki, uma gigante do setor de alimentos, ele foi morto e esquartejado pela própria mulher, a bacharel em direto Elize Kitano Matsunaga, 38, no apartamento onde moravam em São Paulo. A viúva confessou o assassinato e disse que vinha sendo traída, agredida e humilhada por Marcos. O casal se conheceu quando Elize trabalhava como garota de programa. Juntos, tiveram aulas de tiro e mantinham em casa um arsenal de armas. Com uma delas Elize deu um tiro em Marcos e depois o esquartejou. Colocou o corpo do marido em três malas e as espalhou pela cidade. Elize, que afirma ter agido sozinha, está presa. Em janeiro, a Justiça decide se ela vai a júri popular pelo crime.
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