28 de maio de 2013, em Política Externa, Relações Internacionais, por Guilherme Poggio
Dentre as ações mencionadas, foi sugerida a expulsão da Venezuela do Mercosul, intensificação da campanha contra turismo na Venezuela e fechamento da fronteira
Brasília – Os deputados membros das comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) e de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA), cobraram uma solução para os assaltos e extorsões sofridos por turistas brasileiros na Venezuela. O tema foi debatido nesta terça-feira, 28, em audiência conjunta na Câmara dos Deputados.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, deverá receber um grupo de parlamentares na próxima semana para discutir o assunto. Além disso, os deputados também reivindicaram melhorias na infraestrutura dos consulados brasileiros naquele país para o atendimento dos cidadãos brasileiros residentes e em trânsito. Atualmente, 17 mil brasileiros residem na Venezuela.
Nelson Marquezelli (PTB-SP) defendeu o congelamento das relações bilaterais enquanto o problema persistir. Na sua avaliação, “a Câmara dos Deputados deve segurar todo e qualquer projeto que trate de cooperação com a Venezuela e, caso não haja disposição do governo venezuelano em adotar providências que ponham fim às extorsões, assaltos e humilhações contra os brasileiros, podemos até estudar a expulsão da Venezuela do Mercosul”.
Turismo
Os deputados também prometeram intensificar as campanhas contra o turismo brasileiro na Venezuela. Agências de turismo de Roraima já não comercializam pacotes para o país vizinho.
Édio Lopes (PMDB-RR) revelou que “o Brasil deixou de importar calcário da Venezuela porque os caminhoneiros não davam conta de pagar propina à Guarda Nacional. Enquanto isso, o Itamaraty mantém uma postura extremamente débil”.
Autor do requerimento para a audiência, o deputado Francisco Praciano (PT-AM), reconheceu a gravidade da situação e não descartou defender o fechamento da fronteira entre os dois países. “O assunto diz respeito à defesa nacional e os riscos são cada vez maiores”, afirmou.
FONTE/FOTO:Assessoria de Comunicação da CREDN
VEJA TAMBÉM:
Nenhum comentário:
Postar um comentário